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Celine

Moscone: nós vamos ter que dividir a cama.

Me virei bruscamente para ele.

Celine: eu não vou dividir cama nenhuma com você.

Moscone: sinto muito lhe decepcionar mais vai sim, era o único quarto que tinha disponível, então nós vamos dividir a cama.

Celine: você vai dormir naquela cadeira - apontei para a mesma. — e eu vou dormir na cama.

Moscone: dorme você, eu vou dormi na cama. - o mesmo se jogou na cama.

Celine: Ok. – não iria mais discutir.

Olhei pra mesinha onde estava a luminária e as chaves do carro.

Peguei a chave e me virei para a porta de saída.

Moscone: você pensa que vai para onde?

Não fiz questão nenhuma me virar para olhar para ele.

Celine: vou dormir no carro.

Moscone: isso é sério? - escutei ele respirar fundo. — você não vai morrer se passar algumas horas no mesmo quarto que eu.

Abrir a porta do quarto, mas antes de sair escutei ele dizer.

Moscone: é por isso que ninguém te aguenta mais.

Até pensei em me virar e saber que história era essa que ele estava falando, mais simplesmente eu não fazia questão.

Sair para fora e fechei a porta, desci aquela escada e fui para onde o carro estava estacionado, chegando lá abrir a porta do carro, entrei e fechei novamente

Abrir um pouco as duas janela da frente, desci o banco e me deitei.

Fechei os olhos e esperei o sono vim.

[...]

Escutei me chamarem, mas parecia tão longe, eu tentava acordar, mas o sono era forte do que eu. Depois de 2min escutei uma batida... duas partida... três, e a partida se intensificava.

Moscone: Celine?... acorda porra!

Abri os olhos lentamente e vi o Moscone do lado de fora, passei a mão no rosto, e olhei novamente.

Moscone: vamos, acorda.

Me sentei e abrir a janela do carro.

Celine: o que você quer? -bocejei

Moscone: precisamos voltar, agora.

Eu não consiga racionar direito.

Celine: Moscone, não estou para brincadeiras, estou com sono me deixe dormir.

Moscone: vamos Celine, é sério, a Ana Luiza teve um surto.

Olhei rapidamente para ele.

Celine: surtou? Como assim surtou? - abrir a porta do carro para ele entrar e pulei para o banco do passageiro.

Moscone: não faço a mínima ideia, o Leonardo me ligou e disse que ela está falando nada com nada. - ligou o carro e arrancou com tudo.

Celine: espera, o quê o Leonardo está fazendo na sua casa?

Moscone: vou descobrir isso quando chegarmos lá.

[...]

Chegamos na casa do Moscone já tinha amanhecido. Sair daquele carro tão rápido e entrei na casa Moscone mais rápido ainda.

Moscone: cadê ela?

Leonardo: Grazie a dio! (Graças a Deus) - pulou do sofá. — eu não sabia mais o que fazer.

Celine: fala o que aconteceu?

Leonardo: eu não entendi, a gente estava aqui sentados, quando ela recebeu uma ligação, pensamos que era o Moscone ligando, mas não era, de repente ela começou falar umas coisas estranhas eu logo desconfiei

Moscone: que coisas estranhas?

Leonardo: tipo, como você sabe do Miguel, como você sabe que eu estou com alguém. Pela reação que ela teve quando ela falava, eu sabia que te alguma vigiando a gente.

Celine: e?

Leonardo: e de repente ela chamou um nome, lobo.

Celine: cadê ela?

Leonardo: no quarto.

Sai em dispara para o quarto, mas antes escutei o Moscone pergunta se ela estava dopada.

Celine: Ana Luiza - entrei no quarto e ela estava no chão sentada.

Analu: era ele, ele tá vivo.

Velho miserável.

Celine: quem tá vivo, Analu?

Analu: ele, o lobo. - riu entre o choro.

Celine: você viu ele Ana Luiza? - ela me olhou tirando o sorriso do rosto.

Analu: não. Mas era ele, ele me chamou de pretinha e so ele me chamava assim, ele tava aqui - se levantou. — eu vou procurar ele, talvez ele ainda esteja aqui. - saiu correndo.

Celine: espera Analu! – fui atrás.

Ela não estava bem.

Moscone: para onde ela está indo?

Celine: ela acha que ele está aqui. - corri atrás dela e ele veio junto. — Moscone, a gente precisa da um calmante para ela.

Moscone: não podemos.

Fomos parar no fundo da casa da casa. Ela procurando pelo lobo, ela não estava no seu normal, parecia louca

Celine: por que não podemos?

Moscone: eu pensei em da um remédio para ver se ela acalmava um pouco, só que estava com uma desconfiança, então liguei para o Luís Gustavo.

Celine: desconfiado de que?

Moscone: ela é uma ex viciada, usuária, se o corpo dela receber um tarja preta, já era.

Analu 3Onde histórias criam vida. Descubra agora