O Nascimento dos Dragões

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Os sons dos rugidos de três dragões lhe fora como um banho refrescante em meio ao calor inquieto.

Polirys não sabia fazer mais nada além de respirar fundo e sorrir levemente em meio às lágrimas. Nem mesmo q8ando Viserra simplesmente saltou e correu para fora sabia o que fazer.

Eles chegaram.

Eles chegaram.

Maegor veio para ela.

E ele não era o único, pensou ao que uma contração muito mais forte se fez presente e a atacou.

"ARGHH..."

Mal lhe dando tempo de se sentar ou pensar em algo, a sensação de algo quente e grosso escorreu por suas pernas.

Não era água. Não a muito tempo.

" não... não... não..."

Infelizmente parecia que seu próprio filho era incapaz de lhe ouvir.

Polirys precisou ir mais para trás. Trás. Uma garantia de por uma distância em seus algozes. Ela ainda era capaz de ouvir o metal, o tilintar do aço e o som fugaz da espada cortando o ar.

Ela estava dando a luz.

Em uma maldita caverna no meio do nada, enquanto seu marido lutava a fora para tentar salva-la.

Em seu íntimo, só poderia jurar nunca mais ler tanto romances fantasiosos.

"Ahhh..."

Outra veio, e em menos de um minuto outra se seguiu. E então outra, e outra.

Ela não tinha chances de respirar ou mesmo descansar. Algo pressionava e a atacava suas aberturas .

"Pelos Deuses...."

Ela gritou. E parecia que algo além do aço e eco dos Dragões ressou. Como se um trovão provasse o clamor dos deuses por suas palavras.

Ela estava exausta, tão suada e sangrenta como nunca antes. E tudo o que mais desejava era o socorro de sua família.

“Agh!” Gritou quando outra corrente de sangue começou a escorrer por suas pernas, manchando os lençóis sob suas pernas de vermelho. 

E por algo dentro de si, sabia que estava na hora. Algo dentro de si gritava; empurre... empurre...

Isso criança, vá... prove sua força, o sangue que corre quente em suas veias.

Prova sua força...

Empurre...

A dor era intensa que poderia jurar ter ouvido sua garganta rachar com seus gritos. E ainda assim tinha forças o suficiente para continuar.

Empurre....

Vamos... isso... empurre, criança.

Força... força....

"ARGHH..."

Ela precisou abrir mais suas pernas, arreganhar-se no chão enquanto sentia algo lhe rasgar.

O medo era intenso, a dor, o sangue....

Como sua mãe fez isso quatro vezes?

Como Visenya fez isso três vezes?

Porque ela aceitou fazer isso?

Pareceu por um momento que tudo havia escurecido. Que qualquer luz existente havia sido retirada do mundo. E isso do apavorou mais seu coração, que com o instinto que começará a existir, colocava suas mãos entre as pernas sentindo algo duro a sair.

Sangue do ConquistadorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora