Minho odiava cigarros e, principalmente, Jisung, o garoto que vivia fumando nos fundos da faculdade. No entanto, Lee se vê indo contra seus próprios princípios quando percebe que está apaixonado pelo menino de cabelos azuis.
❝Eu odeio cigarros, mas...
"Cromaqui com um fundo rosa, paisagens ao redor O amor é tão intuitivo, tudo está mudando Um romance de começo previsível, mesmo já sabendo de tudo Eu me apaixono profundamente e crio expectativas
É uma vista que eu pareço conhecer bem, mas continuo congelando Não estou acostumado Eu sei que dói, mas eu realmente quero tanto"
- Want so BAD (Lee Know & HAN)
Os raios solares atravessaram as cortinas brancas da pequena casa de Lee, despertando-o suavemente de seu sono. Conforme abriu os olhos lentamente, percebeu um peso sobre si. Planejou levantar, mas ao olhar para baixo, desistiu. Han dormia serenamente, sua respiração ritmada e um pequeno bico formado enquanto dormia. O azulado tinha os braços firmes ao redor do tronco nu de Minho, indicando que não pretendia se soltar tão cedo.
Lee Minho descobriu que o garoto rebelde e fumante era apenas uma fachada. Na verdade, Han Jisung era um dos seres mais doces que já tivera o prazer de conhecer. O azulado adorava carinho e pequenos beijos quando estava carente, seu filme preferido era Homem Aranha, e seu doce predileto era o cheesecake, especialmente o de chocolate. Minho descobriu muito mais sobre Han do que havia previsto, memorizando cada pintinha em seu rosto, cada detalhe do corpo e até mesmo suas risadas escandalosas.
Contrariando suas expectativas passadas, Minho não se arrependeu de nada. Na verdade, sentia um orgulho genuíno de cada detalhe que aprendeu sobre Han Jisung.
Han Jisung era seu garoto, e nada o faria mudar de ideia.
Minho havia guardado seu coração sob sete chaves, mas quando percebeu, Jisung já havia aberto todas elas, transformando seu coração em lar.
Apesar do medo, Minho estava determinado a enfrentá-lo por aquele garoto que dormia pacificamente em sua cama.
O acastanhado sentiu pequenos beijos em seu pescoço, interrompendo seus pensamentos e percebendo que Jisung já havia acordado.
— Bom dia, Min. — O azulado disse, colocando o rosto na curva do pescoço do mais velho, absorvendo seu aroma.
— Bom dia, Jih. Dormiu bem? — Minho respondeu, acariciando os fios azuis de Jisung.
— E você ainda pergunta? — Han respondeu, rindo em seguida.
Minho deu dois tapinhas no braço do mais novo, acompanhando suas risadas.
— Seu pervertido!
— Você não disse isso ontem à noite enquanto eu te...
— Chega desse papo, né? Vamos comer. Hoje tem aula, e eu não quero me atrasar por sua causa. — O acastanhado disse sem jeito, saindo do quarto.
— Socorro, eu amo esse moleque! — Jisung disse, sozinho no quarto, enquanto escondia o rosto em um travesseiro e soltava um gritinho, como um adolescente bobo.
♪¸¸.•*¨*•.
Jisung e seus amigos, Bang Chan e Changbin, estavam no gramado do campus, encostados na parede enquanto fumavam, mas havia uma diferença notável dessa vez: Han não fumava.
— Então nossa Maria Fumaça resolveu se converter, que emoção! — Bang falou com ironia, terminando seu cigarro e jogando a bituca fora. — O que rolou?
— Só estou pensando em algumas coisas. — O azulado respondeu, chutando pedrinhas no chão com seu All Star velho.
— Deixa eu adivinhar, é sobre o Lee de novo, certo?
O suspiro de Jisung confirmou a pergunta.
— Cara, você está na coleira mesmo. Boa sorte. — Chan comentou.
— Nossa Chan, palavras tão encorajadoras! Não sei o que o Jisung faria sem você! — Changbin, que estava quieto até então, decidiu se pronunciar, falando irritado. — Na minha opinião, você deveria pedir o esquentadinho em namoro logo, é tão simples! Vocês só complicam as coisas como dois adolescentes teimosos que não querem aceitar o que sentem um pelo outro!
Jisung olhou chocado para o amigo, percebendo a irritação evidente em seu tom. Olhou para seu lado direito, esperando a reação de Chan, mas ele já estava ocupado demais encarando o chão com uma expressão de pesar.
— Ok, acho que essa conversa não me envolve. Estou indo, falou!
— Não. Jisung, fica aqui. Eu já estava de saída de qualquer forma. — Chan disse, virando-se para ir embora, adentrando o campus novamente.
— Só queria um conselho, e virou esse clima de enterro. O que aconteceu, Bin?
— Complicado, cara. Mas nada que eu não consiga superar. Passei por coisas piores, você sabe. Pelo menos um de nós teve sorte no amor. Vai fundo que é dentro, Jih. — O Seo disse, rindo, embora sua risada não transparecesse alegria, mais parecia um riso de tristeza. — Estou voltando para a aula. — Ele deu um beijo na testa do azulado e seguiu em direção ao prédio da faculdade.
— Esses dois vão acabar é de namorico, isso sim.
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