° 𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 101 °

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Bonnie

Olhei pra Jéssica que estava falando no telefone com alguém, ela sorria enquanto falava com a pessoa e eu devia ser o assunto, meu olho desceu para a barriga dela que tava redondinha, a mão dela estava na barriga e aquilo ali era a parada mais linda que eu já vi, a Jéssica estava linda, como sempre.

Era estanho para caralho acordar do nada e ver ela assim, com a barriga grande nosso bebê chutando sem parar lá dentro. Fui uma filha da puta por deixar ela preocupada assim, deixar ela sozinha.

Minha cunhada estava me examinando, me perguntava várias coisas, eu respondia daquele jeito, que estava bem, sem dor nenhuma.

Eu só queria ir em bora, acordei e um dia e algumas horas, e só de ficar nessa cama sem me mexer direito, tá me deixando puta para caralho.

— Ou namoral Fabiana já falei que tô bem, tô sentindo dor em nada não porra, eu em - ela me olhou com deboche e colocou a mão embaixo do meu peito fazendo uma massagem e eu gemi alto sentido uma dor desgraçada - Porra Fabiana.

— Não tá sentindo dor né? Eu nem relei em você e você já fico assim  - mandei ela tomar no cu em voz baixa e ela sorriu, falo que ia me dar mas remédio e mexeu em alguns cabinhas que estavam ligados no meu corpo.

— Vou melhorar em casa - falei e ela nego com a cabeça, começou a escrever algumas coisas em uma prancheta. Jéssica veio do meu lado e eu coloquei a mão na coxa dela alisando, enquanto ela deslizava a mão pelo meu cabelo - Preciso transar pô.

— Isso não vai acontecer tão cedo Sabrina - Jéssica riu e eu bufei, agora me deixou mas puta ainda.

— Você precisa tá 100% amor - deitei a cabeça no travesseiro já me incomodando em ficar naquela posição, me mexi devagar subindo um pouco o corpo, senti de novo aquela maldita dor embaixo do peito, não era nem o curativo que estava doendo, mas a Fabiana falou que era normal.

Fabiana começou a dizer como eu estava para Jéssica, eu era chata as vezes me intrometia dizendo que isso não era nada. Pô, eu já levei tiro antes, já tomei porrada para Caralho, e nunca nem precisei de hospital, não é isso que vai me matar não, uma cirurgia?

Se fosse para mim ter morrido eu já nem falava mais.

A Jéssica toda preocupada comigo, prestando atenção em tudo que a Fabiana falava, perguntando bastante coisa também.

Já tô aqui a umas duas semanas, quase quatro meses já que fiquei apagada por três meses, meu copo tá todo travado papo reto.

Puxei a Jéssica um pouco mas perto de mim. Coloquei a mão da barriga dela deslizando e beijando o cantinho, tava linda demais, uma barriga grande demais, o corpo dela tá ainda mas gostoso.

Senti o bebê chutando e abri mó sorriso, toda boba, dei um beijo ali e encostei minha cabeça ele chuto de novo.

Quando eu vi a Amanda com a barriga desse tamanho eu conversa com Nathan toda vez que ele chutava, fica que nem uma boba olhando e imaginando meu moleque no meu colo, quando ele nasceu, porra eu jurei para mim mesmo que iria proteger o moleque do mundo, não ia deixa nada acontecer com ele.

Não vejo a hora de fazer a mesma coisa com essa cria aqui. O melhor desses parada é que eu não vou tá fazendo nada sozinha, vou tá com a Jéssica do meu lado, o Nathan ajudando também, nois vai ser feliz pra caralho.

— Vou pegar alguma coisa para você comer - concordei - fiquei sozinho com a Jéssica, ela segurou meu rosto se aproximando e me beijando, e eu, segurei a coxa que ela tinha colocado na cama e deslizei até a bunda dela onde eu apertei, ela se afastou para recuperar o fôlego e eu desci minha boca até o pescoço dela sentindo aquele cheiro gostoso.

— Não se anima muito amor - me afastou e eu bufei, ela se sentou do meu lado - não tá sentindo nada de dor mesmo? - neguei tirei o lençol de cima de mim e puxei a camisola que me colocaram, o bagulho feio do caralho.

Subi até meu peito onde tinha um curativo grandão ali, a Jéssica passou a mão e eu peguei a mão dela abaixando a camisola de novo.

— Relaxa pô, eu tô bem - além da dor abaixo do peito que vem raramente, eu tô normal não tô sentindo nada. Até tô conseguindo caminhar devagar pro banheiro.

Escutei baterem na porta e a Jéssica foi lá abrir, era minha mãe e minha avó. As duas vieram me abraçar e logo depois o Nathan entrou todo animado.

— Mamãe Sabina - gritei parando do lado da cama e eu sorri, morrendo de saudade desse Sabina, minha mãe colocou ele na cama do lado oposto do curativo e ele me abraçou.

— Que saudade meu moleque - beijei o pescoço dele dando um cheiro e ele me olhou sorrindo ainda mais.

— Te amo mamãe - beijo minha bochecha e eu beijei a dele.

— Tu sabe que te amo também moleque, tu é minha vida.

— Você vai volta para casa que dia? - dei de ombro.

— Ela tem que ficar um pouquinho aqui amor, pra voltar inteira sem dor nenhuma - a Jéssica falou enquanto fazia carinho no cabelo dele - enquanto isso a gente fica visitando ela aqui.

— Quando você volta eu te dou um pouco de sorvete para você melhor, tá bom mamãe - concordei.

— Tá bem mesmo filha? - minha mãe perguntou e eu concordei, arrumando o Nathan do meu lado - você só me dá dor de cabeça Sabrina, tem noção de como eu fiquei preocupada.

— Relaxa mãe - recebi um tapa fraco no braço e deu risada - porra Elisângela.

— Já é uma mulher feita já, mãe aí com seus filhos agora, tua mulher aí. E ainda fica aprontando uma dessas, deixando todo mundo preocupado, eu já tô velha tá, olha a sua avó aqui - continuou reclamando.

— Deixa ela Elisângela, já falou demais com essa menina já, se ela não te ouviu quando tinha dezoito anos não é agora que vai escutar.

— Sou o erro da família em, tô filho mas velho ninguém fala né - falei resmungando. Mudaram de assunto depois, ficaram comigo ali o dia todo, essas duas reclama e reclama mas me amam.

Somando - 𝕴𝖓𝖙𝖊𝖗𝖘𝖊𝖝𝖚𝖆𝖑/𝕷𝖊𝖘𝖇𝖎𝖈𝖆Onde as histórias ganham vida. Descobre agora