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Jasmine/major

Não aguentava mais ver aqueles meninos bebendo e jogando baralho. Eu só queria ir para minha casa ficar com a minha filha e descansar um pouco.

Julia e Rayane fofocavam do meu lado, provavelmente falando mal da bonita do gl que estava na frente delas.

Cutuquei o dg, ele tava tão concentrado naquelas malditas cartas que nem percebeu o que eu fiz ou apenas fingiu.

Deitei minha cabeça no ombro dele.

Jasmine: amor, quero ir pra casa.

Dg: daqui a pouco mandada.

Jasmine: a Aisha tá cansadinha já - olhei pra mesma que tava na minha vista, se matando no podrão.

Dg: vida, ela não parece cansada não. - riu.

bufei.

O mesmo pegou pelo meu queixo e me fez olhar pra ele. Quase arrancou meu pescoço, miserável desse.

Dg: não tá mais aguentando o trampo né mandada?! - deu um sorrisinho e me beijou.

Pensei em rebater, mas escutei os rádios até mesmo o meu falar

Aaé bando de porra, analu tá de volta, a patroa de volta porra

Pulei da cadeira.

Júlia: Que? Analu tá de volta? - se levantou também.

Os foguetes começaram a ser disparados.

Olhei para os meninos, eles estavam do mesmo jeito que a gente, sem entender nada.

Teco: Ela avisou vocês?

Os foguetes aumentaram, as buzina das motos aumentaram, os mlk se levantaram pra olhar.

Paulista: a patroa tá de volta porra! - chegou gritando.

Parou a moto e Analu desceu.

Luizinho: caralho, Analu - pulou da calçada e abraçou ela. — que saudades porra.

Analu: eu também tô com saudade, mais assim você vai me matar sufocada. - riu.

Luizinho: cê nem avisou que ia voltar, a gente tinha feito um baile se a gente soubesse que cê ia voltar.

Analu: decide em cima da hora - deu um sorrisinho fraco.

Ela tava estranha, aí tinha.

Júlia: mana, que saudade eu tava de tu, não ligou mais, esqueceu da gente, me trocou pela aquela Sofia.

Analu: não seja ciumenta, falava com você quase todos os dias.

Dg: mas... e aí - cruzou os braços. — decidiu voltar por quê?

Analu: oi pra você também dg, eu tô bem, obrigada por perguntar.

Deu ombros e se sentou.

Jasmine: ela esse ignorante de mão - me aproximei dela e puxei para um abraço. — até que enfim, não aguentava mais lidar com esses meninos sozinha.

Analu: eu sei, vim te ajudar, escutei o teus gritos de longe.

Me afastei um pouco dela.

Jasmine: ei, eu te conheço, você não tá bem.

Uma moto parou do nosso lado.

Fumaça: não acreditei quando paulista avisou. - desceu da moto.

Me afastei.

Analu: precisava me ver pra crê é?

Fumaça: nunca se sabe.

Luizinho: oooh seu Zé - gritou. — trás uma rodada de cerveja aí - passou a mão pelo ombro da Analu. — vamo comemorar.

Analu: depois.  - ficou seria. — precisamos ter uma reunião.

Teco: agora?

Analu: sim, agora. Reunião na minha casa. Reúna todos. Não quero ver ninguém que não seja do movimento lá.

Entrei a chave da minha moto.

A mesma mesma pegou da minha mão sem dizer uma palavra, subiu na moto e foi para casa.

Analu 3Onde histórias criam vida. Descubra agora