The Promisse

S. M. K

Cassie sentia as contrações atingirem-na a cada minuto, uma dor excruciante que parecia não dar trégua. Ela permanecia na banheira, segurando-se à borda enquanto os espasmos de dor se intensificavam. A tempestade lá fora continuava sua fúria, ecoando a tormenta que estava acontecendo dentro da casa.

Cassie: Bill, está doendo muito! Não sei quanto mais aguento!

Bill, com o coração pesado, estava de um lado para o outro, tentando desesperadamente ligar para alguém, qualquer pessoa que pudesse ajudar. Cada toque do telefone sem resposta aumentava sua agonia.

Bill: Cassie, eu preciso encontrar ajuda, não podemos passar por isso sozinhos!

Cassie, em meio à dor e à agonia, puxou Bill e o fez encará-la. Ela o segurou com firmeza e, com a voz trêmula, implorou por  ajuda.

Cassie: Bill, só estamos nós dois aqui. Por favor, você precisa me ajudar. Você é tudo o que tenho, e essa criança precisa nascer. Eu não vou conseguir sozinha.

Bill, olhando nos olhos de Cassie e sentindo o peso da situação, ficou momentaneamente atordoado. Ele não sabia se tinha a capacidade para fazer o que estava sendo pedido, mas o desespero nos olhos de Cassie o impulsionou a tentar.

Bill: Cassie, eu vou fazer o meu melhor. Nós vamos passar por isso juntos.

Bill, apesar do medo de machucar Cassie, decidiu seguir suas instruções. Com cuidado, ele entrou na banheira ao lado dela. Com as mãos trêmulas, ele colocou os dois dedos delicadamente para verificar a dilatação.

Ao fazer isso, ele sentiu algo que o deixou chocado. Era a cabeça do bebê. A realidade da situação se impôs sobre ele, e ele sabia que não havia mais tempo a perder.

Bill: Cassie, o bebê está chegando. Eu consigo sentir a cabecinha dele, você precisa fazer força!

No meio do turbilhão de emoções e da tempestade lá fora, o celular de Bill tocou, era Tom do outro lado da linha. Bill atendeu, sua voz trêmula enquanto tentava explicar a situação.

Bill: Tom, as coisas estão... não sei como explicar. Cassie está em trabalho de parto, e o bebê está nascendo agora mesmo!

Enquanto Bill tentava falar com Tom, Cassie soltou um grito de dor que cortou o ar, fazendo com que Tom se apavorasse do outro lado da ligação.

Tom: O que está acontecendo aí, Bill?

Bill, sentindo o desespero aumentar, respondeu com franqueza.

Bill: Tom, eu não consigo ligar para o médico, para ninguém. Precisamos de você aqui, agora! O bebê está chegando, e eu não sei o que fazer!

Tom: Estou a caminho, Bill. Aguente firme, estamos chegando aí.

Enquanto Tom corria para se juntar a eles, dentro da banheira, Cassie estava dando o máximo de si. As contrações eram intensas, e ela estava fazendo força com todas as suas forças.

Cassie: Eu não vou conseguir, Bill. É demais!

Bill: Cassie, você é incrível, e vai conseguir. Nada vai acontecer com vocês dois, eu prometo. Apenas mais um esforço, nós já estamos quase lá.

Cassie estava exausta, seu corpo reagindo às forças do parto de forma involuntária. Bill permanecia ao seu lado na banheira, segurando sua mão e apoiando-a com todo o amor e cuidado que podia oferecer.