Dia de Nome de uma Rainha

Start from the beginning
                                    

O primeiro foi um livro, dado por ele e o bebê Rhaegar em seus braços, no quarto da rainha assim que lhe foi permitido.

Cinzas e Chamas – um relato da Dinastia de Urael, o Grande , o rei dos Dragões.

Era um texto completo em Valiriano dos tempos dourados da antiga Valíria. 

O menino havia o encontrado luas antes, mas o segurou pensando em como da-lo a sua mãe, que sempre amou sua herança ancestral e amava tudo o que vinha com isso, até mais do que ele.

O dia de seu nome parecia ideal. E realmente foi. O olhar de Visenya parecia brilhar como chamas aconchegantes ao ver o tomo antigo, preservado pela magia dos deuses.

Havia abraçado os filhos e lhes dado beijos que surpreenderia quem realmente os visse.

O segundo, dado durante o pequeno almoço, no jardim dos Eternos, pouco antes do bosque cerimonial, onde também havia uma cripta dos valirianos antigos, entregou uma adaga, forjada pelo próprio menino, com a ajuda do ferreiro que residia no palácio.

Era de aço comum, embora bem afiada e polida, com o cabo adornado com runas valirianas, que ainda estava aprendendo na biblioteca, e com ondulações como fogo de dragão. Bem no meio, havia uma pequena jóia rubi que atravessava os dois lados.

Sua mãe sempre adorou assustar alguns jogando facas e adagas ao seu redor. E embora Maegor fingisse ser indiferente, sempre ria sozinho sobre as expressões dos tolos.

O último presente, dado pelo príncipe herdeiro, foi um colar de aço valiriano com ametistas em formato de lágrimas, uma grande no centro, que desceria entre o busco, e quatro menores, duas de cada lado, que rodeavam a garganta.

Digno de uma verdadeira rainha, dissera o menino.

E se havia dúvida de alguém sobre a devoção do jovem rapaz para com sua mãe, com certeza foi esquecida.

Rhaegar também presentou o a rainha, embora fosse mais um esforço de seu irmão mais velho e da vidente que agora residia no castelo, Melione.

Uma estatueta de argila, de dragão com uma mulher em cima, seu cabelo era delicadamente traçado para permanecer ondulado atrás da cabeça, como se estivesse solto e voando pela força do vento.

Durante o dia a rainha ainda cumpriu seus deveres, embora dedicasse algum tempo a ir às varandas do palácio e acenar para seu público, além de olhar os presentes e decidir para onde iriam.

Realmente receberam uma chuva de presentes, alguns foram mais ponderados ou práticos do que outros. Conjunto de espadas, machados, escudos e lanças foram presentados, juntamente com vinte conjuntos de cota de malha feitas em Dorne.

Certamente poderiam equipar melhor seus guardas com bons equipamentos.

Mantos de pele de lobo e corças do calor, com bordado de dragões em círculo nas costas, embora ao invés do antigo brasão dos Targaryen, os dragões estavam formando o círculo e no meio estava uma espada extremamente detalhada.

Visenya deu um sorriso taciturno para isso.

Depois de uma breve inspeção notaram que o interior era forrado com pele de coleho, incrivelmente macia e quente. Certamente  um presente precioso.

Outros foram cintos primorosos combinando, decorados do melhor couro, com fechos de prata. Esculturas de dragões de prata, madeira e vidro, algo extremamente delicado e precioso.

O principe Reggio, enviou a sua rainha um trio de cavalos destruidores, poderosos e que aceitavam qualquer clima e corriam muito bem.

Ao  lado da adaga que Maegor lhe deu, entrou outra no cinturão, uma com o pomo em forma da cabeça de um dragão, feita de quartzo vranco opaco, com rubis no lugar dos olhos.

Sangue do ConquistadorWhere stories live. Discover now