° 𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 24 °

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Jéssica
[Um tempo depois]

Ontem foi uma loucura aqui em casa, caixa com as minhas encomendas espalhadas por tudo quer canto de casa, mas as minhas malas roupa que eu tava separado pra doar porque eu não ia usar mais, então tinha vários sacos preto pela casa também, tava uma loucura.

As caixas com as roupas da loja eu dei um jeito de mandar tudo ontem lá pro rio, espero que chegue bem rápido lá, pra ficar mais fácil pra mim.

Amanhã 6h30 eu já pego meu vôo pro rio e minha mãe como é toda babona me mando eu ficar em casa até a hora que eu for só curtindo junto com ela até da o maldito horário. Falei com meu pai hoje de manhã ele tá super ansioso, nunca que vi meu pai desse jeito, eu tô até que normal sei lá.

O rio é maravilhoso, mas eu tava muito acostumada com são Paulo, eu tava adorando morar aqui, o bom é que eu vou ver minhas coisinhas de novo, eu tava doida de saudade delas, eu vou mora com meu pai por alguns dias até eu encontra uma casinha pra mim, enfim, tem a Sabrina.

Rafaela: Filha, eu tenho certeza que você vai ficar muito bem lá, seu pai é chato mais ama você pra caralho - concordei - pode me ligar sempre em Jéssica, já tô morrendo de saudade.

Jéssica: Calma mãe, ainda tem umas 12 horas pra mim pegar o vôo - ela riu me abraçando e eu abracei a cintura dela - será que a mulher dele é legal, eu duvido muito.

Rafaela: Se ela fizer alguma coisa com você pode me ligar que eu vou correndo pro rio, se qualquer um mexer com a minha filha tu me fala, que eu viro o bicho - dei risada.

Jéssica: Eu sei me cuidar viu Rafaela, tenho quase vinte e um na cara, sou mais bebezinha não - ela fez um biquinho.

Rafaela: Você tá crescendo né? Que ódio - ela me deu um beijo na bochecha - eu vou ir pra lá sempre que der tá? - concordei.

[...]

Acordei já chorando, sou muito apegada na minha mãe, ela é minha melhor amiga me ajuda em tudo. Toda sexta nos duas ficávamos na varanda conversando e bebendo cerveja até de madrugada, eu nunca fui santa mais também nunca dei motivo pra ela se decepcionar comigo, acho que foi isso que uniu muito nós duas, eu confio muito nela e ela confia muito em mim.

Já tô sentindo saudade.

Levantei da cama toda mole, fui toma um banho pra acordar, demorei pra caralho lá depois coloquei minha roupa, um vestido preto coladinho que passa um pouco do joelho, meu tênis, fiz uma maquiagem, e passei um perfume, arrumei minha franja deixando retinha na sombrancelha

E pá, prontinha.

Sai com a mala do quarto e minha mãe já tava lá, pronta pra me levar, desci com ela até o carro, meu pai me ligou na hora que ela deu partida

Jéssica: Oi pai, tô indo agora. - minha mãe me olhou e depois olhou pra rua - que foi?

Grego: Só te liguei pra te avisar uma parada -  fiquei prestando atenção no que ele falava - tu tá ligada no que eu faço sempre fui verdadeiro contigo, então não vou deixa você sozinha por aqui não.

Jéssica: Hum, como assim?

Grego: Coloquei uma mina que eu confio pra caralho pra ficar de olho em tu, ela vai te busca hoje aí, a mina é chatinha mais é gente boa.

Jéssica: Não sou mais criança pai, não precisa de ninguém.

Grego: Tu precisa sim, tu é a coisa mais importante pra mim e eu não vou deixa você sozinha, pra um filho da puta vim e te pega na maldade.

Jéssica: Tá pai.

Grego: O nome dela e Sabrina - meu coração acelerou - - chama pelo vulgo mermo pra não dá problema, é Bonnie saco? - Não acredito! - acho que tu não lembra dela.

Jéssica: Tá bom então pai, já chego aí

Grego: Te amo princesa.

Jéssica: Também te amo pai.

Refaela: Que foi? Oque ele tá aprontando agora?

Jéssica: Ele falou que vai deixar a Sabrina na minha cola - ela me olhou - eu não tô nem preparada pra ver ela mãe, puta que pariu!

Rafaela: Ela é aquela menina que tiro tua virgindade? - concordei, ela riu - teu pai é burrinho demais.

Só fiquei pensando nisso, no aeroporto eu me despedi dela, choramos muito, a coisa mais difícil que eu tô fazendo.

[...]

Tava a dez minutos aqui já esperando, quinze pra fala a verdade, batia meu pé, cruzava o braço, descruzava, odeio ficar esperando ainda mais tanto tempo assim, eu tava que nem otária em pé com duas mala.

O foda foi ver um carro preto parando e uma mulher saindo do carro. Era a Sabrina, ela tava mais linda que antes, o corpo tinha mudado, ela tava mais gordinha, com mais tatuagens, nossa ela tá muito gostosa, eu não achei que ela ia tá assim, a Sabrina na minha cabeça era muito diferente, eu imaginava que ela não ia mexer comigo tanto assim, e olha que eu só olhei pra ela.

Olha o reencontro!!!!!

Somando - 𝕴𝖓𝖙𝖊𝖗𝖘𝖊𝖝𝖚𝖆𝖑/𝕷𝖊𝖘𝖇𝖎𝖈𝖆Onde as histórias ganham vida. Descobre agora