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Amery, criada pelos pais que só se importam com eles mesmo. Uma mãe narcisista e um pai que morreu pelos seus próprios erros. Mesmo crescendo em uma família conturbada e cheia de segredos, Amery viu um porto seguro na amizade de Vinnie, um ga...
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O lugar está bastante cheio e notar pelos carros e roupas chiques que todos usam, são pessoas importantes, o que não é novidade. Os Walryt são uma família importante e são bastantes exigentes quando o assunto é coisas chiques e diferentes, Hyen nem tanto.
Quando entro, vejo que minha mãe e seu novo estão conversando com o pai de Hyen, o Sr. Walryt. A conversa, imagino, é chata, mas todos riem alegres. Como não tenho muito o que fazer nesse lugar, me aproximo deles e abro o meu melhor sorriso.
— Amery, querida. — Sr. Walryt comprimenta com um sorriso no rosto ao me ver. — Que bom que você veio.
— Eu não poderia perder essa ocasião tão importante para Hyen. — sorrio.
Ele me olha atentamente com um pequeno sorriso. Carl e minha mãe me olham, consigo ver. Estava prestes a perguntar por Hyen, mas...
— Exatamente! Não poderíamos faltar. — minha mãe quase grita, voltando a atenção deles para ela, como sempre. — Amery, por que não vai procurar Hyen, querida?
Eu iria fazer isso, mas não como seu eu fosse uma criança que estava incomodando os adultos. Não questiono.
— Vou fazer isso. — me virei para o Sr. Walryt e falei, com um sorriso fraco. — Meus parabéns por ter criado Hyen e ter transformado ele nesse homem forte e inteligente. — ele sorriu e apertou minha mão.
Estava bastante orgulhosa.
— Eu que tenho que agradecer, Amery, sem você, Hyen seria incontrolável. — brincou e eu sorri. — Ele deve estar por ali. — apontou.
Concordei e sai de perto deles. Como ele havia dito, Hyen estava em um salão grande, tinha algumas pessoas, ele estava conversando com um casal de idosos bem vestidos. Não aproximei, apenas observei de longe, o quão bonito ele estava vestindo aquele terno preto, provavelmente feito especialmente para ele. Não demorou para ele me ver, segundos depois sorriu para o casal e se aproximou de mim, com o seu lindo sorriso no rosto.
— Amora...— seus braços fortes envolveram o meu corpo. — Como você está? Aconteceu mais alguma coisa!? — afastou e colocou suas mãos em cada lado do meu rosto e em seus olhos tinha muita preocupação.
— Eu estou bem... — falei com um sorriso. — E você, como está? — ele não respondeu e me arrastou para uma porta ao lado que estava fechada
Deu nem tempo de eu me virar que sua voz preencheu o cômodo.
— Amery, você me deixou muito preocupado.— ele me analisava, meu rosto, meu corpo, meus braços a procura de qualquer arranhãozinho qualquer. — Você vai me dizer o nome do desgraçado e vai me dizer onde estava e como ele era, e... — eu o abracei, fazendo ele se calar. Bem melhor.
— Claro, claro... vou fazer tudo isso, mas só depois que essa noite acabar, ok? — Ele demorou para concordar. — Estava com saudades de você.
— Eu também. — ele me afastou, beijou minha testa e sorriu gentilmente. — Você está linda, verde combina com você. — disse me olhando de cima para baixo.
