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Celine

Lucca conseguiu rastrear o número que eu tinha pedido, agora eu estava a caminho do local, um local bem afastado, na verdade acho que nunca tinha andado para os lados daqui.

Parei o carro um pouco antes da onde o rastreador indicava, peguei a arma no porta luvas e coloquei ela na cintura.

Desci do carro e seguir em frente com o celular na mão acompanhando o rastreador. Olhei em volta e vi um chalé, um chalé pequeno. Guardei o celular no bolso e seguir em frente.

Dei uma olhada no chalé e aparentava não ter ninguém, dei a volta no chalé e entrei pelos fundos

Tirei a arma da cintura e empunhei ela.

A porta da cozinha estava apenas encostada, empurrei devagar e entrei.

Tava limpo, passei para sala e também não tinha ninguém.

O quarto ficava na parte de cima, era visível de ver da sala.

 (Foto ilustrativa)

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(Foto ilustrativa)

Vi que tinha uma pessoa deitada na cama, subir a escada o mais devagar possível, mas a cada passada que eu dava o degrau rangia.

Devagar e sempre.

Xxx: eu acho bom cê parar aí mermo. - pulou da cama e sacou o fuzil. — abaixar essa arma.

Olhei pra ele de cima a baixo.

Xxx: Quem é você?

Celine: esqueceu quem eu sou? Não era você que sabia tudo sobre mim? - bufei. — não é possível que você já chegou naquela fase de esquecer as coisas, é a idade.

Xxx: lembrei, cê é a vagabunda da Sofia. - deu um passa na minha direção.

Celine: uhum, nervosinho, pelo visto não gostou da minha visita. - fiz bico. — que pena que eu não ligo, vim ter um acerto de contas com você.

Xxx: abaixa essa arma porra!

Celine: você acha mesmo que tá podendo pedir alguma coisa para mim, óh seu filho da puta. - falei um pouco alto.

Dei mais alguns passos na minha direção.

Celine: me subestimou demais, pensou que eu não seria capaz de encontrar você? - sorrir. — nada passa diante dos meus olhos.

Xxx: confesso, até que cê foi esperta mas não o suficiente, arriscou vim sozinha - gargalhou. — acho que não foi uma boa ideia.

Celine: vai fazer comigo a mesma coisa que você queria fazer ontem na casa do Moscone? - destravei a arma.

Xxx: do que cê tá falando mina?

Ignorei a pergunta dele e terminei de subir os degraus.

Com ele na mira sempre.

Celine: coloca esse fuzil no chão, AGORA!

Moscone

Passei o dia todo procurando uma casa boa, estava exausto, mas finalmente tinha conseguido, assinei os papéis, fiz o pagamento e agora estava voltando para casa a da Sofia para buscar as minhas coisas e a Ana Luísa.

Só não contava com um trânsito miserável.

O celular começou a tocar.

Lucca.

Atendi.

Moscone: o que houve?

Lucca: acho que a Celine se meteu em problemas.

Moscone: você acha? - concordou. — quais são os motivos?

Lucca: ela pediu para rastrear um número...

Não, ela não fez o que eu estou pensando.

Lucca: hoje pela manhã cedo fui na casa dela, rastreie o número que ela me pediu e logo em seguida ela foi até o endereço. O problema é que estava olhando o rastreador do carro dela e o carro continua no mesmo endereço, o local que ela

Fiquei em silêncio tentando raciocinar.

Lucca: já tentei ligar, mas o celular dela só consta na caixa postal. O Vinícius tá querendo ir até o local.

Moscone: NÃO!

Lucca: o que tá acontecendo, que vocês dois estão escondendo da gente?

Moscone: não está acontecendo não, me passa a localização por mensagem.

Desliguei a ligação.

Não precisa de localização, já sabia muito bem a onde a Celine tinha ido.

Analu 3Where stories live. Discover now