∞•••••💗Capítulo 90💗•••••∞

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Dias depois

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Dias depois...

Ravi ficou muito mal depois que saímos da casa dos seus pais. Eu até o entendo, pois se eu tivesse um irmão e ele fizesse o que o Zadock fez, estaria da mesma forma. Eles cresceram juntos, o Ravi se dedicou e deixou a sua empresa de lado para auxiliar e ajudar o irmão no que fosse, quando ele assumisse o museu.

Porém, ninguém esperava que o Zadock golpeasse a todos!

Por anos iludiu a todos roubando, mentindo, enganando e por cima de tudo, matando. Sei que algumas não eram inocentes, já outros... Inclusive o bebê que Leila carregava, o filho dele, não tinha culpa alguma.

Tentei ao máximo estar ao lado do meu marido, o ajudando e consolando com o que podia, já que eu não teria muito o que fazer, a decepção foi gigantesca e mesmo assim, ele ainda pediu para Marco continuar com a investigação. Ele quer saber de tudo, ainda mandou alguns homens para a Inglaterra, especialmente para a casa de Zadock.

Mas agora estamos indo para a cidade de Krems an der Donau, onde o Marco escondeu a Leila. Ela quer conversar conosco e contaremos a ela sobre a prisão do seu quase assassino.

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Assim que chegamos, entramos em um sítio, a casa é bem antiga e há alguns homens andando pelo local bem armados. Marco realmente a cercou com um exército de homens de preto. Ravi veio o caminho todo em silêncio, descemos do carro e ele pega a minha mão, então caminhamos para dentro. Assim que entramos na sala, a vemos sentada no sofá, com uma manta sobre as pernas lendo um livro.

Leila vira a cabeça olhando em nossa direção e seus olhos vão de encontro aos meus, onde se enchem de lágrimas. Ela está com os cabelos curtos e bem magra. Leila é apenas uma sombra da pessoa que já foi um dia. Seus olhos brilhantes e perspicazes, agora fundos e opacos, exibem olheiras profundas de exaustão. A pele descamada forma um manto pálido e doentio sobre os ossos salientes do rosto. Mesmo sentada, encolhida sob a manta fina, é possível notar suas clavículas protuberantes e os braços finos demais, quase esquálidos.

Solto a mão de Ravi e caminho até ela, que fecha o livro o colocando sobre a mesa de centro, me sento ao seu lado e a abraço. Eu realmente nem sei o porquê fiz isso, mas eu como mãe, sei que ela deve ter enfrentado uma dor horrível e ainda mais sozinha, sem ninguém por perto para ajudá-la ou estender a mão.

Ela me abraça apertado e chora, meus olhos se enchem de lágrimas. Por longos minutos, nenhuma palavra é dita. O único som ouvido é o suspirar trêmulo de Leila, até que ela ergue os olhos, vermelhos e cheios de lágrimas.

— Me perdoe... por favor... — Ela implora com um fio de voz, como se dessa absolvição dependesse sua última réstia de esperança. A envolvo num abraço apertado, afagando suas costas numa tentativa desesperada de aplacar a dor da mulher destroçada em meus braços e a ouço falar novamente: — Me perdoe, Ava, por favor, me perdoe!

CASADA COM O MEU EX-CUNHADO.Onde histórias criam vida. Descubra agora