Às vezes nos pegamos apaixonadas quando menos esperamos, no meu caso isso aconteceu repentinamente.
Eu estava no museu para uma entrevista de trabalho, me sentia apreensiva, contudo, aquele dia foi o melhor da minha vida.
O que eu posso dizer... con...
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Eu e Ravi estamos muito felizes, nunca imaginei que me casar com ele seria assim, um sonho. Realmente ele é perfeito, até mesmo no seu modo protetor e dramático.
Todos os meses, depois que voltamos para Viena, ele me levou para jantar e comemorar o nosso mêsversário de casamento. Claro que por várias vezes o clima esquenta e não vou negar que ele é lindo, gostoso e tudo de bom em um único homem, mas ainda estou receosa em relação a essa parte. Fico pensando que se nos separarmos, eu não estarei tão apegada quanto se eu me entregar. Sei que ele é homem e que tem desejos, eu também tenho e sempre quando vejo que estou prestes a ultrapassar o limite da minha consciência, eu paro e sei que isso o irrita, mas ele não fala nada e diz que está tudo bem, mesmo não estando.
Saio dos meus pensamentos, assim que o piloto avisa que vamos aterrissar, então olho para o lado vendo que Ravi está dormindo. Antes de colocar o meu cinto, levanto-me um pouco, colocando os joelhos sobre a poltrona e me debruço sobre ele, afivelo seu cinto. Sinto seu nariz em meu pescoço e o ouço respirar fundo e gemer, esse som faz o meu corpo se arrepiar inteiro e travo no lugar. Sinto as costas de sua mão subindo devagar e delicadamente sobre a minha perna, depois meu quadril, em meu ombro e à sinto em minha nuca, depois ele segura os meus cabelos os puxando gentilmente e olho para o seu rosto. Seus olhos passeiam pelo meu rosto e ele me puxa para um beijo, quase caio em cima dele.
— Vi... — Tento dizer em meio ao beijo, mas não adianta.
Ouvimos o piloto mais uma vez e ele para de me beijar, colocando a sua testa colada com a minha, abro os olhos e ele está de olhos fechados.
— Vi... — ele abre os olhos me olhando. — Vamos aterrissar.
— Ok. — Ele se afasta e beija a minha testa, então sua mão sai da minha nuca e me sento no meu lugar, meio desajeitada.
Sinto um calor enorme e esses beijos que ele me dá me deixam até de pernas bambas.
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Sorrio assim que descemos do jatinho.
— Por favor, Vi, não fique me fazendo de Google.
— Mas eu amo ouvir você me contar sobre os lugares. — Ele me abraça.
— Eu me sinto uma sabichona, então quero aproveitar ao seu lado e conhecer os mais belos lugares, não apenas por ler ou ouvir falar.
— Tudo bem, senhorita Google Lockwood — fala me fazendo sorrir. — Vem, vamos aproveitar Bora Bora.
— Achei que íamos para a Turquia primeiro. — Digo e saímos de mãos dadas até o carro que nos espera.
— Nós vamos, mas primeiro vamos curtir um paraíso, a minha senhora precisa ser tratada como rainha. — Termina de dizer, soltando a minha mão, ele se abaixa pegando-me no colo e me surpreendendo.
