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"Quando eu te abraçava

Eu sempre podia ver uma casa à beira-mar

E ontem à noite eu pude ouvir as ondas

Enquanto eu ouvi você dizer: Tudo o que eu quero é ser sua

Me apaixonando

Me apaixonando

Mais profundamente do que eu já senti antes com você, amor

Eu sinto que estou me apaixonando com todo meu amor"

- falling in love, cigarettes after sex


🎧 Dois anos depois

O campus se encontrava agitado, alunos de diversos cursos andavam para lá e para cá com suas famílias e amigos. Entre eles, Jisung andava perdido pela multidão em busca de uma certa pessoa, até sentir as mãos de alguém em seus olhos, os cobrindo.

— Adivinha quem é? — Com aquela voz, seria impossível não reconhecer que era.

— Min, eu tava morrendo de saudade de você, meu amor todinho! — Jisung disse quando se virou de frente para o mais velho, distribuindo diversos beijinhos em seu rosto enquanto ria.

— Deixa de drama, Jisung, a gente se viu literalmente ontem a noite.

— Então quer dizer que eu não posso nem sentir falta do meu noivo?

— Que noivo o que Jisung, se manca! — O Lee tentou afastar Jisung de seus braços enquanto seu rosto tomava uma coloração vermelha.

— Ainda não é seu noivo, Jisung, mas eu acho bom você pedir logo o casório antes que o Lee entre na terceira idade e fique gagá, ele tá quase lá, cuidado viu? — Uma cabeleira preta chegou por trás do casal ao mesmo tempo em que falava com uma voz de deboche.

Jisung e Minho direcionaram seus olhares em direção que vinha a voz, avistando Seungmin e seu namorado de mãos dadas, este que tinha sido apresentado a pouco tempo para os amigos.

— E você já tomou no seu cu hoje, Seungmin? — O Lee disse com raiva.

— Eu já, e tomei bem viu, agora quem tá precisando é você, isso aí é falta de dar!

— Seung, pelo o amor de Deus! — O namorado disse ao seu lado, seu rosto parecia um pimentão de tão vermelho.

— Mas vida...

— Chega Seungmin, quero você de boca fechada! — O menino loiro chamou a atenção, fazendo com que um bico se formasse na boca do Kim. — Como vão, meninos?

— Estamos bem, Jeongin, obrigada por perguntar, diferente de umas certas pessoas por aí. — Minho respondeu olhando diretamente para Seungmin.

— Nem no dia da nossa formatura vocês vão aquietar o cu? Para você também, Lee Minho! — Jisung disse enquanto puxava a orelha de seu namorado, este que acabou soltando um gritinho agudo.

— Viadinho pão com ovo do caralho. — Seungmin disse, mas logo se calou tendo em vista que o Yang e o Han olhavam raivosos em sua direção. — Tá bom, tá bom, parei. — Ele terminou, bufando.

— Acho bom mesmo, senhor cachorrão, logo logo o Jeongin termina com você por causa do seu temperamento e você fica aí chorando pelos cantos. — Changbin disse rindo, chegando junto de seu agora noivo, Bang Chan.

— Chega de brigas, gente, é a nossa formatura! — O Bang disse animado.

— Finalmente, não aguentava mais aquele professor vagabundo, tava quase pra jogar ele da janela. — Minho disse com uma expressão emburrada.

— Você não aguentava mais ele ou não aguentava ele dando em cima do Jisung? — Seungmin perguntou com um sorrisinho de canto.

— Cala a boca, Kim Seungmin! — Todos disseram ao mesmo tempo.


♪¸¸.•*¨*•.


— Eu sou um homem formado, porra! — Jisung gritava no meio da rua animado, e talvez só um pouquinho bêbado.

Ele parou no meio da rua, acendendo seu cigarro e olhando para Minho logo atrás de si, este que ria de seu namorado.

— Nós somos homens formados, meu bem. — Ele disse e beijou Jisung no meio da rua, era tarde e estava vazia, ninguém os veria, de qualquer forma.

O gosto de cigarro e baunilha se misturavam em um sabor tão conhecida pelos dois garotos, mas agora havia algo a mais ali: paixão, carinho e amor, tudo isso misturado entre toques na tez e barulhos molhados.

Eles se separaram assim que sentiram pingos gelados em seus rostos, estava chovendo.

— Isso não te dá um dejá vu, gracinha? — Jisung deu sua última tragada e jogou a bituca do cigarro fora, logo em seguida levando suas mãos para a nuca do mais velho.

O Lee riu, encarando aqueles olhos escuros que lhe diziam tanto. Que significavam tanto para si. Que lhe amavam tanto.

Han Jisung era uma bagunça, mas o Lee não se arrependia de nada.

— Eu odeio cigarros, mas acho que posso fazer uma exceção para você, Han, porquê eu te amo, te amo demais.

— Eu te amo, gracinha. 

Não irei colocar aqui o "viveram felizes para sempre", porque todo mundo sabe que as coisas não funcionam dessa forma, mas o que eu posso lhe garantir é que esses dois fizeram o para sempre deles mesmos. 

Para sempre Lee Minho seria de Han Jisung.

Para sempre Han Jisung seria de Lee Minho.

end.

end

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MY ONLY EXCEPTION | minsungWo Geschichten leben. Entdecke jetzt