Capítulo 25: Reflexão

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  Dois homens conversam em uma sala fechada, seguram papéis e livros, o mais imponente tem um corpo definido, mesmo aparentando ter uma idade mais avançada, possui uma voz grossa, é o General Crust, e do outro lado, um cara forte escuta sem pestan...

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  Dois homens conversam em uma sala fechada, seguram papéis e livros, o mais imponente tem um corpo definido, mesmo aparentando ter uma idade mais avançada, possui uma voz grossa, é o General Crust, e do outro lado, um cara forte escuta sem pestanejar, era Ormeo.

General: -"Hunter, está ciente de que, como um dos comandantes atuais, há possibilidade de ser convocado para o time elite de Tessera no futuro, só precisa continuar evoluindo."

Ormeo: -"Senhor, isso, seria uma honra."(Esboça um sorriso brilhante)

General: -"Mas, infelizmente garoto, meus escolhidos não podem ser imperfeitos, entende isso?"

Ormeo: -"Fiz algo errado, majestade?"(Sua alegria decai lentamente)

General: -"Não, fazer não, me refiro a seu problema com as vozes."

Raya: -"Ele tá dizendo que nossa amizade é ruim?"

Ormeo: -"Quieta.."(Sussura)

General: -"Disse algo pra mim?"

Ormeo: -"Não, pode continuar senhor."(Olha para o chão, cabisbaixo)

General: -"Bem, meus fiéis soldados são selecionados a dedo, não seria muito legal, um esquizofrênico caminhando em meu palácio, trate seus erros, quem sabe um dia, não é?"

Ormeo: -"Sim general, vou melhorar."

  Aquele momento aborrecedor ocorreu há algumas semanas, um dos envolvidos, atualmente se encontra em um lugar completamente destoante, uma cela em penumbra, vazia, apenas existem panos distribuídos pelo solo, e encostado nas paredes, Ormeo está localizado, passando sua mão em uma marca em seu pulso, um formato esquisito de uma lua com riscos, parece ser uma cicatriz.

Raya: -"Não fique assim, amigo."

Ormeo: -"Para, me deixa em paz."

Raya: -"Hunter, você realmente se importa com o que o velho disse?"

Ormeo: -"Ele tem razão, sou um fracasso."

Raya: -"Não! Ormeo, olha pra sí mesmo."

Ormeo: -"Sou um comandante, Raya, vim despreparado..."

Raya: -"Não tinha como saber."

Ormeo: -"Tinha sim! Deixei a preguiça me consumir, tudo era tão fácil, por que agora? Ele está certo, sou um louco que ouve vozes."

Raya: -"Eu existo cara, tô aqui pra te ajudar, desde sempre, desculpa ter atrapalhado."

Ormeo: -"Relaxa, peço perdão por te tratar como um problema, o tempo todo, era eu."

Raya: -"A gente sempre conserta juntos, né?"

Ormeo: -"Acabou, finalmente, queria falar com a Kascadia mais uma vez, diz que eu a amo, faria isso por mim?"

Raya: -"Você mesmo vai dizer bobão, lembra daquela festona na taverna? Chamaram atenção."

Ormeo: -"É, foi incrível, sou um homem de sorte por tê-la ao meu lado."

Raya: -"E muito, grandão."

  Uma cena passa pela cabeça do grande guerreiro, a taverna está decorada, lotada, uma jukebox toca uma valsa calma, o centro do salão se tornou um baile, diversos casais dançam lentamente, a luz é branca, leve e clara, como um sonho, se destacando dentre todos, um casal principal, agarrados, dão passos apaixonados conforme a música; Ormeo está usando roupas elegantes, um terno preto bem grande, está bailando com uma linda mulher negra, usando um vestido branco e florido, ela é relativamente alta, cabelo curto preto, sorriso de ambos é sincero e extravagante, eles aproveitam aquela festa como uma lembrança eterna.

Ormeo: -"Aquele baile era pra comemorar nosso casamento, óbvio que seriamos o destaque."

Raya: -"Sim, eu tava lá."

Ormeo: -"Foi incrível."

Senhor H: -"Posso saber o que foi incrível?"

  Lentamente o palhaço de vestes azuis com guizos, se aproxima da cela, ele chega pulando, guarda algo em seus bolsos, segura as grades, observando Ormeo incessantemente, em consequência, o herói se levanta com olhar de desprezo, e se aproxima do inimigo.

Senhor H: -"Acordou cedo garotão, o ritual está quase pronto."

Ormeo: -"Do que cê tá falando? Seu maníaco."

Raya: -"Ormeo, os cultistas estão acendendo velas no círculo estranho."

Senhor H: -"Eu disse que você seria meu."

Ormeo: -"Tenho uma linda esposa, eu já te falei."

Senhor H: -"Tinha, logo vai viver como meu mais novo mascote."(Puxa uma seringa de vidro, contém um líquido vermelho, que gira em uma espiral)

Ormeo: -"Você é doente."

Senhor H: -"Eu sei, Hahahaha!"(Guarda o objeto novamente)

Ormeo: -"Nojento."

Senhor H: -"Espero que eu consiga controlá-lo, nunca transformei um guerreiro forte assim, imagina o comandante de Enas, me obedecendo, seria demais."

Ormeo: -"Isso nunca vai acontecer."

Senhor H: -"Escute querido, os servos da discórdia, precisam semear o caos, rancor, é o instinto deles, como um cão tem a necessidade de caçar, nós temos que distribuir desarmonia, não é lindo?"(Sorri anormalmente)

Ormeo: -"Nós? Você se considera um desses demônios?"

Senhor H: -"Demônios? Óbvio que não, tô muito acima disso, nosso ídolo me presenteou com esse cargo, consigo canalizar todo esse caos, para o momento certo."

Ormeo: -"Depois o esquizofrênico sou eu."

Senhor H: -"Uma pena, vocês patrulheiros, não enxergam como tudo isso é tão belo, não entendem."

Ormeo: -"Então me explica."

Senhor H: -"O futuro Ormeo talvez entenderá, eu apenas cumpro ordens, pelo medo."(Volta ao salão principal)

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