Às vezes nos pegamos apaixonadas quando menos esperamos, no meu caso isso aconteceu repentinamente.
Eu estava no museu para uma entrevista de trabalho, me sentia apreensiva, contudo, aquele dia foi o melhor da minha vida.
O que eu posso dizer... con...
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Alguns dias depois...
Fomos buscar a Leila na cidade de Krems an der Donau. Contamos a ela que Zadock está preso e ela decidiu que iria até a polícia dar o seu depoimento, Lê me pediu para que eu ficasse com ela e foi o que fiz.
Fiquei ao seu lado o tempo todo, enquanto ela falava com o delegado Keller, Leila chorou bastante ao ter que relembrar cada partícula de sua dor e depois, voamos com ela para Hallstatt, onde ela ficará com a família e continuará a fazer o seu tratamento psicológico.
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Estou na casa de vovó e todos estão aqui, Amore, Alécio, o pequeno fofucho, Nina e sua irmãzinha Luna, que é uma graça.
Ela nasceu quando ainda estava no terceiro mês da minha lua de mel.
Olho para todos, logo após contar todos os detalhes, desde quando Jessyka apareceu e as recentes descobertas.
— Falo e repito, a sua vida é muito agitada! — Nina diz e sorrimos.
— Nem me falem, eu achava que a família Lockwood era perfeita.
— Pode não ser a família, mas o meu neto é! — Vovó fala olhando para fora, onde Ravi brinca com Enri nos braços, o pequeno sorri como ninguém quando Ravi corre com ele no colo pelo gramado e o joga para o alto.
— Isso eu não tenho o que discutir.
— Fico com pena da Leila, ela pode ter feito tudo o que fez, mas não merecia nada o que aconteceu.
— Quando olhei para Leila, vendo os rastros de lágrimas em seu rosto, foi bem difícil. Não consigo nem imaginar a devastação de ter um filho arrancado dos meus braços. Sinto meu coração apertar só de pensar nisso. Se fosse a minha Biscoitinha, eu não sei o que faria. Ninguém merece passar por uma dor tão profunda. — Digo colocando a mão em minha barriga.
— Na vida o que prevalece é a lei da semeadura, apenas colhemos o que plantamos. Por isso, que não devemos agir sem pensar e fazer com que prejudiquemos o próximo para o nosso bem. — Vovó fala e suspiro, concordando com ela em um gesto.
— A vovó está certa sobre a lei da semeadura. Isso nos leva a pensar, será que nós também não fizemos nada impensado que resultará em consequências terríveis? Devemos refletir sobre nossas próprias ações, nos perguntando se há algo que poderia ter sido evitado. Precisamos ser tão cuidadosos com as nossas escolhas, pois elas têm o poder de afetar profundamente a vida dos outros. — Falo pensando em um passado não muito distante, em que fui tola e me deixei enganar pelo cafajeste. Como teria sido a minha vida, se eu tivesse me entregado a ele?
— Aí está, a voz da sabedoria. — Kácia diz, apontando para a minha avó, depois pegando o seu copo de suco o tomando.
— Esse menino não cansa? — Ravi fala entrando na sala e sorrimos. — Estou um caco e ele ainda quer continuar brincando. — Enrico corre com as suas perninhas pequeninas até a mãe sorrindo.
