Capitulo 038🤍

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Victor

Eu estava com raiva. De mim mesmo, da Bárbara, de todos... tudo e do destino.
Eu me perdi na Bárbara e não sabia como tirá-la de debaixo da minha pele.

Pousamos em Paris, e meu estômago revirou com fúria e possessividade injustificada, enquanto os homens olhavam para a Babi. O olhar deles a seguiam, se demorando sobre sua bunda.

Eu disse a mim mesmo que não estava com ciúmes, apenas protetor. Esses idiotas não sabiam como lidar com uma mulher como a Babi.

Quando chegamos ao hotel, a frustração roeu meu intestino, e eu estava com tanta raiva que não conseguia pensar direito.
Nada fazia sentido, não minha reação a Babi ou as emoções tempestuosas que eu não conseguia entender por que estava sentindo.

Amigos não pensavam em se foder.

Mas era exatamente isso que eu queria fazer. Eu queria ouvi-la gemer meu nome, eu queria que ela choramingasse enquanto meu pau esticava sua boceta apertada, eu queria... precisava... da Babi.

Isso não era apenas luxúria. Eu ansiava por seus lábios e pelo som de sua voz. Ela me fazia sentir desequilibrado, minhas emoções muito selvagens para controlar. Eu detestava a facilidade com que a Babi poderia romper minha barreira, ela conseguia me despedaçar e me recompor, uma e outra vez, eu era sua vítima mais do que disposta.

Eu queria possuí-la. E eu não podia.

Babi era o sol misturado com um pequeno furacão, e eu estava sendo varrido. Eu ia dar um basta nisso. Tinha que chegar ao fim e logo, antes que nós dois fizéssemos algo que nos arrependeríamos pelo resto de nossas vidas. Eu estava disposto a tirar a Babi de debaixo da minha pele, mesmo que isso me deixasse sangrando e mortalmente ferido.

Meus olhos piscaram para ela, vendo-a sorrir para a recepcionista. Pele bronzeada, lábios macios, bochechas rosadas e olhos castanhos que me capturaram desde aquele dia na lanchonete, quase quatro anos atrás.

— Bonjour, — uma voz interrompeu meus pensamentos.

— Como estão hoje?

Um homem alto apareceu ao lado da Babi, de terno. O seu olhar pousou nos peitos dela antes que eles chegassem ao seu rosto.
Babi assentiu em cumprimento e eles apertaram as mãos. Ele se apresentou como o dono do hotel, os cantos dos olhos enrugando enquanto sorria para a Babi. Estava escrito em todo o seu rosto.

Ele a queria.

Meu sangue ferveu e engoli um rosnado.
Sua mão roçou o braço da Babi.

— Por favor, se você precisar de alguma ajuda hoje, pode me procurar. Uma dama como você não deveria ter que passar por nenhum problema sozinha.

Babi soltou uma pequena risada.

— Oh, eu não estou sozinha. — Ela se aproximou de mim e colocou a mão no meu braço, sorrindo.

— Victor está comigo.

Sr. Proprietário, eu não peguei o nome dele nem me importei, me olhou de cima a baixo.

— Um amigo, eu vejo? — Ele perguntou, com um forte sotaque inglês.

Ele estava verificando se eu era seu rival. Foda-se, se ele soubesse...

Babi, alheia ao que estava acontecendo, respondeu:

— Sim, um amigo. Estamos tão animados por visitar Paris juntos.

No momento em que Babi admitiu que éramos amigos, seus olhos se iluminaram com triunfo.

Eu o odiei instantaneamente.

Ele estava praticamente despindo a Babi e a fodendo com os olhos, e ela não tinha ideia. Ou ela estava bancando a tímida...

Meu peito apertou. Ela estava interessada nele...? Babi estava sorrindo, seu corpo relaxado, e ela riu de algo que ele tinha dito.

Filho da puta!

Quando chegamos aos nossos quartos, eu estava vendo vermelho. Eu nunca estive tão bravo em toda a minha vida.

— Ele disse que eles têm um bar chique. Talvez devêssemos ir hoje à noite depois de descansarmos? — Babi perguntou, esfregando os olhos cansados.

— Eu preciso dormir agora.

Ela deu um bocejo e olhou para mim através dos cílios. Eu balancei a cabeça, silenciosamente, e entrei no meu quarto, fechando a porta atrás de mim.

Minha pele formigou com a necessidade de bater em algo. Rasguei minha camisa e me despi rapidamente, entrando no chuveiro. Coloquei na água fria, deixando-a penetrar nos meus ossos. Meu corpo entorpeceu, mas minha mente ainda era uma tempestade de emoções misturadas. Era aquele sentimento que eu não sabia o que diabos significava.

Eu rapidamente ensaboei meu corpo, minha mão flutuando para o meu pau. Eu me acariciei uma vez, e meus olhos se fecharam. Uma imagem da Babi flutuou atrás das minhas pálpebras.

Peitos empertigados, mamilos rosados, fofos como o umbigo, estômago provocador, quadris curvilíneos e uma bunda na qual eu queria me afundar. Meu pau estremeceu quando eu coloquei mais pressão nele, apertando o comprimento da base à ponta. Minha mão deslizou sobre meu pau facilmente através da água em cascata. Pré-gozo cobriu a ponta e minhas bolas ficaram apertadas entre as minhas pernas.

Às vezes, por mais bagunçado que isso fosse, eu me perguntava se poderia simplesmente transar com ela e me livrar dessa coceira. Mas a Babi não era alguém que eu pudesse foder fora do meu sistema.

Anos foram acumulados de tensão e necessidade sexual entre nós. Uma foda simples, uma noite ardente... nunca seria suficiente.Porque no momento em que eu a provasse... eu precisaria de mais. Eu nunca ficaria satisfeito.

Meu estômago cedeu e minhas coxas apertaram quando a pressão aumentou, e finalmente se soltou. Meus joelhos enfraqueceram e eu pressionei minha testa contra os azulejos, jatos grossos de esperma derramando sobre minha mão e sendo instantaneamente lavados pela água. Eu apertei meu pau até a última gota ser gasta e então eu amaldiçoei.

Tão fraco, porra.

Isso tinha que acabar, agora. Hoje à noite.

Do you dare 🖤Where stories live. Discover now