° 𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 95 °

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Jéssica

Eu não conseguia parar de chorar, assim que eu escutei os pneus queimando no asfalto do carro da Sabrina, corri pra porta onde a mãe e vó dela estavam. Meu peito apertou na hora e eu não parei de chorar ficando muito nervosa. A mãe dela me perguntava o que estava acontecendo mais eu não sabia dizer, só disse que meu pai queria falar com ela e ela parecia saber o motivo só não me disse.

Meu coração tava apertado, e eu odiava sentir essa sensação, algo de ruim sempre acontecia quando é sentia isso. Uma vez eu senti isso com a minha mãe, e foi no dia que eu cheguei da escola e ela estava apanhando do meu pai, eu simplesmente odeio isso.

Maria: Minha filha calma, Henrique nunca iria fazer mal a minha neta - concondei, eu queria muito acreditar nisso, mais eu perdi a confiança em meu pai a anos, ele me espancou, espancou minha mãe. Porque com a Sabrina séria diferente, ele pode ter mudado sim, mas não completamente. Eu sei que ele não fez nada do que disse que faria quando descobriu meu relacionamento com a Sabrina, mais sei lá, não tem mas confiança.

Jéssica: Eu não sei dona Maria. Eu vou ir lá e vou ver como ela estar, eu não quero correr o risco - dei de ombro - Eu vou deixar o Nathan aí.

Maria: Tente ficar calma, você está no começo de uma gravidez se lembre disso - concondei - Ela está bem, eu sei que sim.

Jéssica: Eu não vou conseguir ficar aqui com essa angústia no peito, alguma coisa não está certa Maria, eu sinto - ela abaixo a cabeça, talvez saiba alguma coisa está ou vai acontecer, só não quer me deixar mais preocupada.

Elas concordaram e não tentaram mais me segurar. Sai da casa delas e comecei a subir até onde eu sei que eles ficavam, a cada passo que eu tava o aperto no peito ficava mas forte. Comecei a andar mais rápido até chegar no sobrado onde vi dois caras lá, não parei quando passei por eles só entrei.

Tinha mais homens ali dentro, eu ia perguntar onde a Sabrina tava conversando com me pai mas nem precisou. Quando escutei o barulho do tiro corri pra escada e comecei a subir pra laje.

Vi a pior coisa do mundo, ela caindo no chão e a camisa branca ficar cheguei de sangue, dei um grito desesperada, meu pai tava com a arma apontadada pra ela e com a cara de assustado.

Eu corri pra perto dela e segurei seu rosto.

Jéssica: Amor não, por favor fica comigo - segurei o resto dela e vi seus olhos abertos e ela me olhando com o olhar vazio, ela tossiu e cuspiu o sangue - por favor fica comigo.

Sua boca mexeu e o eu te amo saindo dela, chorei até minha vista ficar embaçada, não sei quando mas os homens que estavam lá embaixo subiram, o irmão dela estava ali, gritando com meu pai que não falava nada.

Jéssica: Léo Me ajuda, me ajuda por favor - gritei pra ele que veio correndo junto com o Rian. Eles pegaram ela no colo e eu me levantei saindo com eles dali, entrei no carro e eles colocaram ela deitada no banco com a cabeça no meu colo - fica comigo por favor, eu preciso muito de você, o Nathan precisa de você, nosso bebê.

Bonnie: Te amo - ela disse fraco e uma lágrima caiu do olha dela quando ela fecho o olho, eu encostei minha testa na dela e chorei pedindo pra Deus não tirar ela de mim.

Quando os meninos chegaram no posto eles tiram ela do carro e as gente entrou pedindo por ajuda, vieram dois médicos e mandam colar ela em um a maca, foi tudo tão rápido que eu só senti meu olho ficando preto e escutei chamarem meu nome.

[...]

Elisângela: Jess, tudo bem? - abri o olho e vi a mãe da Sabrina perto de mim, concondei com a cabeça e sente direito na cadeira, olhei em volta e vi que estávamos no corredor do hospital, tava todo mundo ali. O Nathan, a vó e a mãe da Sabrina, os amigos dela minhas amigas, o irmão dele e a filha dele, e meu pai com a Júlia. Quando eu vi ele ali meu sangue ferveu e eu levantei na hora.

Jéssica: Que merda você tá fazendo aqui - falei com raiva e ele me olhou estranho - vai embora.

Grego: Não fui quem atiro nela menina, o filho da puta que fez isso ja deve tá se queimando.

Respirei fundo e sai de perto dele, eu não sei se acredito mais independente do que ele dizer agora não é o momento, só quero saber como minha esquentadinha tá. Sentei perto da mãe da Sabrina que tava com os olhos vermelhos, ela não chorava mais a cara dela era de pura agonia.

Jéssica: Falaram alguma coisa, eu apaguei Elisângela, ela tá bem né?

Elisângela:  Não falaram nada ainda Jéssica, mais eu sei que minha filha tá bem, ela é muito forte - concondei. O Nathan tavam tão quietinho sentado no colo do tio dele, levantei da cadeira e fui até os dois.

Jéssica: Oi amor, da um abraço na tia - ele praticamente pulo no meu colo e me abraçou, deixei ele sentado no meu colo e fiquei falando várias coisas baixinho pra ele.

Xxx:  São os parentes da Sabrina? - levantei a cabeça e vi a médica, todo mundo espero ela continua - Bom o caso dela é sério ela levou dois tiros e perdeu muito sangue, uma das balas ficou alojado em um parte do pulmão e ela precisa de um transplante urgente - escutei o choro da sua mãe e me segurei - preciso saber se alguns de vocês e compatível com ela se não vamos tentar de tudo até achar um doador compatível.

Somando - 𝕴𝖓𝖙𝖊𝖗𝖘𝖊𝖝𝖚𝖆𝖑/𝕷𝖊𝖘𝖇𝖎𝖈𝖆Onde as histórias ganham vida. Descobre agora