to: Minho

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Querido Lee Minho (ou devo dizer gracinha?), 

Esses dias você me disse que teu coração é meu, mas havia um detalhe que tu não sabias: Eu te entreguei meu coração a ti na primeira vez em que te vi. 

Em baixo daquele garoto bravo e fechado para o amor, havia o verdadeiro Lee Minho, a minha gracinha, o meu garoto. 

Tu me disseres que eu não te completo, e sim te somo, e eu concordo. Nós nos somamos, transbordamos em meio aos lençóis brancos, inundando todo o mundo com o nosso amor, com a nossa poesia e com o nosso infinito. 

Porque nós somos assim: Infinitos. 

É se for futuro.

É se for destino.

É se for toque, amor, carícias e chá de canela com maçã no pôr do sol.

É se for nós.

Sou-me humana errônea.

Sou-me água transparente e gélida.

Sou-me som, cantoria de fim de tarde e poesia.

Tu és ser.

Tu és amor.

Tu és olhos de amêndoas e franja nos olhos.

Tu és abraço reconfortante no começo do dia.

Tu és carícia em minha cintura.

Tu és, tu és , tu és.

E só você.

Nós seremos queijo e goiabada.

Nós seremos chocolate quente no inverno.

Nós seremos um adeus e duas despedidas.

Nós seremos, nós seremos, nós seremos infinitos nesse mundo finito.

Já dizia Álvaro de Campos: "Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas".

É se for ridículo.

Sou-me ridículo.

Tu és ridículo.

Nós seremos ridículos.

E aqui declaro todos os meus sentimentos pelo o meu eterno ridículo, minha gracinha. 

Eu te amo, Lee Minho, e não acho que deixarei de amar jamais nem nessa vida e nem em outras.

Para sempre seu, e só seu, Han Jisung.

Para sempre seu, e só seu, Han Jisung

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MY ONLY EXCEPTION | minsungWhere stories live. Discover now