Analu 3

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Analu 🌸

A gente passou algumas horas na estrada, até chegar numa casa, pelo o que entendi a casa era da família dele, mas quase ninguém vinha por ser longe, mas morava alguém lá só não sabia quem.

Analu: e quem te garante que aqui ninguém te encontra?

Bernardo: eu tô garantido.

Analu: tô vendo que vou acaba rodando junto com vocês. - peguei minhas sacolas.

Bernardo: cállate chica.

Analu: como é? Tu me xingou fdp?!

Sorriu.

Bernardo: cala a boca garota. - passou na minha frente e abriu a porta. — abuela, he llegado!

Que?? Traduzi por favor.

Xxx: Me nieto! - uma senhorinha apareceu.

Bernardo: Vó! - foi até ela e abraçou a mesma.

Quando ele me disse que tinha alguém na casa eu tinha deduzido que seria alguém que cuidava da casa mas não alguém da família.

Ela largou dele e me olhou.

Xxx: ¿ Y quién es esta niña, hijo mío?

Bernardo: essa é a Ana Luísa, uma amiga.

Xxx: sim, uma amiga, sei muito bem - se aproximou de mim. — muito prazer, Angelina. - forçou um sorriso.

Analu: satisfação.

Bernardo: Dona angelina a gente vai precisar ficar por uns dias aqui ou até mesmo meses, pode ser?

Angelina: Já aprontou, certo?

Concordou.

Bernardo: vem Analu, vou te mostrar o seu guardo.

Assentir e acompanhei ele.

Eu subido aquelas escada com um monte de sacolas tava parecendo aquelas paty metida a besta.

Não é nem metidas a rica, por que rica eu sou.

Analu: tu bem que poderia carregar essas sacolas até o quarto.

Bernardo: não mandei você comprar tantas roupas - deu ombros e entrou no suposto quarto.

Analu: e eu que pensei que os homens daqui fossem mais educados. - joguei as sacolas em cima da cama.

Bernardo: fique a vontade madame - fez uma reverência com a cara mais debochada do mundo e saiu.

Fdp.

[...]

Depois que tomei um banho e descansei, a Angelina me chamou para descer.

A velha tinha preparado um banquete, como aquela correria toda eu tinha até esquecido de comer alguma coisa.

Tava numa larica braba.

Me sentei e botei tudo que eu via pra dentro.

Angelina: há quanto tempo você não come?

Olhei pra ela por cima do copo de suco.

Analu: desde das 7 da manhã.

Angelina: meu neto vai acabar te matando de fome.

Concordei.

Bernardo: MAIS QUE DROGA! - escutei ele grita, acho que da sala.

Dona Angelina se levantou e foi ver o que era e eu fui atrás.

Analu: Colfoi? - calado ficou. — tu não acha que já tá muito grande pra ficar emburrado?

A velha me deu olhada, dei ombros.

Eu não sei em que mundo eles acham que dão medo. Acho até graça.

Fui até a mesinha que ele tava de frente e peguei o celular que ele tinha arremessado na mesma.

Senhora furacão

Era o nome que tinha nas 20 chamadas feitas.

Analu: pelo visto ela não gosta muito de atender o celular.

Bernardo: desligado.

Analu: já falou com algum dos meninos? - assentiu. — nada?

Bernardo: nada.

Engolir seco. Já vir onde isso pode levar e não é nada bom.