Família e Sentimentos.

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Viserra riu alto ao olhar para mais um presente dado ao seu novo sobrinho. O bebê nem ao menos nasceu, mas os Lordes e senhoras do reino jorravam presentes e presentes em cima do próximo herdeiro.

Acima de tudo, era maravilhoso ver a surpresa e choque no rosto de sua boa-irmã a cada novo objetos ou ouro excêntrico entregado.

Até o momento, entre os presentes mais exorbitantes ao feto foram uma ilha em Perth, dada pelo Lorde Herdeiro, Sor Perthshide, que então se tornará Lorde quando seu pai falecer. Ele era próximo de North, mas em um conjunto de ilhas menores próximos com o tio seguindo o fluxo para o mar de verão.

Também havia um chocalho feito de vidro de dragão encrustados de joias como rubis, diamantes, jades, ametistas e ouro maciço.

Uma chupeta de diamantes, que possui quase o peso de um barril de vinho em ouro branco e é cravejado com mais de 270 minúsculos diamantes. Polirys engasgou tanto que Viserra precisou lhe bater nas costas e incentiva-la a tomar um pouco de chá.

Uma casa de bonecas e uma casa de jardim em tamanho real fez as três mulheres bufar de exagero. Principalmente porque com certeza não era como se um bebê fosse usar a casa menor com um palácio ao seu dispor. Mas puderam aceitar isso como um berçário a fora, onde as crianças poderiam brincar enquanto houvesse festas ou reuniões nos jardins.

Polirys ao menos ficava feliz pelos costumes de Valíria serem mais abertos e não restringir crianças a objetos simplesmente por sua cor ou utilidade feminina ou não. E ela no fundo achou encantadora a pequena casa de bonecas espelhando o castelo real. Ela garantiria que ficasse no centro do quarto de seu filho, ou filha, e escreveria uma grande carta de agradecimento em punho próprio ao seu tio materno.

Um bebê de porcelana com tecidos de Myr foi outro exagero. E a princesa não deixou de acreditar que aquilo era horrendo e desejando do fundo do seu coração que seu filho não se parecesse assim, principalmente após a leitura da carta onde  Lorde Cowper desejava que seu filho fosse tão Valiriano quanto aquela boneca com cabelos brancos pele de leite e olhos de ametista profundamente perturbadores.

" Isso era para ser um elogio ou um insulto?

Perguntou Viserra segurando a coisa pelos cabelos falsos. A rainha Visenya bufou revirando os olhos e levando mais alguns pedaços de queijo a boca usando uma faca.

Entre todos, Polirys não deixou de escolher os mais pessoais e simples como seus preferidos. Maegor começou a esculpir um berço para seu filho com as próprias mãos, detalhando em madeira nobre desenhos de dragões e até mesmo barcos, para sua alegria.

Sua boa mãe já deixou claro que cuidará do ensinamento de esgrima do seu neto, assim como fez com seus próprios filhos. O que ela não sabia se a alegrava ou preocupava totalmente. Mas se sentiu tocada quando a mulher durona mandou um empregado lhe dar uma caixa de madeira ornamentada com três espadas de madeira em tamanhos diferentes, uma que não deveria ser maior do que o dedo de seu marido, o que já era muito, e outros dois um pouco maior cada, do que o anterior.

Claramente ela esperava começar o treinamento cedo.

Rhaegar e Viserra lhe entregaram livros de contos Valirianos antigos, um móbile com pequenas velas cobertas com vidro de dragão colorido com pinturas rupestres da antiga Valíria.

Polirys sentiu-se não só satisfeita por sua família dar tanto apoio a gestação, mas amada por aceitarem seu bebê independente do sexo, claramente.

Sei pai também não ficou atrás, mandando construto uma galera de guerra e dez barcos menores em nome do seu neto, o apelidando como Dragão do Mar.

Isso e lhe entregando o que aparentemente foi sua roupa de batismo das águas, o que a surpreendeu por seu pai claramente ter guardado isso, mesmo quando não lhe dava atenção enquanto crescia, ou mesmo parecendo não lhe amar.

Isso a fez chorar pateticamente, mas ser acolhida pelo homem que lhe deu a vida. Ambos sempre evitaram o assunto de sua infância, mas parecia finalmente ser necessário falar.

Lorde Mantaryan mais do que implorou seu perdão, chegando a se ajoelhar em frente a filha, mas ela não aceitaria isso. Aquele foi o homem que lhe deu um marido maravilhoso, que a levou em algumas boas viagens e aceitou seus ideias religiosos e literários antes mesmo de realmente os entender.

Sempre haveria uma ferida em seu peito pela forma que cresceu, mas não aceitaria passar o resto de sua vida ressentida por isso ao invés de aproveitar a vida e estar ao lado de quem ama.



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