Somando - 𝕴𝖓𝖙𝖊𝖗𝖘𝖊𝖝𝖚𝖆𝖑/𝕷𝖊𝖘𝖇𝖎𝖈𝖆

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JÉSSICA

Olhei pro Nathan que desenhava no caderninho de arte dele, era um trabalho pra escola. Ele chegou ontem me dizendo que a professora pediu para a turma desenhar tudo aquilo que eles mais amam, o Nathan já tinha desenho uma bola de futebol, um picolé de uva, um celular, uma camiseta do flamengo e agora no meio daquilo tudo ele estava desenhando vários bonequinhos, abri um sorriso quando ele escreveu o nome de cada bonequinho.

Tinha a mãe dele a Amanda, a vó Elisângela e a Maria, o tio e a tia dele a prima dele, a Sabrina eu com uma barriga enorme, morri de rir e achei a coisa mais linda, tudo bem que eu tava parecendo uma balão.

— Seu desenho vai ser o melhor amorzinho, tá lindo - ele me olhou dando um sorriso e eu beijei a cabeça dele - Termino?

— Acho que sim, não sei mas o que eu gosto pra desenhar - concondei.

— Vai tomar um banho então, a tia vai fazer alguma coisa para gente comer. Quer alguma coisa?

— Eu tô com vontade de comer um negócio, mais só minha mãe sabina sabia fazer - ele fez um biquinho ficando cabisbaixo. Meu coração fico apertadinho vendo ele daquele jeito.

— O pãotudão dela? - ele concordou e eu sorri - Eu também tô com vontade, mais a gente pode tentar fazer, Eai?

— Tá né, mais e acho que não vai ficar igual - dei de ombro, ele riu e antes de sair da mesa beijo minha bochecha e subiu para o quarto.

Eu levantei guardando o material dele e deixei encima do balcão. Peguei o pão no armário, queijo presunto, ovo, hambúrguer e bacon na geladeira.

A Sabrina fazia alguma coisa com tudo isso, eu sei que é fácil mais não fica igual eu já tentei fazer diversas vezes.

Deixei tudo encima da mesa e fritei o que tinha que fritar e guardei até o Nathan descer de novo. Minha mãe tinha ido dar uma volta e disse que Jajá voltava, então eu ia fazer um pra ele e deixar grudado.

Quando o Nathan desceu, ele me ajudou a fazer e no final eu fiz um suco de limão para gente, sentamos na mesa e quando demos a primeira mordida olhamos um para o outro.

— Não fico igual - ele riu e eu concordei.

— Pelo menos não tem como ficar ruim né - ele concordou. Eu como dois e ele também, ele me ajudou a limpar tudo e fomos pro quarto dele. A cama do Nathan era de solteiro mas como ele é pequeno deu de boa para mim deitar com ele.

Coloquei o filme que ele queira para assistir. Deslizei a a mão na minha barriga quando senti o bebê chutando e ele percebeu.

— É meu irmãozinho, ele não dorme não é? - dei risada, realmente, o bebê tá chutando o dia todo, em todos os lados da minha barriga eu não sei como isso é possível, mais eu sinto o chute em dois lugares ao mesmo tempo.

— Acho que ele tá animado porque você tá juntinho da gente - ele riu e colocou a mão na minha barriga o bebê chutou na hora e ele tiro a mão dando uma gargalhada, eu achei a coisa mais linda. Depois o Nathan colocou a mão de novo e fico alisando.

— Tô com soninho tia - ele se levantou da cama e foi até um armário onde tinha alguns brinquedos dele lá, pegou a chupeta dele e veio deitar na cama de novo. Abraço minha barriga e eu comecei a fazer um carrinho no cabelo dele, que logo dormiu.

[...]

Acordei às dez da manhã doida pra ir no banheiro, sei que normal uma grávida sentir vontade de mija toda hora, e eu odeio essa parte, acordei várias vezes de madrugada para ir no banheiro e quando acordo tô quase mijando, odeio acordar assim.