Amortentia - SaiDa

Monstro

[Sana]

— Sua namoradinha vai cair como uma tola nesse seu sinal e quando ela chegar, nós vamos pegar ela.

Hm?

O que tinha acontecido comigo?

Eu sentia uma dor de cabeça enorme e estava deitada no chão frio da minha casa?

— O que vocês fizeram comigo? – perguntei com a voz fraca.

— Sabíamos que uma hora ou outra você ia aparecer na travessa do tranco pois eu joguei uma faca enfeitiçada em uma das suas amigas, era questão de tempo até você vir.

Ouvi Nott falando sorridente.

Então foi esse filho da puta que quase matou Mina.

Meu sangue ferveu de ódio.

— Te emboscar não foi fácil, você é inteligente demais – sorriu amarelo novamente — Portanto subornamos o dono da Borgin and Burkes para nos ajudar e ele jogou pó adormecente em você e te trouxemos para sua casa.

Então foi assim.

Mas como explicar essa dor imensa na minha cabeça?

A última vez que senti isso foi quando Jinsoul me jogou Crucio.

— Vocês... fizeram algo comigo? – perguntei ansiosa.

Todos os vinte lacaios do meu pai que estavam de guarda para que eu não fugisse até ele chegar riram alto.

Covardes.

Vinte homens adultos para me segurar?

Uma simples jovem bruxa.

— Sim, Sana – Nott voltou a falar — Como eu estava falando e você não prestou atenção.

Me sentei no chão da minha sala e todos os homens pegaram nas varinhas.

Patéticos, eu não tinha nem minha varinha comigo.

— Nós usamos a maldição Imperio em você para você chamar sua namoradinha até aqui.

O QUE?

Meu coração gelou e eu comecei a tremer.

Dahyun estava em máximo de perigo se estiver vindo para cá.

— Vocês não sabem com o que estão mexendo.

Senti ódio.

Tudo que esses idiotas tocam eles estragam.

Esse Nott quase matou minha melhor amiga.

Agora ele chamou minha namorada para o meio do inferno?

Sentia meu corpo inteiro tremer de raiva e desespero.

Eu precisava fazer algo antes que Dahyun chegasse e dane-se se isso significar colocar minha vida em perigo.

Pensando assim eu fechei meus olhos e respirei fundo, reunindo o máximo de força que eu precisava para isso.

Assim como Dumbledore me instruiu um dia numa aula particular sobre feitiços sem varinha.

— Senhor? Ela está estranha.

— Sana? O que você está fazendo?

— Abra o-os o-lhos!

Foi o que eu precisava para abrir meus olhos e estalei meu dedo em direção ao segurança que tremia mais.

Com um estalo a varinha dele voou diretamente para a minha mão e isso o fez berrar de medo saindo correndo da sala.

Eu por minha vez gargalhei e subsequente comecei a enfrentar todo o resto de bruxos das trevas que me azaravam com feitiços pesados.