55 - Os geradores

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   As runas corriam em volta de Silfo que agora se encontrava num local desconhecido, depois de usar uma grande carga de magia seu corpo estava fraco e ele ofegava enquanto as pequenas luzes se apagavam deixando a escuridão predominar nas pupilas

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   As runas corriam em volta de Silfo que agora se encontrava num local desconhecido, depois de usar uma grande carga de magia seu corpo estava fraco e ele ofegava enquanto as pequenas luzes se apagavam deixando a escuridão predominar nas pupilas. Os resquícios de luz brilharam novamente enquanto Jherfs e Quione surgem e quase no último acender Sorah aparece completando a execução do teletransporte.

   — Todos estão bem? ­— Depois da breve confirmação, ele aproximou-se de Sorah e apoiou a mão em seu ombro. — Você não devia ter vindo, ainda não está totalmente recuperada e a situação aqui pode ser crítica.

   — Essa é a chance de cumprir a minha promessa, tenho que honrar a minha palavra.

   — Eu sei, mas nesse momento devia pensar primeiro em você!

   A conversa se acalmou e todas as atenções se voltaram ao ambiente em que se encontravam, o lugar era tão escuro que era quase impossível enxergar em volta cabendo eles focarem no tato ao passarem os pés no chão sentiam um piso úmido e áspero com pequenas pedras espalhadas enquanto as paredes eram rochosas e irregulares. Seguindo adiante com passos cuidadosos o grupo não sabia para onde prosseguir, mas ficar parado por ali parecia uma opção ainda pior.

   Depois de alguns minutos caminhando, Silfo resolveu voltar a sua forma humana para poupar energia aos descarregar seu corpo pareceu aliviado. Pouco acostumado com aquele ambiente, Jherfs tropeçou numa pedra e seu corpo perdeu para frente caindo sobre Quione, gélida como sempre ela instintivamente segurou o colega e o jogou na parede enquanto balbuciou:

­   — Está ficando doido moleque!

   — Foi... ­— Antes de se justificar, Jherfs ouviu um barulho e calou-se repentinamente.

Era o som de passos que se arrastavam alguns metros dali, no silencio absolutos eles se recostaram na parede e ficaram o mais quietos possível. O som parecia se distanciar e depois de alguns minutos não se ouviam mais o arrastar, aliviados por não terem sidos descobertos eles voltaram a traçar um plano, Jherfs sugeriu:

­   — Devemos seguir o som.

   — Tá maluco idiota? Se formos pegos acabou tudo! — Quione taxou a sugestão do colega.

   — Isso até faz um pouco de sentido. — Silfo analisou a sugestão. — Se aqui é o esconderijo dos sequestradores observar o ser que está por trás é o mais apropriado para descobrirmos onde estão nossos familiares.

   — Vocês vão nos matar isso sim! — Quione resmungou. — Então vamos caminhar para nossas covas. ­— Ela saiu caminhando quando sentiu uma mão pousar sobre seu obro.

   — Calma! ­— Silfo a advertiu. — Nós iremos seguir aquele barulho, mas de forma cautelosa.

   Em plena organização eles caminhavam nas pontas do pés e faziam o possível para manter o silencio total, Silfo liderava a caminhada a frente de todos e mesmo com a escuridão permanecia de olhos atentos ao pouco que conseguia ver, logo atras vinha Jherfs crendo que sua sugestão fosse dar certo, Quione acatou ao plano, mas não acreditava nem um pouco no sucesso e por último vinha Sorah sua voz estava silenciada há muito tempo o que fazia a sua mente gritar sem parar, era difícil acreditar que ela conseguiria cumprir sua palavra quando os gritos diziam o contrário.

   O arrastar de pés parecia próximo novamente e seguindo o barulho eles pararam por um breve instante, pois uma luz ao longe brilhava intensamente expelindo diversas cores, recostados uma área irregular das paredes onde a sombra ocultava a presença deles, vagarosamente Silfo se expos para observar e ao longe enxergou algo estranho demais de se acreditar, ele viu varias cabeças plantadas no solo, tratava-se das vitimas sequestradas que tiveram seus corpos cobertos por terra mantendo apenas suas cabeças de fora. Os outros não acreditavam no que o líder acabou de lhes revelar e precisavam ver com seus próprios olhos, nem mesmo ao enxergar aquela imagem surreal suas mentes não conseguiam processar o real motivo daquele estranho ritual que ocorria por ali.

   A proximidade do esconderijo e exposição exagerada dos infiltrados trouxe-lhes graves consequências, devido ao grande assombro da imagem das vítimas soterradas eles não perceberam a aproximação e só despertaram para isso quando já era tarde demais, um baixo estalo e quando olharam para trás viram a figura horripilante de pescoço contorcido que falou baixinho:

   — A mamãe também sentiu falta de vocês!

   Com o extinto de proteção Silfo imediatamente transformou-se em ser magico e empurrou os garotos para trás de si, ele logo reconheceu aquele sorriso sádico, Genetriz caminhava na direção deles encurralando-os no estreito corredor. Quanto mais Genetriz se aproximava mais eles afastavam-se, num certo momento ela acendeu os olhos com um branco fluorescente causando pânico geral a sua velocidade aumentou absurdamente.

   Com receio de enfrentar novamente Genetriz, eles seguiram pelo corredor e logo alcançaram o salão onde estavam as vítimas soterradas, o lugar era imenso e transbordava uma energia densa e pesada, no centro daquele lugar uma gigantesca esfera rotacionava magia de diversas cores pertencentes a quase todas as famílias que habitavam o mundo magico.

   Depois de entrar naquele salão eles foram rapidamente interceptados por um ser fúnebre, Genitor os impediu de seguir adiante pelo salão, ele cruzou os braços e sorriu cinicamente ao falar:
­   — Papai também sentiu saudades!

   Não havia escapatória, rodeados de imigos o embate parecia ser algo inevitável naquela situação, eles compreendiam a situação crítica em que se encontravam, Silfo demorou um pouco a aceitar, mas por fim admitiu:

   — Vamos ter que lutar!

   Esse foi o aval para o início do combate, os garotos carregaram suas magias tão forte que acenderam um clarão ao redor deles gerando uma explosão de luz que trouxe as suas formas magicas ao mundo.  

Há MagiaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant