Dia de Nome de uma Rainha

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( Esse capítulo foi realmente grande kkkk, espero que realmente gostem. O que estão achando da história?)

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Visenya era uma rainha de título e direito próprio, isso era claro a todos, desde as pequenas crianças aos anciões mais velhos.

Seus filhos a seguiriam da mesma forma, então era notável que em seu dia de nome, a fanfarra fosse ainda maior do que a do príncipe.

As ruas haviam se enchido cedo, com uma trilha sendo feita com flores, presentes e oferendas. Desde tecidos, tapeçarias bordadas pelos velhos artesoes a jóias feito de madeira, couro e vidro.

As flores mais bonitas foram unidas e as outros despedaçadas com as pétalas formando o caminho para os cavalos.

Quando então, três horas após o nascer do sol, a rainha apareceu a cavalo, na frente de vinte e cinco soldados montados, e seus filhos logo atrás, Príncipe Maegor em seu cavalo, não um pônei, mas sim um cavalo adequado ao herdeiro do reino.

O corcel tem uma pelagem sólida no corpo, amarronzada, e a ausência de cor branca acima dos curvilhões e do joelhos. Tal tipo era bem versátil e conhecido por sua capacidade de suportar o clima de qualquer época do ano e qualquer tipo de terreno.

A rainha tinha um igual, e o pequeno príncipe Rhaegar, montado em um pônei junto a Melione como sua cuidadora, provavelmente também teria um em seu futuro.

O passeio foi repleto de gritos e agradecimentos à rainha. A mulher ainda pegou uma pequena criança, que segurava uma espada de madeira e tinha uma faixa mal cuidada ao redor do olho direito, a marca queimada em sua bochecha deixava claro ser uma das que foram liberadas da escravidão, Visenya a pegou em seu cavalo e cavalgou com ela até o final da trilha antes de seguir ao templo.

" Qual seu nome querida?"

" Mamãe está me chamando de Lytzi, minha rainha." Disse ela em dothraki.

" Um belo nome. Quer ser uma guerreira, sim?"

" Sim, sim senhora. Quero ser uma muito boa, igual você!"

A rainha sorriu vendo a determinação em seu olhar. Uma criança tão pequena e já tão ferida.

" Então deve treinar bastante e comer bem, sim?!"

" Sim senhora."

Confirmou antes de correr para sua mãe na entrada do templo. Visenya os observou bem antes de entrar para prestar suas orações aos deuses valirianos, pedindo que a guiassem pelo caminho e a ajudassem em seu futuro.

Ao voltarem para o palácio, um café da manhã leve já estava sendo servido. Bolo e pão de limão, massa de morango, torta de maçãs e chá de jasmim, vinho aguado e também pasta de romã.

A família comeu confortavelmente, conversando sobre os planos para o dia e a noite. Haveria um jantar, tanto para o alto escalão dentro do palácio, quanto para o povo.

Enquanto no aniversário do herdeiro, oito e dez ovelhas foram abatidas para alimentar o povo e fazer cobertores de lã e peles para roupas. Na ocasião de sua rainha foram ao total trinta ovelhas e dez porcos abatidos, e a mesma quantidade de barril de vinhos foi distribuído ao povo.

Presentes chegavam ao Castelo do Dragão a cada momento, desde roupas dos melhores tecidos de Myr, a armaduras feitas pelos ferreiros de cada uma das cidades.

Espadas, adagas e até martelos vinham, baús entalhados e adornados em metais, vidros tingidos e couro era uma verdadeira beleza.

Maegor, que para o dia havia vestido um gibão acolchoado avermelhado com bordados em forma de ondulações para representar o fogo dos dragões, calças pretas de lã, com cinto preto de couro e botas macias negras como o breu, presenteou sua mãe em três momentos do dia.

Sangue do ConquistadorWhere stories live. Discover now