⋆Capítulo Seis⋆

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Meus pais estavam brigando no andar de baixo

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Meus pais estavam brigando no andar de baixo. Mas suas vozes estavam tão altas que poderia ser escutado de qualquer cômodo dessa casa.

Eu não entendi o motivo da briga. Só me espantei com os gritos e pude ouvir uma parte.

— Não pense que você vai ficar com ela, Piter! — gritou minha mãe.

— Eu não fiquei com ninguém Penélope, você... — meu pai tenta falar.

— Não me trate como idiota! Eu não sou idiota! — minha mãe gritou mais alto. — Nosso acordo era deixar aquilo no passado. Eu não irei tolerar isso novamente, Piter!

— Penélope, pense em nossa filha, nossa Amery... — implorou meu pai. — Pense em como isso irá afetar ela... por favor, se acalme.

— Mãe, papai? — falo assim que termino os degraus, fazendo os dois me olharem.

— Amery, querida, volte para seu quarto... — meu pai pede. Havia medo em sua voz.

Meu pai estava ajoelhado, minha mãe com uma faca em sua mão, apontando para ele. Meu corpo tremeu e meus olhos paralisaram em minha mãe.

— O que está acontecendo aqui? — minha voz saiu trêmula, me aproximando devagar.

— Volte para seu quarto, querida, por favor. — meu pai implora. — Estamos conversando. Vai dormir. — eu recuso.

Eu não sabia o que estava acontecendo, mas sair e deixar os dois sozinhos não era a opção certa.

— Por favor, mamãe, solta essa faca... — ela não me escutou, apertando ainda mais em suas mãos trêmulas.

— Volte para seu quarto, Amery! — gritou. — Não vou pedir novamente. — ela me olhava, seus olhos vermelhos de raiva.

— Amery,por favor... — meu pai pediu com a voz calma. — Não precisa se preocupar, vamos ficar bem. — ele me deu um sorriso forçado.

Me permiti olhar para os dois, antes de subir as escadas, dois degraus de cada vez.

Entrei apressada no meu quarto e tranquei minha porta, me sentando no chão. Os gritos deles ficaram cada vez mais altos, me fazendo tampar meus ouvidos.

Meus olhos ardem, e minha garganta começou a se fechar. Eu não poderia chorar, eu não sou mais criança, eu... eu... merda.

Uma lágrima cai e depois outra e outras. Soluços saem de mim, enquanto minha mãe e meu pai brigam no andar de baixo. Me sinto patética, uma idiota que não sabe se controlar.

Minha Querida Bailarina - Vinnie HackerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora