Chamas Gêmeas

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Sim, sim. Eu sei, vocês querem me matar. Me perdoem, mas meu notebook resolveu que não aceitaria mais nenhuma nova atualização e meu celular estava sobrecarregado porque tive que ficar trabalhando por ele. Mesmo com tudo salvar, trazer para cá era uma grande luta, mas juro que logo as normaliza.

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O dia do jovem casal real começou suavemente, no início da manhã, enquanto eles caminhavam pela Garra do Corvo e partiam para explorar as paisagens e sons ao redor. O ar frio beliscava seus narizes e bochechas, mas eles riam e davam as mãos enquanto vagavam pela região.

“Nunca vi nada assim”, disse Polirys, com os olhos percorrendo os charmosos chalés e lojas. “É tão diferente de dentro dos Portões Negros. Mas.. é lindo à sua maneira. E há algo mágico em estar aqui com você."

" Isso com certeza não irei negar."

Disse Maegor, entrelaçando suas mãos e beijando gentilmente entre os nós dos seus dedos da mão direita.

Eles pararam em uma padaria e escolheram alguns doces, mastigando-os enquanto caminhavam. Ao passarem por um grupo de soldados, Maegor agarrou a mão de Anne e puxou-a para perto, fingindo admirar uma vitrine. Os soldados olharam para eles por alguns momentos com certas... desconfiança, mas acabaram seguindo em frente e continuaram fingindo não os ver.

" Sua mãe provavelmente não ficará satisfeita quando souber que ameaçou os soldados para fingirem e nos deixarem."

" Ela me conhece bem o suficiente para saber que seria isso ou atravessar minha espada entre eles. Mas não vamos deixar que ele estrague o nosso dia. Só teremos que ser um pouco mais cuidadosos."

Maegor levou sua esposa até a taverna mais limpa que poderia encontrar, pois com certeza não gostaria de a ver entre ratos e bandidos perigosos. Não que houvesse muitos também, os soldados estacionados na cidade faziam bem seus serviços, mas nem tudo era responsabilidade deles, e sim da própria consciência do povo.

Almoçaram tranquilamente, saboreando a companhia um do outro e a comida deliciosa. E Maegor presenteou sua esposa com histórias de sua juventude durante a recriação de Nova Valíria, e Polirys contou-lhe um pouco sobre sua própria educação para dentro dos portões negros, embora fosse principalmente sobre sua dama de companhia e sua empregada favorita.

Após o almoço, eles passearam pela cidade, parando em diversas lojas e barracas, até meo encontraram um artista de rua que tocava uma música em seu alaúde enquanto Polirys dançava ao redor animadamente ao lembrar do som de sua infância ao lado das crianças dos servos ou poucos nobres próximos, para deleite da pequena multidão que se reunia.

Naquele momento, ela sentiu que nada mais no mundo importava. Eram só ela e Maegor. 

Seguindo para fora, passaram por outras barracas e pequenas tendas culinárias. O jovem príncipe

conduziu sua esposa a uma movimentada barraca.

Polirys olhou com apreensão para o prato marrom que parecia uma salsicha gorda quebradiça.

"O que é isso?" ela questionou duvidosa, enrugando o nariz com a visão desconhecida.

"É um prato tradicional, feito pelos descendentes dos primeiros homens, antes da queda de valeria e eles fugirem para westeros, se chama Haggis," respondeu com um sorriso. "Você vai adorar, eu prometo."

Embora duvidosa, deu uma pequena mordida hesitante e mastigou lentamente. Seus olhos se arregalaram de surpresa quando ela provou os sabores saborosos.

Sangue do ConquistadorWhere stories live. Discover now