Forças e a Proteção dos Deuses

32 2 4
                                    

Curto? Sim... Mas calma. Estou com um sério problema para desenvolver o nascimento da Polirys e por isso fiz uma alteração de planos, mas calma!!!

Visenya já está chegando para proteger suas proles e botar esses vermes em seus devidos lugares!!!!

Se tiverem ideias para essa cena, principalmente entre o aparecimento dos Blackfyre, POR FAVOR ME MANDEM...

Seja no direct, nos comentários ou sei lá, um áudio, mas mandem!

Bjs...

___________________________

Visenya não sentir seus pés tocando no chão. Passando direto entre os corredores, lordes e ladies tentando conquistar sua atenção.

Em seu íntimo Vhagar já correspondia por seu vínculo e se aproximava do castelo. Ela estava pronta. Mais do que pronta, mas a sensação de queima e ansiedade gravitavam ao seu redor, deixando claro sua necessidade de se apressar.

Se apresse...

Se apresse....

A cota de malha batia contra o metal e o aço Valiriano, fazendo o som ecoar pelos corredores, muitos que a vissem, lembrariam de anos antes, em meio a sua conquista; A Rainha Conquistadora voltou.

O sangue esquentou...

Bombeando em seu ouvido.

Vamos...

Vamos....

Darksister balançava em seu quadril, tão certa de sua necessidade quanto de sua afidez, mas foi somente quando estava fora do Castelo e já se aproximando de Vhagar, que sentiu-se completa e pronta.

Agora, só precisava pegar seus filhos.

****

Santidade, nos momentos em que a vida parece não fazer sentido, ajuda-me a confiar em Ti. 

Tua Palavra diz para confiar em Ti de todo o coração e não me apoiar no meu próprio entendimento. 

Ajude minha incredulidade nas épocas da vida em que simplesmente não consigo ver o que está à minha frente.

Ajude-me a segurar Sua mão imutável e fortalecer minha fé por meio de Sua doutrina.

Enquanto aguardo pacientemente a Tua vinda gloriosa, ajuda-me a permanecer fiel para completar a obra para a qual Tu me chamaste. 

Este mundo está cheio de dor e escuridão até que você retorne, Pai. 

Ajude-me a brilhar a luz do Seu amor e graça no mundo. 

Ela se sentiu tonta e com calor, quando recuperou totalmente a consciência, tudo o que aconteceu voltou para ela rapidamente. Se sentou rápido demais e sua visão turvou, uma dor latejava em sua têmpora e seu lado esquerdo queimava. Mas nada parecia pior do que as pontadas em seu ventre.

Logo havia gritos loucos ecoando pela caverna. O sangue seco em sua pele coçava e causava um formigamento quente.

A caverna dava eco aos seus gritos, os transformando em rugidos grotescos e horripilantes.

Eles estavam presos entre as cavernas rochosas, que só pela formatura, poderiam ser identificadas como de Braavos.

Como poderiam ter chegado tão longe?

Não havia tanto o que pudesse os proteger. Viserra afirmava sentir o vínculo com seu dragão melhor, mas ainda tinha dificuldade, Polirys estava em trabalho de parto avançado e a pouco mais de uma, ou três horas de cavalgada se tivessem sorte, estavam seus sequestradores.

Ela orou aos céus, aos deuses, ao seu marido.

Ecoando em sua mente e frases interrompidas pelas dores, seu desejo e intenção para se proteger e aqueles ao seu redor.

"Por favor...  Por favor... Não nos deixe morrer... Não nos permita morrer..."

Sua força e mente estavam graça o suficiente e como poderia pensar em algo além disso? Se sua própria fraqueza?

Ela não era uma conquistadora como Visenya Blackfyre, também não era uma boa lutadora ou líder. Pensar o contrário era uma ilusão ridícula...

Pensar que poderia suportar o peso de um reino como Valíria, era uma tolice. Talvez estivessem certos, seus irmãos... Eles poderiam ter razão.

Ela não foi preparada e ensinada a ser uma rainha, simplesmente acabou em meio a uma grande situação que lhe proporcionou isso como um presente.

Um presente embrulhado em meio a prejuízo e preocupações.

Quando mais uma contração chegou, Polirys se encolheu e pressionou-se contra a barriga, sentindo seu corpo todo tensionar e sofrer os espasmos dolorosos como nenhum antes.

Oh deuses....

Céus....

Levantando-se, pois parecia inútil estar deitada ou sentada, nenhuma posição era cabível ou confortável, tentou andar, mesmo com o rastro de sangue ao redor.

Viserra estava um tanto perdida, a pobre menina, nunca tendo presenciado o nascimento de alguém em primeira mão.

Havia uma grande diferença entre a morte e o nascimento. A dor por um ferimento de espada e a dor avassaladora de um parto.

Eram opostos gritantes do qual nunca precisou fazer uma comparação.

"Arghhhh..."

Seu corpo tensionou de novo e seguiu para a frente sem um apoio forte, a deixando cair de joelhos enquanto lágrimas grossas escorriam por seu rosto.

Por favor...

Por favor...

Não posso fazer isso sozinha.

Não consigo fazer isso sem ele...

Os deuses Valirianos pareciam ter ouvido suas preces, ou talvez fosse os demônios existentes no mundo. Pois ao mesmo tempo em que ouviu o som de um rugido alto e esclarecedor atingir e tremer as rochas compunham o seu esconderijo, ouviu os gritos e reclamações de aço e homens se aproximando da caverna com o que parecia fúria em seu tom.

Que os deuses os protejam....

Sangue do ConquistadorWhere stories live. Discover now