"Baby, você me faz sentir borboletas, borboletas"
- butterflies, stray kids
Ao longe podia-se enxergar uma grande casa, nela, o som alto e vozes ecoavam por todos os cantos. A festa de halloween estava a todo o vapor, onde tinham fantasias de todos os tipos e cores, e, sem faltar claro, a música alta e todas as variedades existentes de bebidas.
Minho havia acabado de chegar, o garoto tinha tentado improvisar uma fantasia do boneco assassino "Chucky", o que, sem sombras de dúvidas, havia ficado ótimo no Lee. Ele entrava na casa e abrindo espaço entre os corpos das pessoas, logo se dirigindo para um lugar que julgava ser a cozinha da casa, conseguindo observar ali os típicos copinhos vermelhos e as diversas garrafas.
O Lee estava perdido, não havia combinado de se encontrar com ninguém e muito menos conhecia a casa, mas, já que estava ali, iria aproveitar, porque nesta noite ele tinha um objetivo em sua mente: Esquecer Han Jisung.
O garoto se dirigiu até a bancada de bebidas, pegando algum líquido transparente que julgou ser vodka e colocou em seu copo. Enquanto bebia o líquido, ele observava as pessoas ao redor da casa, algumas dançavam, outras conversavam e também tinham as que se pegavam pelos cantos. Mas, ali entre todos aqueles corpos e vozes, o Lee conseguiu observar uma pessoa que lhe encarava.
O garoto possuía os braços tatuados à mostra em uma regata branca, a calça que ele utilizava era colada, o que fazia com que suas curvas e a cintura fina ficassem em destaque. Os fios azuis estavam penteados de uma forma que deixava a testa do garoto aparecendo, bom, o que dizer sobre como Han Jisung estava nessa noite?
Divino, Han Jisung estava divinamente divino.
Enquanto Minho encarava Jisung, este que estava fantasiado de vampiro, sua mente se encontrava em um completo caos. Por mais irritante e chato que fosse admitir aquilo, o Lee não podia negar: Jisung era extremamente atraente, e, ficava ainda mais enquanto encarava-o com aqueles olhos afiados e o tão típico sorriso de canto.
O coração de Minho batia descompassadamente, mas que caralhos estava acontecendo? O Lee, novamente, não sabia como descrever o que estava acontecendo dentro de si.
Jisung deixou o seu copo em uma mesinha que havia ali perto, logo passando as mãos em seus cabelos de uma forma sedutora e indo em direção ao Lee, este que ainda encarava o azulado de uma forma atônita, sem reação.
Quando viu que Jisung ia em sua direção, Minho rapidamente desviou o olhar e fugiu para qualquer lugar que ficasse longe da vista do azulado, se camuflando entre os corpos e rezando para que o Han não o achasse.
Minho não entendia o porquê estava fugindo, afinal de contas, Han Jisung era só um inconveniente há algumas semanas atrás. Então por que? Por que, toda vez que o acastanhado possuía os olhos do mais novo em si, o seu coração parecia que ia sair pela boca e as tão famosas borboletas no estômago acordavam?
Minho não poderia estar...? Não, ele não poderia, de jeito nenhum. Só de ouvir o nome da sensação, arrepios subiam pela a espinha do garoto.
Minho nunca foi um garoto que se entregava para qualquer um, ele sabia que era uma responsabilidade imensa entregar os seus sentimentos para outra pessoa, e que manter um relacionamento não era a coisa mais fácil do mundo. O Lee já havia sofrido muito por causa do amor, acontece que ele sempre foi um indivíduo muito romântico, ele acreditava que a sua alma gêmea estaria vagando por aí, mas quando ele começou a se decepcionar por causa desse sentimento, simplesmente parou de acreditar e evitar ao máximo possível essa sensação.
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MY ONLY EXCEPTION | minsung
FanfictionMinho odiava cigarros e, principalmente, Jisung, o garoto que vivia fumando nos fundos da faculdade. No entanto, Lee se vê indo contra seus próprios princípios quando percebe que está apaixonado pelo menino de cabelos azuis. ❝Eu odeio cigarros, mas...
