Capítulo 14: Frio

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  Em outra perspectiva, a garota corre sem respirar, desviando de árvores e rochas, como se seu instinto de sobrevivência estivesse pedindo por isso, sua visão lhe permite enxergar algumas casas metros à frente, portanto sons de pancadas aumentava...

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  Em outra perspectiva, a garota corre sem respirar, desviando de árvores e rochas, como se seu instinto de sobrevivência estivesse pedindo por isso, sua visão lhe permite enxergar algumas casas metros à frente, portanto sons de pancadas aumentavam consideravelmente, a mesma olha para trás, percebendo que seu caçador estava chegando, ela vai ser pega, e sabe disso; Sem pensar em nada, Barbara para sua corrida, deslizando suas botas na terra, se virando com tudo na tentativa de se preparar, mas, é atingida na hora por um pulo imprevisto, e de um segundo ao outro, já estava no chão, o monstro estava alí novamente, pressionando seu corpo, o abismo a segurava, o máximo que ela podia fazer era tentar resistir, infelizmente, suas forças não se comparavam.

  Com seus braços metálicos, a menina segura e revida por alguns instantes, até que olha novamente para a face daquela aberração, ela estava mantida sobre pressão psicológica e física, a besta estava querendo sentir sua presa em agonia, lentamente chegava cada vez mais perto, salivas pingavam no rosto da garota, que apenas pensava em momentos felizes para amenizar a situação; Uma cidade única, moradias altas e mecanizadas, engrenagens são bem presentes, cobre e metal vestem as construções, as ruas eram organizadas, formadas por pedregulhos, formando caminhos agradáveis, pessoas vão e vem, usando roupas elegantes, no meio de tudo isso, se destacam duas crianças, correndo sem preocupações, sem problemas, uma garotinha com cerca de dez anos, ruiva, com as roupas sujas, usava próteses em ambos os braços, ela perseguia um menino com idade semelhante, com vestimentas iguais, ele era muito magrinho, seus cabelos eram loiros e brilhantes, os dois vagavam com velocidade por essa metrópole, pareciam competir entre sí, o garotinho exclamava: -"Quem chegar por último, lava as cuecas do papai!"- a pequena Barbara se sentido ameaçada, respondia: -"O dinheiro tá comigo! Vai ter que esperar, idiota!"

  Voltando para sua realidade atual, a garota olha para sí mesma com desgosto, se sacode sem parar e imenda um soco poderoso no rosto da besta, e com essa oportunidade, se levanta, conseguindo armar seus punhos desta vez, com uma expressão de raiva, grita: -"EU VOU ENCONTRÁ-LO! E NÃO VAI SER VOCÊ QUE VAI ME IMPEDIR!"- Ambos partem seriamente para um combate corpo à corpo, com o mesmo objetivo, exterminar o oponente, a caça estava se equiparando ao caçador naquele momento; Enquanto trocam ataques, uma investida é ouvida chegando, Kayn volta para o campo de batalha, seus movimentos estão brevemente limitados, ele vem mancando, segurando sua espada, que agora era apenas um punhal com um pedaço da lâmina, mesmo assim, ele precisava cumprir sua missão, não havia motivos o suficiente para desistir.

  A dupla volta a ação, se intercalando e arrasando naquele combate, mesmo cansados e feridos, a vitória estava próxima, o demônio estava em desvantagem, com alguns membros se rompendo, inesperadamente, gritos de diversas pessoas são perceptíveis, eles já estavam ao lado do vilarejo, o povo estava amontoado, procurando o motivo dos barulhos, em meio à essa confusão, os cidadãos fugiam, apavorados, muitos viam uma aberração dessas pela primeira vez, os demônios eram reais; Em um instante de distração, ao olhar para a multidão, Barbara é atingida em cheio por uma garra, sendo perfurada na barriga, fazendo a mesma tossir e cuspir sangue, complementando, a besta segura a cabeça da garota, e bate várias vezes contra uma árvore, nocauteando Barbara completamente, e a soltando na grama.

  Kayn percebendo que falhou novamente, ruge em uma fúria descontrolada, ele ignora suas dores, com chutes extremos, o garoto arremessa seu oponente em uma árvore, e desfere golpes, torcendo a maior parte dos membros da aberração, num piscar de olhos, retoma sua consciência, deixando o monstro no chão, ele segura sua amiga no colo e a leva para as pessoas que não fugiram anteriormente, entrega a menina para um homem parado, o azulado ouvia vários aldeões dispostos a ajudar, e negava qualquer possibilidade de um deles entrar na briga, ele exclamava para os civis fugirem para o outro lado de Dasaki, e com isso a multidão iria se dispersando, Kayn chega naquele que segurava Barbara no colo: -"Vocês querem ajudar? Levem ela para um médico, salvem minha amiga, por favor."

  Esperando ficar totalmente sozinho com o monstro, o soldado segurava sua espada quebrada, enquanto dava passos firmes, e esperava o demônio se levantar devagar, que com certeza, teve as pernas quebradas pelo descontrole de antes, a besta finalmente, quase ficando de pé, se move com as garras apontadas, e estranhamente ouvia risos, o azulado estava rindo e sorrindo da situação, ele retirava seu tapa-olho, o guardando em um dos bolsos: -"É bom, enxergar com os dois olhos, né?"- Kayn possuía o olho direito, porém, no lugar de sua pupila, existia uma marca estranha, semelhante a um círculo com riscos, seus arredores estavam esfriando, sua respiração ofegante emana um vapor gélido, toda sua pele se tornava mais pálida, uma onda de um gelo azulado preenchia sua espada.

Kayn: -"Seu maior erro, foi me deixar sozinho."

  Naquele momento, a besta enfraquecida, lutava por instinto, já o garoto, por justiça, sem mais vítimas, sem companheiro, Kayn não tinha quem machucar, apenas seu alvo, cortando os membros superiores da criatura com o gelo afiado e seco, o azulado fazia questão de encostar no monstro, o fazendo sentir a dor de ser congelado vivo, prendendo as pernas do mesmo no chão; O demônio só podia se contorcer e ver uma expressão vazia de amargor, o humano coloca sua arma no pescoço do inimigo e diz: -"Tenho nojo da sua raça, você tirou vidas demais, você tem esse direito? É, agora sua vez chegou."- terminando a frase, sua lâmina passa, decapitando aquela praga de uma vez por todas, e todo o gelo começa a evaporar e desaparecer.

Kayn: -"Ele se foi Harry, pode descansar."

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