Analu 3

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Jasmine 🦋

Um dia já tinha se passado, e não tivemos notícia da Analu.

Moscone e Celine já tinha chegado, e não estavam nada contende com essa situação.

Celine: eu tenho alguns contatos, vou mandar eles verificarem, mas acho impossível, com certeza se registraram ela em algum hospital, foi com outro nome, pra ninguém encontrar ela. - se afastou um pouco.

Jasmine: caralho, isso faz muito sentido, é por isso que não encontrei ela nos hospitais aqui por perto.

Moscone: vocês já foram na casa do pai dela?

Dg: o Luizinho foi, mas o que parece já vazaram de lá.

Celine: algum de vocês tem alguma foto dela? - se aproximou com o celular no ouvido.

Jasmine: eu tenho.

Concordou.

Celine: Ok. Vou tá te enviando a foto dela. Eu quero que você espalhe ela por todos os hospitais da redondeza, alguém tem quer ter visto ela. - falou e depois encerrou a ligação. Me olhou. — me passa a foto.

Tirei o celular do bolso e enviei a foto.

Moscone: Enfim, como o lobo está?

Rayane: ja ta acordado, mas não conseguir falar muita coisa. - se aproximou.

Ela tinha dormido com o lobo ontem, alguém tinha que ficar com ele.

Rayane: o Luizinho foi me cobrir. - concordei.

Jasmine: a única palavra que ele consegue dizer e repeti ela várias vezes é, Analu.

Celine: alguém já começou a rezar? - olhou entre nós três. — não? Então acho bom começar. Daqui a pouco o lobo vai sair daquele hospital e vai querer saber do paradeiro da Analu, e rezem que até, a gente tenha alguma resposta.

Moscone: e o fumaça, onde tá, queremos falar com ele.

Dg: vou passar a visão pra chamarem ele. - saiu.

[...]

Cinco dias depois...

Os dias tinham se passado e continuamos na mesma, sem saber o que realmente tinha acontecido com ela.

Minhas expectativas tavam bem baixas, no começo tava confiante dela tá viva, mas agora, acho pouco improvável.

O lobo saia do hospital hoje, ninguém teve coragem de tocar no assunto com ele, apesar dele sempre perguntar por ela, sempre dávamos um jeito de fugir do assunto.

Moscone já tinha falando que ficaria na frente desse assunto seria o próprio fumaça, já que ele que apertou o gatilho. E o lobo iria decidir o que ia fazer com ele.

Fiquei encarregada de buscar o lobo no postinho. Já estava a caminho.

Decidimos que ele iria ficar na casa que era dele e da Analu. Pelo menos, até ele se recuperar.

Parei o carro.

Ele já tava na porta esperando, com uma cara não muito boa.

Destravei a porta e esperei ele entrar.

Jasmine: como tu tá ?

Lobo: vivo.

Jasmine: isso eu tô vendo né.

Liguei o carro e sair de lá.

Lobo: a gente tá indo pra onde, major?

Jasmine: casa.

Lobo: minha casa fica pro outro lado.

Jasmine: eu sei né. – olhei pra ele de relance. — Mas a gente vai pra tua outra casa.

Lobo: cadê a Analu? - fiquei em silêncio. — o que vocês tão escondendo de mim?

Continuei calada.

[...]

Chegamos na casa da Analu, entrei com ele, lá o Moscone, Celine e fumaça já estavam esperando.

Lobo: Moscone? Celine? - entrou. Fechei a porta atrás de mim. — o que vocês tão fazendo aqui?

Celine: viemos resolver um assunto.

Moscone cumprimentou ele.

Lobo: que assunto? - se jogou no sofá. — AAH! - reclamou de dor. Se ajeitou no sofá e voltou à atenção para eles. — algum problema com as mercadorias?

Moscone: não. Não viemos aqui por isso.

Lobo: e vieram por quê então?

Celine: Analu!

Lobo: cadê ela? - olhou em volta e depois me olhou.

Olhei para o fumaça, lobo seguiu o meu olhar.

Lobo: o que tá pegando? O que ce fez fumaça?

Fumaça: ce lembra o que aconteceu naquela sala, no dia que ser levou o tiro.

O lobo pareceu pensar, por alguns minutos. A médica disse que era normal ele não lembrar do que aconteceu, mas era só forçar um pouquinho que ele lembraria.

Observei atentamente, quando o semblante dele mudou, e de repente olhou para o fumaça.

Lobo: ce atirou nela, seu fdp!!! - se levantou.

Fumaça: ela ia te matar!

Lobo: deixava porra! O que ce fez, fumaça, cadê ela?

Fumaça: irmão, eu nao quis fazer aquilo, não foi na maldade, era só pra ela sair de cima, era pra ter pego no braço.

Lobo: eu lembro de tu dizer que entre a minha vida e a dela, tu escolhia a minha.

Fumaça: eu te jurei lealdade caralho!

Lobo: CADÊ A ANALU, PORRA!

Fumaça abaixou a cabeça?

Lobo: ce matou ela? - ficou em silêncio. — Responde, cacete? - empurrou o fumaça na parede. — cê matou a minha mulher, caralho?

Fumaça: eu não sei porra! Ela tá sumida, o pai dela levou ela daqui.

Lobo soltou ele e me olhou.

Jasmine: parece que depois que o fumaça te levou, a pai dela chegou e levou ela, mas os moradores que tavam por perto e viram, disseram que ela já tava morta quando o pai botou ela no carro.

Cont...