Analu 3

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Analu 🌸

Isso não podia ser verdade, não podia.

Celine: Analu, eu preciso que você se acalme. Olhe para mim! - parei por um instante e olhei para ela. — você se enganou.

Analu: eu não tô ficando doida, era ele. - ela negou. — era ele, acredita em mim!

Celine: vamos entrar, você não vai encontrar nada nesse jardim, você precisa descansar um pouco.

Analu: Celine, ele tava aqui.

Celine: você viu ele?

Neguei.

Celine: vamos entrar, vem. - me levou para dentro.

Aquela voz não saia da minha cabeça, eu sei que era ele.

Celine: vamos para seu quarto, você precisa descansar, tentar dormir um pouco. - olhei de relance pra ela, eu já não sentia o meu corpo, aquela sensação de mundo desabando em cima de mim de novo era horrível. — A moça vai trazer um chá.

Eu não conseguia presta atenção em nada que ela falava.

Me sentei na cama.

Analu: eu vou ligar pros meninos, eles precisam saber o que o lobo tá vivo! - tentei pegar meu celular.

Celine: não! - pegou o celular primeiro do que eu. — Analu, você não tá pensando direito.

Analu: tô pensando sim, agora mim da o meu celular.

Celine: você vai ligar e vai dizer o que? Que esse lobo tá vivo? - assentir. — Analu, entende, isso foi alguém que fez uma brincadeira de mal gosto com você, o lobo não tá vivo.

Analu: tá sim, eu ouvir a voz dele.

Celine: você ouvia a voz dele, mas você não o viu. Se você dizer isso para os seu amigos, ele vão achar que você enlouqueceu, vocês velaram o corpo do lobo, enterraram, não tem como uma pessoa morrer e depois aparecer viva.

Analu: não eu sei que era ele.

Respirou fundo.

Celine: ok. Você quer ligar, liga, mas você vai ver que eu estou certa, no mínimo vão achar que você está drogada e teve alucinações.

Eu sei que eles vão acredita em mim.

[...]

Não acreditaram em mim, acharam que eu estava sobre efeitos de drogas ou bêbada.

Moscone: é como a Celine falou, foi alguém que conhece você que fez uma brincadeira de mal gosto.

Levantei o olhar para ele.

Analu: com o DDD daqui?

Celine: o DDD era daqui? - concordei. — deixa eu da uma olhada nesse numero.

Peguei o celular e procurei pelo número no registro de ligações recebidas.

Analu: aqui. - entreguei o celular para ela.

Celine: eu vou tirar uma foto - falou enquanto tirava o celular do bolso. — e vou mandar para o Lucca, vou pedir para ele verificar esse número.

Ela tirou a foto e depois me entregou o celular.

Analu: você acham que eu tô ficando louca?

Eles se entre olharam e depois me olharam.

Moscone: você precisa descansar.

Analu: eu tô começando achar também, não tem como ele tá vivo, eu enterrei ele... por que ele ia fingir a morte dele, logo pra mim à mulher dele?!

Ele seria capaz de fazer isso. Eu sofri tanto.

Capítulo foi mais curtinho hoje (motivos: estudando para o vestibular que é domingo agora)