Sangue de Sangue. Vermelho tú és.

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A xícara sangra vermelho
O estátua chora em frio
A floresta chora vinho no meio da neve.


Mellione servia a rainha conquistadora desde quando era só uma menina. Com sua habilidade, sua importância era alta e sua posição na corte também.

Belas roupas, boa comida e sem nunca ter a chance de ser prejudicada. E em troca, garantiria que qualquer visão significativa e em relação ao reino seria relatada a rainha e seu herdeiro.

E no entanto, o Príncipe Maegor não estaria lá, usando seu dragão para voar até Pentos, onde ouve um sussuro do paradeiro da princesa Consorte.

Sabão que isso não parecia verdadeiro, e muito provavelmente alguns campos serão queimados por tentarem enganar a família real.

E assim, quando sentiu a pressão atrás de seus olhos e a dor latente já reconhecedora, no meio de uma reunião do Conselho Carmesim, olhou diretamente para sua rainha, por todo o resto da reunião.

" Fora."

A mulher declarou, alto e franco, sem espaços a outras medidas, e todos imediatamente se curvaram e seguiram pela porta.

" O que viu?"

A maioria das pessoas poderiam pensar que as visões eram uma versão simples e clara do futuro, mas não. O mundo em que viviam mudava constantemente graças as nossas decisões diárias, e assim alterava sua percepção.

Suas visões eram carregadas de enigmas e segredos que precisava decifrar com cuidado para não cometer catástrofes.

" Eu sei onde a princesa está."

O sangue pinga vermelho
O rugido que alcança a alma
O carretel continua a tecer...
Sangue....

Polirys ficou consciente. Embora isso doesse.

Viserra já havia soltado suas amarras e embora a mulher tenha mandado a menina ir, seguir e conseguir ajuda, ela se recusou.

Homens iam e vinham, com facões, espadas e punhais em mãos, claramente conscientes e tentando os deixar amedrontados. O que estaria no fundo, embora não afirmasse isso mais em voz alta.

Sua maior preocupação era seu filho. Seu lindo bebê que não parava de se mexer e parecia desesperado, mas ao mesmo tempo vivo, o que ela agradecia, embora soltasse lágrimas de dor em meio a todo o alívio.

Estava vivo.

Vivo.

E ao máximo tentavam manter assim. Ela não poderia se mover muito, mas Viserra poderia, e a garota era todo os seus olhos e ouvidos para fora dali.

Estavam em um tipo de acampamento de guerra, ou o que os homens acreditavam ser um. Ficava em terras de chão flaqueado por terra batida, folhas caídas e pedras .

As área ao redor era extensa, mas muito além havia inúmeras árvores e rochas. Pelo que sabia também estavam próximos de uma colina, mas já fora de Valíria, ou próximo do limite pela falta de reconhecimento da princesa menor.

Ela precisou conter a mais nova algumas vezes, quando suas ideias de luta e guerra tentavam a dominar e deixavam seu sangue de dragão quente o suficiente para ameaçar sair e lutar só.

Precisou pensar com a cabeça e realmente a ouvir e ir mapear o lugar sem ser vista. Ela não era conhecida como a Princesa e Cavaleira Fantasma a toa.

Se mover era com certeza uma sentença de perder seu filho, mas estava precisando considerar isso seriamente pois também não sabia se desejava permanecer refém e perder a vida. Afinal, qual seriam as chances de Maegor conseguir resgatar seu filho se ela própria não estivesse lá? Quais as chances dela conseguir dar a luz em um lugar como aquele?

E havia Viserra, ela precisava garantir a menina em segurança, embora parecesse que as ordens haviam sido invertidas.

Ela precisou pensar muito, e embora estratégias de batalha não fossem nem de longe algo que conhecia, sabia ver e montar cenários muito bem. E quando a princesa mais nova retornou e com os dedos montou no chão o acampamento e a posição daqueles que as guardavam e o resto, ela pensou mais.

Uma distração deveria servir para dar tempo de fuga, mas não conseguiria ir longe com seu estado e seriam facilmente pegas.

Na parte de trás havia cinco cavalos, com um soldado os observando, mas na parte de trás da barraca que se encontravam, havia dois, enquanto na frente três.

Havia muitos homens sem nenhum tipo de proteção ou armadura, embora tivessem espadas, pareciam mais amadores selvagens. No entanto ela sabe que não, um amador não conseguiria entrar na fortaleza que era O Castelo do Dragão.

Um amador não conseguiria pegar a filha da rainha Visenya desprevenida. E não chegaria nem perto da princesa Consorte.

Há mais por trás disso. Muito mais. Além que realmente sabia o que estava fazendo. E ela tinha medo de quem poderia estar por trás. Não desejava ficar tempo o suficiente para correr o risco de descobrir.

D

epois de cinco dias eles reviram o padrão. Os cavalos eram deixados amarrados a quase duas polegadas. Os guardas atrás ficavam voltados para o sul e os da frente para o norte.

Os outros ficavam espalhados mais ao norte onde havia uma fogueira e outra meia barraca. Com uma distração dela, Viserra poderia ser capaz de se aproximar e libertar um dos cavalos, e confundir os soldados.

Ela não sabia ou se importava tanto de ser liberta, embora fosse uma chance, mas sabia que precisaria retirá-la logo dali.

O plano seria simples, e esperançosamente eficaz. Viserra faria de confundir os guardas de trás e liberar um cavalo o deixando próximo das costas, então voltaria e juntas tentariam  dariam de confundir os que ficavam a sua porta.

As lascas de madeira quebrada que formavam seu teto não eram largas o suficiente para ela passar com sua barriga, e por mais que desejassem simplesmente quebrar ao invés de tentar dar a volta, já fez barulho o suficiente para tanto os homens atrás quanto os da frente ficarem mais atentos e entrarem para verificar, assim como apertar mais forte as amarras.

Como Viserra conseguiu sua adaga aço Valiriano de volta ela não tem ideia, mas também não questionaria o serviço que aquilo lhes prestava.

Foi-se o que se pareceram horas após a saída de sua boa-irmã e tudo o que poderia pensar era em quão errado tudo isso poderia resultar. Se Viserra morresse isso estaria em suas costas e mãos.

Sua respiração era instável e incontrolável, e a dor em sua barriga estava ficando ainda mais grossa, contudo quando a mesma voltou, só pode soltar uma respiração profunda e aliviada.

Lhe ajudando a levantar, sabiam que agora viria a parte mais difícil.

Céus, Maegor, onde você está?!

Sangue do ConquistadorWhere stories live. Discover now