Às vezes nos pegamos apaixonadas quando menos esperamos, no meu caso isso aconteceu repentinamente.
Eu estava no museu para uma entrevista de trabalho, me sentia apreensiva, contudo, aquele dia foi o melhor da minha vida.
O que eu posso dizer... con...
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Após o jantar, nos sentamos em frente a lareira e ouvimos um barulho na porta e alguém chamar.
— Dulce, estou entrando.
— Esse velho não para com essa mania!
— Credo, vovó, para de implicar com ele! — Ava diz se levantando. — Estamos aqui na sala August. — Ela diz e um senhor elegantemente vestido, com uma bengala elegante e robusta, feita de madeira polida, proporcionando apoio e estabilidade.
Seu cabo é esculpido com detalhes ornamentais, oferecendo conforto e estilo. Um acessório confiável e clássico, capaz de auxiliar no equilíbrio e na mobilidade com um toque de distinção. Ele exibe uma aparência distinta e sofisticada, entra na sala e me levanto.
— Menina Ava, você está aqui! A sua avó não me disse que viria. — Ele diz e abraça Ava lhe dando um beijo na cabeça.
— Claro que te disse August, está ficando velho e gagá! — A senhora Dulce fala sorrindo e me seguro para não rir.
— Se tivesse dito, me lembraria e... quem é este rapaz? — Pergunta me olhando.
— Muito prazer, senhor, me chamo Ravi Lockwood, sou amigo de Ava — Estendo a minha mão e seu aperto ao meu cumprimento é firme.
— August Cooper, o prazer é meu senhor Lockwood. — Desfazemos o aperto de mãos.
— Ele é irmão do Zadock. — Ava diz.
— Quem?
— O zoiúdo August. — Fala a senhora Dulce me fazendo sorrir do apelido que ela deu ao Zack.
— Ah, agora sei quem é! — Com um olhar perspicaz e um sorriso gentil, ele transmite uma aura de dignidade e charme atemporal.
— Nossa, vovó, quando o Zack vier para Hallstatt, só saberão quem é ele quando o chamar assim.
— Assim é mais fácil, o nome dele é complicado demais. Porém, o do gatão, será mais fofo.
— Gatão? — Olho para o senhor August, que me olha sério.
— Pare com isso, August. Claro que se eu fosse mais nova, escolheria essa espécime perfeita a minha frente e não um velho caquético.
— Vovó! Pare com isso!
— O quê? Só estou sendo sincera.
— Então quer dizer que veio roubar a minha noiva?
— Noiva? — Ava e a senhora Dulce dizem juntas e arregalo os meus olhos, levantando as minhas mãos, chacoalhando a cabeça como um doido em um gesto negativo.
Sua postura é ereta, transmitindo confiança e sabedoria acumulada ao longo dos anos. Seu cabelo é grisalho e bem cuidado, complementando sua expressão serena e amigável, de alguns momentos atrás que se foram. Seu rosto exibe rugas suaves, testemunhas silenciosas de uma vida cheia de experiências.
