Muitas coisas estranhas já aconteceram com Safira Bennett, e acordar sem memória em um ônibus desconhecido, em um lugar desconhecido, com um garoto que parece a cópia do Superman loiro dizendo que é seu namorado, certamente está incluído nessa grand...
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𝐀𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐌𝐄𝐍𝐓
— Ótimo! — disse o gigante enquanto Safira e Jason se aproximavam. — Uns tira-gosto! Quem são vocês? Nix? Afrodite? Hermes? Ares?
Nenhuma delas, infelizmente, pensou Safira.
Safira olhou para o gigante, querendo deixar bem claro as suas palavras. Algo lhe dizia que devia esclarecer.
— Safira Bennett. Filha de Poseidon — se apresentou com alta confiança.
— Sou Jason Grace. Filho de Júpiter.
Os olhos do gigante os fuzilaram. Atrás dele, a serra de Leo fez um barulho e Piper conversava com a cela em tom doce, tentando não transparecer medo em sua voz.
Porfírio jogou a cabeça para trás e sorriu.
— Incrível! — disse, olhando para o céu. — Então, Zeus e Poseidon, vocês iram sacrificar seus filhos por mim? Que gesto lindo, mas eu não vou salvá-los.
O céu não deu qualquer sinal. Jason e Safira não teriam ajuda como tiveram com Encélado. Também não houve qualquer sinal de Poseidon, o que não deixou Safira surpresa. Ela e Jason estavam por conta própria. Tinham de conseguir um tempo para Leo e Piper sozinhos.
Era hora de parecer mais confiante do que realmente estavam.
— Se você soubesse quem eu sou de verdade — disse Jason ao gigante —, ficaria preocupado comigo, não com o meu pai. Espero que aproveite seus minutos de vida, gigante, pois vamos mandá-lo de volta ao Tártaro.
O gigante estreitou os olhos. Colocou um dos pés para fora da piscina e tentou olhar melhor para os seus oponentes.
— Então... vamos começar nos vangloriando, certo? Como nos velhos tempos! Ótimo, semideuses. Eu sou Porfírio, rei dos gigantes, filho de Gaia. Nos velhos tempos, surgi do Tártaro, do abismo do meu pai, para desafiar os deuses. E, para começar a guerra, roubei a rainha de Zeus — e sorriu para a cela de Hera. — Oi, Hera.
— Meu marido já o destruiu uma vez, monstro! — ela disse. — E vai fazer isso outra vez.
Safira fuzilou o gigante com os olhos. Mais uma vez: não gostava de Hera. Mas não iria deixar aquele maldito gigante encostar nela. A forma que ele olhava para a Rainha do Olimpo deixava Safira enojada e revoltada.
— Ele não me destruiu, querida! — disse Porfírio. — Zeus não foi poderoso o suficiente para me matar. Teve de confiar num semideus fraco, e nós quase vencemos. Desta vez vamos terminar o que começamos. Gaia está despertando. Ela nos forneceu muitos lacaios excelentes. Nossos exércitos vão sacudir a terra... e destruir suas raízes.
