Sônia, uma mulher corajosa que há três anos vive aprisionada em um relacionamento abusivo, sendo vítima das constantes agressões de seu marido. Em meio a uma noite sombria, movida por uma força interior inabalável, ela decide fugir enquanto seu mari...
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Na manhã seguinte, acordei com dor de cabeça. Levantei, dei um banho em minha filha antes de amamentá-la e passei um pouco de perfume nela antes de tomar banho e escovar meus cabelos para me preparar para o trabalho.
Quando estava terminando de me arrumar, a porta foi aberta e Olívia não parecia nem um pouco contente.
Olívia: Sinto muito, Clara acabou de dizer que não vai poder ficar com Perséfone hoje porque a vó dela está doente, então ela vai ter que ir para o hospital com a vó. Eu olhei para Perséfone, que ainda estava deitada na cama, antes de olhar para o rosto de Olívia.
Sônia: O que vamos fazer agora? Eu levantei as mãos e coloquei sobre a boca porque não fazia ideia do que fazer. Não sei o que vamos fazer, não posso levar minha filha para a empresa.
Olívia: Essa é a única opção que temos. Você não pode perder um emprego, nem se dar ao luxo de faltar. Eu sei que seu chefe vai entender, e é melhor que ela esteja com você. Vamos arrumar uma bolsa e encontrar uma maneira de cuidar dela. Eu olhei para Perséfone mais uma vez, minha filha ainda estava dormindo tranquilamente, como se nada no mundo pudesse atrapalhar seu sono de beleza.
Eu sabia que seria minha única opção, então encontrei uma bolsa pequena e comecei a preparar tudo o que podia levar para ela. Não sei como, mas Brendon foi quem preparou uma bolsa pequena para ela quando nasceu, mas foi só isso. Depois ele começou a dizer que minha filha era apenas uma praga que estava atrapalhando sua vida.
Neguei com a cabeça, balançando-a de um lado para o outro, porque não queria me lembrar de coisas ruins agora. Com a ajuda de Olívia, que levou a bolsa, eu agarrei minha filha com um pouco de força no braço, com fraldas a mais para ter certeza de que ela ficaria bem.
Claro que fiquei um pouco assustada, pois não fazia ideia do que iria acontecer a partir de agora por causa dela. Clara era a única pessoa que eu poderia ter contado para cuidar da minha filha, mas entendi o fato de que a avó dela estava doente e que ela não poderia ficar com Perséfone hoje.
Eu estava ansiosa, mas depois do café da manhã e durante todo o caminho até a empresa, minha filha não deu nenhum trabalho. Porém, parecia que ela tinha uma chama que chamava a atenção de todos. Todos olharam para mim com um pouco de ansiedade e nervosismo.
Eu não fazia ideia do que meu chefe iria dizer, e Olívia também parecia preocupada quando chegamos na presidência, e Atena olhou para mim com um pouco de preocupação.
Atena: Por que vocês trouxeram uma criança? - Ela perguntou, ainda preocupada, mas olhou para minha filha e tocou em seu rostinho com cuidado.
Olívia: Clara, a babá teve que ir para o hospital junto com a avó, então não tinha ninguém para ficar com Perséfone. Atena levantou a mão e a colocou sobre a boca, pois não fazia ideia do que poderia fazer. Então, sentei em meu lugar com minha filha no colo.
