Herdeiro do Seu Herdeiro

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Não demorou nem mesmo quatro luas após o casamento, para que o mal-estar de Polirys fosse confirmado como gravidez.

E no entanto, o anúncio não trouxe só felicidades. A ocasião não foi festiva.

Como realeza, não era incomum haver ataques contra eles, mesmo com dragões e a selvageria com as espadas que possuíam.

Todos dentro do castelo, em sua maioria, eram fiéis e devotos a família Blackfyre Targaryen, principalmente apoiados pela crença de serem agraciado pelos deuses.

E no entanto alguém os traiu.

Um cozinheiro permitiu a entrada de um assassino contratado, que matou três guardas e se apossou de uma das suas armaduras.

Embora delicada e gentil, A Princesa Consorte era observativa, assim como o segundo e terceiro filho da rainha. E quando um homem de armadura, sem capacete, desconhecido por todos eles, se aproximou entrando no jardim de inverno da rainha sem autorização, sabendo que nem mesmo a Guarda do Dragão é permitido lá, sabiam que havia algo de errado.

Rhaegar não estava com sua espada, mas como era necessário para todos, tinha duas adagas escondidas e uma faca em seu cinto.

Viserra tinha uma pequena adaga estilo dornes e Polirys, a pedido do marido, e exigência da rainha, também carregava uma, embora ainda estivesse aprendendo sobre como manejá-la.

O homem não respondeu ao questionamento do príncipe, e nem mostrou excitação em sua trilha quando todos os três se levantaram. A futura rainha então percebeu que isso deveria ser um ataque, e puxou seu bom irmão e irmã para trás enquanto tentavam dar mais distância entre eles e o homem.

Não funcionou, e quando o desconhecido correu para frente atacando, com um martelo ao invés de uma espada, Rhaegar reagiu institivamente sacando sua faca.

O menino poderia ter ido para a gurrra, mas a verdade era que não tinha muita experiência em lutas de verdade. Tirando a surra que levou da rainha mãe. Ainda assim se esforçou. E o som de seu braço quebrando com o impacto da arma atingindo seu braço foi assustador.

Polirys empurrou Viserra para trás dela a indicando para fugir, se havia alguém que poderia sair dali sem ser vista, era a menina, mesmo que precisasse passar pelo homem para chegar a entrada.

E assim se provou. Segundos depois, ninguém mais poderia a ver ou ouvir. Rhaegar ainda se levantou, tentando impedir o homem de matá-lo de uma vez e de passar para a esposa de seu irmão.

Receber uma martelada em sua perna causou um grito ensurdecedor, não, pior estaria por acontecer se a princesa não tivesse reagido.

O homem estava levantando a arma para atingir o príncipe na cabeça quando Lady Mantaryan não tivesse pegado uma acha-d'armas. Que estava grudada a uma das estátuas de pedras de homens dragões. Uma referência aos dragonlords de Valíria.

Era de aço e ferro. E embora pesasse mais do que sua própria pessoa, a mulher o pegou e o jogou com a ponta em direção ao homem.

Embora não tenha acertado,o distraiu de dar um destino final ao príncipe, e embora o homem viesse para ela então, pegando sem muita luta a arma que a protegia, foi tempo o suficiente para que barulho fosse feito fora do jardim.

O homem não falava a língua comum, e também estava claro que não era Valiriano clássico ou bastardo ou das cidades, mas ela poderia jurar entender como a Língua dos Antigos Homens. 

Sua distração foi tempo o suficiente para ele a atravessar e a fazer de refém. Com sua martelo atravessando mercado do seu corpo na frente, e a outra mão segurando uma faca contra seu pescoço.

Sangue do ConquistadorWhere stories live. Discover now