Capítulo -2- Olívia.

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Eu perdi a noção de quanto tempo acabei ficando acordada e acabei adormecendo

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Eu perdi a noção de quanto tempo acabei ficando acordada e acabei adormecendo. Acordei com um ônibus parando em algum lugar, então olhei para minha filha, vendo que ela estava adormecida. Aproveitei que estava em dois bancos e deitei ela perto da janela, onde eu poderia trocar a fralda e dar a mamadeira.

Olhei pela janela, vendo que estávamos em uma rodoviária, mas pela placa, não estávamos em Atlanta. Iria demorar um pouco para chegar, quase uma ou duas horas, e a minha viagem foi mais tranquila. Aquela moça ainda me trouxe mais alguns doces antes de ir embora, junto com sua família.

Eu sei que estava vivendo à base de doces e água, mas ainda assim era melhor do que não ter comida nenhuma para comer, já que era isso que passava comigo quando eu estava morando com Brandon.

Os hematomas do meu rosto já começavam a desaparecer, mas ainda estavam um pouco doloridos. Só restavam algumas manchas no meu rosto, de agressões, o que me deixava ainda envergonhada, porque eu podia sentir o olhar das pessoas em mim, com pena.

Eu estava tão cansada que acabei adormecendo a maior parte da viagem e só acordava há poucas horas para cuidar da minha filha. Perséfone não me dava nenhum tipo de trabalho, pois ela dormia muito tempo, por ser recém-nascida.

Olhei para minha filha mais uma vez, pegando-a no colo e dando o meu seio para que ela pudesse mamar. Claro que olhei ainda ao redor, para ter certeza de que ninguém me observaria.

Algumas pessoas desceram para ir aos banheiros, e claro que eu estava muito apertada, então respirei fundo, ficando ali sentada durante mais um tempo, até que o motorista se aproximou.

Motorista: "Moça, eu sei que está sozinha, cuidando de uma criança, mas eu sei que também quer ir ao banheiro. Eu vou ficar com a menina aqui, e você vai no banheiro do ônibus mesmo." Eu olhei para Perséfone mais uma vez, porque tinha medo de que alguma coisa pudesse acontecer. "Nada vai acontecer com ela, eu prometo!"

Afirmei com a cabeça, entreguei Perséfone em seus braços, antes de ir ao banheiro, e nunca fiquei tão desesperada na minha vida por fazer xixi o mais rápido que podia, antes de correr para o lado de fora. Ele ainda estava parado ali, com ela no colo, antes de me entregá-la.

Sônia: "Obrigado!" - ele afirmou com a cabeça e foi para a parte da frente. Deitei Perséfone mais uma vez, o mais confortável possível, antes de pegar os meus doces e comer um pouco, tomando o restante da água. Teria que aguentar até que eu pudesse chegar a Atlanta.

Meu corpo ainda estava muito dolorido, mas eu tentei me deitar o mais confortável que podia, junto com a minha filha, antes de suspirar e fechar os meus olhos.

Eu sabia que não podia dormir, porque estava muito cansada, então apenas fechei os meus olhos para tentar descansar. Pelo menos assim, eu poderia cuidar da minha filha.

Motorista: "Moça! Acorde!" Eu acordei quase assustada, quando ele levantou as duas mãos em rendição, para ver que não havia me feito nada. "Eu sinto muito que tenha te assustado, mas nós acabamos de chegar em Atlanta. Todos já desceram do ônibus."

O CEO Que Me AmavaWhere stories live. Discover now