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Tinha deixado jasmine falando sozinha e fui em direção a casa, a moto do Luizinho tava parada em frente.

Eu espero, de coração, que não seja o que eu tô pensando.

Entrei na casa.

Lobo: demorou.

Analisei a cena que tava bem na minha frente.

Luizinho tava no canto escondido da sala, o vapor que me chamou tava do lado da mulher que não parava de chorar, o provável marido dela tava estirado no sofá da sala, morto.

Um homem com um tiro na cabeça, provavelmente não sobreviveria.

Lobo tava encostado na parede de braços cruzados, com aquele sorriso no rosto.

Jasmine: analu?  - me chamou e logo entrou.

Parou do meu lado.

Jasmine: Analu, é melhor a gente ir. - pegou minha mão.

Lobo: deixa ela, major.

Continuei olhando pra ele.

Puxei minha mão bem devagar da dela e foi direto para o fuzil que tava atravessado nos meus peito. Engatilhei o mesmo e apontei para ele.

Vi Luizinho se locomover rapidamente da onde ele tava para frente do lobo, o vapor que permanecia do lado da mulher que agora soluçava bem baixo, fez o mesmo que Luizinho.

Analu: S.A.I.A.M  D.A  M.I.N.H.A  F.R.E.N.T.E

Luizinho: Ana Luiza, abaixa o fuzil, cê não quer fazer isso.

Analu: sai, os dois! - destravei o fuzil.

Jasmine: analu, pelo amor de Deus...

Lobo: ela não vai ter coragem de atirar em mim.

Atirei.

Escutei a mulher e jasmine gritarem assustadas, o vapor e o Luizinho me olharem com os olhos arregalados.

Tinha mirando no chão, o tiro pegou diante dos pés deles.

Me aproximei rapidamente deles, fiz sinal para os saísse do caminho.

Os mesmo saíram da frente, me aproximei do lobo.

Analu: não pense que não tenho coragem de tal coisa, eu acabo com essa tua brincadeirinha em segundos. Não se meta nos meu assuntos. Na próxima vez eu não vou errar.

Me afastei.

Analu: você sujou, você limpa. Jasmine tire a viúva daqui. E o Luís Gustavo, uma hora você vai ter que se decidir.

Sair de lá cuspindo fogo.

Ele tava agindo como aquele morro fosse dele, tomando decisões que eram minhas.

Fui direto pra biqueira, entrei na minha sala e me sentei diante da mesa.

Meu celular tocou.

Número desconhecido, mas pelo DDD sabia muito bem de quem se tratava.

Atendi.

Analu: o que você quer?

Celine: não seja mal educada.

Analu: não fode sofia, fala o que cê quer, tô ocupada.

Celine: liguei para saber como você está.

Analu: tô ótima, não podia tá melhor.

Celine: sério?

Analu: Claro que não né, minha vida tá um inferno e vocês tem uma parcela de culpa nisso.

Celine: ele ta forçando a barra?

Dei uma gargalhada forçada.

Analu: forçando a barra, caralho, ele tá querendo o morro de volta, tá bom bom pra você.

Celine: ele não pode fazer isso.

Analu: ele não vai, antes dele tentar eu mato ele.

Observei jasmine entre na sala.

Analu: vou ter que desligar. Peça para o Leonardo me ligar.

Encerrei a ligação.

Jasmine: quem é Leonardo?

Analu: tu não deveria tá cuidando da viúva? - joguei o celular em cima da mesma.

Jasmine: Julia ficou com ela, queria falar contigo rapidão.

Analu: se for sobre aquele demônio e melhor nem dizer nada.

Jasmine: não, é sobre o dg.

Analu: outro demônio, mas diga. - apoie os braços na mesa.

Jasmine: tenho um acerto de contas com uma colega de trabalho.

Analu: o que aconteceu? Polícia?

Concordou.

Jasmine: ela arrumou uma emboscada e pegou o dg, quase matou.

Analu: não acredito, dg apanhou e eu não vi isso. - neguei rindo.

Jasmine: Analu é sério.

Analu: ok - levantei as mãos em rendição. — é pra matar a vagabunda?

Jasmine: vamos pegar ela primeiro, aqui eu decido.

Analu: hoje ainda?

Assentiu.

Analu 3Onde histórias criam vida. Descubra agora