INTERLÚDIO: O CEIFADOR DE REIS

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Ela era a rainha deles.

Então a derrubaria de seu trono.

Estava em todo lugar, observando tudo e todos eles, percebendo suas brechas e entrando em suas mentes. Sempre atento.

Calculando. Projetando. Os reis, como eles se chamavam, eram assassinos, serial killers nervosos, tirando ameaças a suas famílias do caminho, trilhando a sociedade por veredas sombrias e se transformando em monstros maiores do que os que eles derrubavam.

Eles eram bons, mas era melhor.

Eles eram excelentes, mas conseguia ver cada passo e reduzi-los a nada.

As provas de seus assassinatos a políticos e criminosos, não eram nada.

Iria entrar nas veias deles. Me deleitar com o caos.

Atormentar suas mentes e o primeiro passo disso era colocar sua rainha onde pudesse dar o xeque-mate.

Bem perto.

E então apanhá-la.

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