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Celine

Xxx: você não é essa pessoa esperta que cê pensa que é. - riu enquanto apontava uma arma para minha cabeça.

Celine: continue achando isso que vai acabar morto.

Xxx: engraçado, não sou eu que tô com uma arma apontada pra minha cabeça.

Dei ombros.

Xxx: eu quero saber por quê tu veio atrás de mim, já que recusou o meu pedido de ajuda.

Celine: você sabe, você invadiu a casa do Moscone - olhei bem pra ele. — o que você tava pensando em, matar o segurança .

Xxx: eu o quê mina?

Celine: vai negar?

Xxx: eu não fiz nada mina, cê tá maluca? - tirou a arma da minha cabeça. — invadiram a casa e vocês não sabem quem foi é isso?

Me afastei dele.

Celine: sei, você!

Xxx: eu já falei que não fui eu porra! - gritou. — o que eu ganharia com isso?

Celine: voce sabe muito bem o que ganharia.

Xxx: cê acha que sou algum burro mina?

Celine: você não vai gostar da minha resposta. - me sentei no sofá. — você vai voltar para o lugar da onde você veio. - cruzei as pernas.

Xxx: mina, cê pensa que tá falando com quem? - ajeitou o fuzil no ombro. — cê não manda em mim.

Celine: você sabe que se eu quiser eu mando.

Gargalhou.

Celine: o que você fez não tem perdão.

Fechou a cara.

Celine: você sabe disso.

Xxx: cala a boca

Celine: pode ter a melhor desculpa, mas eles nunca vão te perdoar.

Xxx: Cala a tua boca sua filha da puta!

Veio para cima de mim numa velocidade que não deu tempo de reagir.

Moscone: SAI DE CIMA DELA PORRA! - tirou aquele desgraçado de cima de mim e jogou pra longe.

Botei a mão no meu rosto, pra ser mais específica no meu olho.

Moscone: levanta - pegou na minha mão e me ajudou a levantar.

Segurou meu maxilar.

Moscone: esse olho vai ficar roxo, você tá bem? - perguntou me analisando toda.

Celine: me solta - tirei a mão dele do meu rosto.

Me afastei dele e me aproximei do desgraçado que ainda tava no chão.

Celine: você me bateu seu desgraçado! - gritei na cara dele. — se você tivesse me dado um tiro, eu aceitava, agora me bater - sorrir negando. — filho da puta nenhum trisca o dedo em mim e fica por isso mesmo...

Moscone: vamos Sofia, vamos embora. - começou a me puxar.

Celine: se considere um cara morto, lobo. – cuspir na cara dele e sair.

Entrei no meu carro e sair cantando pneu.

Analu 3Onde histórias criam vida. Descubra agora