Às vezes nos pegamos apaixonadas quando menos esperamos, no meu caso isso aconteceu repentinamente.
Eu estava no museu para uma entrevista de trabalho, me sentia apreensiva, contudo, aquele dia foi o melhor da minha vida.
O que eu posso dizer... con...
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Embarcamos em uma trilha pelas montanhas. A cada passo, sou presenteada com vistas panorâmicas de tirar o fôlego. O som das águas correndo em cachoeiras distantes ecoa pelos vales, adicionando uma trilha sonora serena à minha caminhada. A natureza exuberante ao meu redor me faz sentir viva e conectada com o mundo ao meu redor.
Ravi, sempre de mãos dadas comigo e me fazendo sorrir. Realmente, está sendo um dos melhores momentos da minha vida.
— Ava, quando voltarmos, não iremos para a nossa casa.
— Por quê? — Pergunto, tentando acompanhar o guia e as pessoas à nossa frente.
— Irei reformar a casa da estufa, então iremos ficar em um apartamento. Ele não é muito grande.
— Mas a casa que moramos é tão linda!
— Quero mudar algumas coisas aqui e ali, deixar ela mais com uma cara de lar.
— E ela não tem?
— Hummm, eu acho que não! Para ter cara de lar, tem que ter um toque feminino. — Sorrio.
— Então teremos que ir às compras.
— Sim, senhora — sorrio e acabo pisando em falso, quase caindo de cara no chão. Porém, as mãos de Ravi vão para a minha cintura, me segurando rente ao seu corpo. Minha mão vai para o seu peito e a outra que estava segurando sua mão, se soltou no automático segurando o seu braço. — Você está bem? — Fico olhando para ele, não consigo responder, nossos olhares não se desviam e meu coração acelera.
— Senhorita, está tudo bem? — Saio do meu transe ao ouvir uma voz desconhecida e Ravi me solta.
— Sim, estou... eu... apenas escorreguei. — Me afasto um pouco mais e Ravi segura o meu braço, mas não com força.
— Temos que estar atentos, por favor, cuidado. — Diz um dos visitantes.
— Ok, obrigada.
— É senhora e não senhorita. — Ravi diz.
— O quê? — O rapaz olha para ele, sem entender e faço o mesmo.
— Ela é minha esposa — diz levantando a minha mão com a dele, mostrando a nossas alianças. — Então é senhora e não senhorita.
— Me perdoe, não percebi. — Diz olhando para nós dois, mas me olhando um pouco mais, onde me sinto incomodada, se vira e sai andando.
Ravi dá um passo à frente e seguro sua mão com mais força, fazendo um gesto negativo com a cabeça e ele suspira. Então continuamos a trilha, porém presto mais atenção onde piso.
Enquanto continuamos, encontramos alguns animais selvagens fascinantes. Avistamos um majestoso alce pastando pacificamente nas proximidades, sua imponência e graça são hipnotizantes. Mantemos uma distância segura, respeitando o seu espaço e admirando a beleza da vida selvagem que habita esse lugar.
