Reis e Rainhas

36 3 0
                                    

4.830 palavras de puro... Livro. Kkkk

Aqui está uma parte de Jaehaerys e Alyssane como rei e rainha de Westeros. Acham que estão indo bem? Bem que dizem né; Sorte no dinheiro, azar no amor. Neste caso, é uma coroa.

Realmente acho que os Targaryen se condenaram desde o início, o que pensam sobre? E oh, céus, como estou ansiosa para ir para o segundo Ato. Vocês com certeza também surtarão com tudo que estou fazendo, mal posso esperar.

Que assim seja, boa leitura.

Bjs...

____________________________________

Um Ano após o desaparecimento da Princesa Rhaena Targaryen, o rei deu sua declaração de morte. Uma pira foi criada e esculpida com seu rosto, e queimada por Vermithor, mas nunca houve um corpo.

Neste meio tempo, a rainha já havia dado a luz a uma segunda criança, saudável; o príncipe Aemon Targaryen, com pele leitosamente clara e cabelos prateados brilhantes, com olhos ametistas profundos.

E em 57 DC, Jaehaerys e sua rainha tiveram causa de júbilo mais uma vez, quando os deuses os abençoaram com mais um filho, um terceiro, o príncipe Baelon, foi o nome escolhido Em homenagem a um dos senhores Targaryen que haviam regido Pedra do Dragão antes da Conquista, também ele um segundo filho.

Ainda que menor que o irmão Aemon ao nascer, o novo bebê era mais barulhento e esfomeado, e suas amas de leite reclamavam que nunca tinham visto uma criança sugar com tanta força. Apenas dois dias antes de ele nascer, os corvos brancos haviam voado da Cidadela para anunciar a chegada da primavera, então Baelon foi chamado imediatamente de Príncipe da Primavera.

O príncipe Aemon tinha dois anos quando seu irmão nasceu, e a princesa Daenerys, quatro. Os dois eram muito diferentes. A princesa era uma criança animada e risonha que passava dias e noites correndo pela Fortaleza Vermelha, “voando” para todo canto em um dragão de cabo de vassoura que tinha se tornado seu brinquedo preferido. Suja de lama e mato, ela era um suplício tanto para a mãe quanto para as criadas, pois elas viviam perdendo-a de vista. O príncipe Aemon, por sua vez, era um menino muito sério, cauteloso, atento e obediente. Embora ainda não
soubesse ler, adorava que lessem para ele, e a rainha Alysanne, rindo, costumava dizer que as primeiras palavras dele tinham sido “Por quê?”.

Conforme as crianças cresciam, o grande meistre Benifer as observava atentamente. As feridas causadas pela inimizade entre os filhos do
Conquistador, Aenys e Maegor, continuavam vívidas na mente de muitos dos senhores mais velhos, e Benifer receava que os dois meninos pudessem também se voltar um contra o outro e banhar o reino em sangue. Ele não precisava ter se preocupado. Salvo gêmeos, talvez, não havia irmãos mais próximos que os filhos de Jaehaerys Targaryen. Desde que tinha idade para andar, Baelon seguia o irmão Aemon por todas as partes e tentava ao máximo imitá-lo em tudo. Quando Aemon recebeu sua primeira espada de madeira para começar o treinamento nas armas, Baelon foi considerado jovem demais para participar também, mas isso não o impediu. Ele fez sua
própria espada com um graveto e correu para o pátio mesmo assim para começar a atacar o irmão, restando ao impotente mestre de armas dar gargalhadas.

Desde então, Baelon ia para todos os lados com seu graveto-espada, inclusive para a cama, para desespero da mãe e das criadas. Benifer
observou que, a princípio, o príncipe Aemon era tímido perto dos dragões, mas não Baelon, que supostamente teria batido no focinho de Balerion quando entrou no Fosso dos Dragões pela primeira vez.

" Aquele ali é valente ou maluco." comentou o velho Sam Amargo, e a partir daquele dia o Príncipe da Primavera se tornou conhecido também como Baelon, o Valente.

Sangue do ConquistadorWhere stories live. Discover now