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Gl

Analu: resolver? Eu não tenho nada pra resolver contigo, eu quero você fora do meu morro.

Gl: como é?

Analu: além de fingido é surto também?

Tudo bem, eu merecia essa.

Gl: Analu, você não pode fazer isso.

Gargalhou.

Analu: não só posso como estou fazendo, eu quero você fora do meu morro.

Gl: não, não pode, como você mesmo fez questão de dizer, o lobo tá vivo, então o morro continua sendo dele e só quem pode me expulsar daqui é ele.

Jasmine: gente, pelo amor de Deus uma coisa de casa vez, a gente aqui ainda nem processou que o lobo tá vivo, que esse bonitinho tava fingindo demência e agora essa, peraí né... calma la também.

Fumaça: lobo, onde ele tá?

Analu: a onde ele tá mais?! Não satisfeito de ter acabado com a minha vida, foi terminar de acabar com ela lá onde eu tava.

Gl: Analu, cê tem que entende...

Analu: entender? - me interrompeu. — ele destruiu com um resto de vida que eu tinha, me fez sofrer que nem uma cachorra. Você viu o que eu passei, aliás, todo mundo aqui viu, e você vem me dizer que eu tenho que entender?!

Luizinho: aliás, qual foi o motivo dele ter feito todo mundo de otario aqui, ele te contou Analu? -negou. — gl?

Olhei de relance aqui.

Gl: não sei.

Ela sorriu.

Paulista: você viu ele analu? -assentiu. — como ele tá?

Ele olhou rapidamente para cada um de nós.

Não conseguia nem imaginar a dor ela tava sentindo, e eu me sentia mal por isso, muito mal mesmo, mas eu não podia quebrar a promessa que tinha feito pra ele.

Analu: vivo. Mas não por muito tempo - deu as costas e foi a em direção as escada. — a reunião está encerrada, tudo que vocês precisam saber já foi dito.

Subiu as escada e foi em direção ao quarto.

Tico: é isso, ele solta uma bomba atrás da outra, não dando tempo nem da gente respirar e depois sai.

Julia: gente, como assim o lobo tá vivo, eu não tô conseguindo acreditar.

Teco: vocês ouviram o que ela acabou de dizer?

Gl: ela não vai fazer nada, ela só falou isso porque tá com raiva.

Luizinho: e você em? - veio em minha direção. - você... - me empurrou. — fazendo a mina de trouxa o tempo todo, fingindo ter perdido a memória, seu palhaço - me empurrou novamente.

Gl: calma porra.

Dg: aquieta cu porra, tá doido - segurou o Luizinho.

Gl: eu não devia, mais eu vou me explicar.

Fumaça: acho bom.

Ignorei.

Gl: eu realmente tinha perdido a memória, não conseguia lembrar dela e muito menos que o lobo tinha morrido, uns meses depois, depois que fui morar com a raissa, fui da uma volta pela pista, ver como tava o fluxo, vi um homem muito parecido com o lobo, muito mesmo, ele não me viu, mais eu vi ele, então seguir. Foi aí que eu descobrir que ele tava vivo e conseguir recuperar a minha memória.

Jasmine: e por que você fingiu?

Gl: eu não ia conseguir ficar com ela sabendo que ele tava vivo, mesmo amando aquela desgraçada...

Júlia: como é? Você fez ela sofrer que nem uma cachorra, por conta daquele infeliz?!

Gl: o que tu acha que ia acontecer se ela descobrisse que ele tava vivo.

Dg: ia te da um pé na bunda e voltar pra ele.

Jasmine: Diego!

Dg: quê? - cruzou os braços. — vai dizer que não era isso que ia acontecer.

ela ficou calada.

Gl: eu tenho uma dívida com o Lucas que nunca vou conseguir pagar e eu não poderia ficar com a mulher dele.

Jasmine: eu vou pra minha casa, antes que eu meta a mão da tua cara palhaço. Tô te esperando lá fora dg - deu as costas e saiu andado. — é cada uma, se eu fosse Analu, antes de te expulsar daqui, eu cortava a tua língua. - abriu a porta e saiu.

Paulista: tu tá fodido com essa dai, viu dg.

Gl: eu vou pegar meu beco também.

Fumaça: ainda não terminei contigo, vamo terminar essa conversa fora da casa da Ana Luísa, e resto dispensados.

Analu 3Where stories live. Discover now