Capítulo 27: Armadilha

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  Uma onda de desaparecimentos se iniciou pelo território de Enas, os guerreiros se dividiram em grupos para uma missão de investigação, mais especificamente, foram localizados quatro pontos de interesse, nossa história continua rumo à uma gruta, ...

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  Uma onda de desaparecimentos se iniciou pelo território de Enas, os guerreiros se dividiram em grupos para uma missão de investigação, mais especificamente, foram localizados quatro pontos de interesse, nossa história continua rumo à uma gruta, onde o número de civis sumidos foi maior.

  Duas figuras caminham ao anoitecer, na dianteira está um ser com roupas brancas acompanhadas de um sobretudo, cachecol beje, um chapéu de três pontas junto a uma máscara de caveira, em suas mãos, carrega um arcabuz preto com dourado, seguindo os passos desse pirata, uma garota de cabelos longos, preto com mechas brancas, vestes negras decoradas com vermelho, seus braços e pernas possuem faixas brancas, por fim, ela segura uma foice de metal, são Acetes e Amity; Ambos caminham em direção a uma caverna, enquanto eles interagem, a menina tem um tom meigo e suave, já o mascarado faz sinais para se comunicar, não usa palavras.

Acetes: "E a garota nova? Vejo como você observa ela."- Sinaliza

Amity: -"A Barbs? Ela é fofa, nos damos bem."

Acetes: "Apelido? Já estão bem íntimas."- Sinaliza

Amity: -"Fica tranquilo A, não vou te trocar, cê sabe."

Acetes: "Não estou preocupado com isso, chama ela para beber na nossa casa, eu vou para a taverna. E vocês se conhecem melhor."- Sinaliza

Amity: -"QUÊ?! Para com isso A!"(Vira o rosto, completamente vermelha)

Acetes: "Deixa ela aceitar seus problemas, você merece ser amada, ela vai entender."- Sinaliza

Amity: -"Tá bom, chega, foco na missão."(Se aproximam da entrada e adentram furtivamente)

  Ambos penetram a gruta com cautela, com calma dão passos leves e atentos, a dupla se prepara para um confronto, seguram com firmeza suas armas, porém, ao chegarem no fim, se deparam com uma sala vazia, apenas móveis jogados, cadeiras arremessadas, uma cama bagunçada, e mais ao fundo, uma escrivaninha com papéis espalhados, a garota vai em direção dos possíveis documentos, enquanto Acetes investiga os arredores do local.

  O pirata se agacha, esfregando os dedos pelo solo, há sangue seco nos cantos, se depara com algo estranho, existem repartições no terreno, pensa sobre o que pode significar, de repente, Acetes corre em direção da garota para avisá-la sobre algo, mas era tarde demais, o chão se abre como dois enormes alçapões, era uma armadilha, e eles foram pegos.

  Um grande fosso aberto, abaixo daquela gruta, a poeira desaparece lentamente, revelando um salão repleto de ossos, pilhas e pilhas de esqueletos acumulados, corpos diversos de ocultistas estão espalhados, todos caídos, aparentemente mortos, algo mais intrigante está acima deles, nos cantos existem aparatos tecnológicos, câmeras, eles estão sendo filmados.

  Os guerreiros levantam rapidamente, em primeiro lugar verificam se ambos estão bem, após isso observam o lugar, a única saída visível é a abertura no teto, por onde caíram, Acetes cutuca sua companheira, abre parte de seu sobretudo, mostrando um dispositivo semelhante a um arpão com um gancho na ponta, porém, é interrompido por ruídos desagradáveis que saem das filmadoras, parece que uma gravação começou a tocar.

???: -"Isso tá funcionando já? É só falar aqui, né? Me responde seu merda! Ah, você não tem cordas vocais, de fato um imbecil."

Amity: -"Que porra é essa?! Enfrenta a gente como um homem!"(Grita e olha para seu amigo)

Acetes: "Acho que ele está em outro lugar, não vai ouvir."- Sinaliza

???: -"Bem, majestosos guerreiros que lutam por Enas, é uma honra ver todos vocês reunidos aqui, bem-vindos ao coliseu do apóstolo, a primeira rodada será fácil, mas não fraquejem, seria uma decepção se morressem no início, VAMOS INICIAR O SHOW!"

  A voz da gravação é sarcástica, aguda e penetrante, suas frases intercalam tons trêmulos e maníacos, pertencia ao Senhor H, ao completar seu pequeno discurso, lentamente os corpos espalhados pela sala se erguem, estavam armados com adagas, e muito menos estavam sem vida, apenas esperavam as ordens do apóstolo.

  Os guerreiros se unem no centro, preparados para enfrentar essa onda de cultistas, os inimigos dão a iniciativa, se dividem rapidamente para esfaquear ambos, Acetes consequentemente se destaca, como um atirador acrobático, ele salta pelas paredes enquanto atira e recarrega, seu arcabuz pode ser uma arma apenas para curta distância, mas nessa situação, era perfeito, seus tiros são potentes, facilmente desmembra diversos alvos em instantes, conforme realiza seus disparos, o pirata leva consigo um saquinho contendo pólvora negra e munição.

  Em contraparte, sua companheira não está lidando bem com a situação, ela se afasta dos inimigos, segura firmemente sua foice, mas parece ter receio de derramar sangue, receio de entrar em uma luta direta, fica encurralada pelos seguidores desse culto, fecha os olhos e espera levar facadas, que não vão ocorrer, pois seu amigo mascarado rapidamente elimina todos os presentes alí, ele estende uma das mãos para a garota.

Acetes: "O que aconteceu?"- Sinaliza

Amity: -"Desculpa A, e se acontecer de novo? Não quero."(Observa o solo com agonia)

Acetes: "Independente do que acontecer, você consegue, confio em você."- Sinaliza

Amity: -"Tá, obrigada."(Abraça Acetes por um segundo)

Voz H: -"Bem, meus parabéns por completarem a rodada inicial, espero que tenham se divertido, agora chegou a hora do ato principal, lutem de maneira estravagante a partir daqui, pois meu queridinho quer brilhar, o tratem com respeito, fazê-lo me deu trabalho..."

  À medida que as frases do Senhor H se desenrolam, movimentos agressivos podem ser sentidos vindo de cima, braços compridos adentram a arena, trazendo uma massa enorme, que se joga nesse coliseu, formando um tremor forte e enchendo tudo de poeira, é difícil enxergar, uma silhueta alta se posiciona abaixo da entrada, esperando os comandos do sarcástico.

Voz H: -"Ele ainda não se alimentou direito, viveu em cirurgias, coitadinho, Ormeo não é? É seu nome, comandante? eu lhe dou meu filhote como um presente, um digno desafio para um digno patrulheiro, Hahahaha, boa sorte pessoal."

Blood With DustWhere stories live. Discover now