Say " Hi"

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Os gêmeos estavam amarrados em outra sala, ambos com ferimentos visíveis, mas ainda conscientes. Tom e Bill trocaram olhares preocupados, compartilhando uma conexão silenciosa que só irmãos conseguem entender.

Tate olhou fixamente para os gêmeos, seus olhos faiscando com uma mistura de insanidade e malícia. Com um sorriso sinistro, ele disse: — Oh, meus queridos gêmeos, tenho um presente especial para vocês. Um filme que eu tenho certeza de que vão adorar.

Os gêmeos olharam para ele, seus rostos pálidos e cheios de medo. Um deles engoliu em seco e perguntou com a voz trêmula: — O que você quer de nós, Tate? O quer da Cassie?

Tate riu de forma psicótica, um som que enviou arrepios pela espinha dos gêmeos. — Não se preocupem, meus amigos. Não quero nada além de compartilhar um momento de diversão com vocês.

Enquanto os gêmeos assistiam horrorizados à cena grotesca que se desenrolava na tela, seus olhos se arregalaram de incredulidade. O vídeo mostrava o momento em que Tate havia gravado, onde ele estava usando um aparelho de choque na pele de Cassie, enquanto ela gritava de dor. Cada som agudo de agonia era amplificado pelo filme, ecoando na sala como um pesadelo tangível.

Cassie, a jovem que eles tanto amavam e queriam proteger, estava sendo submetida a um sofrimento inimaginável. Os gêmeos se retorciam nas amarras, suas expressões de horror espelhando o que estava acontecendo na tela.

— Isso é o que acontece quando vocês cruzam meu caminho. — disse Tate com um sorriso doentio, sua voz um sussurro ameaçador que cortava o ar.

Os gêmeos tentaram fechar os olhos, mas o medo e a repulsa os mantinham fixados na cena torturante diante deles. O cheiro acre da eletricidade parecia pairar no ar, como se o próprio sofrimento de Cassie estivesse penetrando em seus sentidos.

Enquanto o vídeo continuava, o choque cruel e os gritos agonizantes de Cassie pareciam não ter fim. Tate assistia com um prazer sádico, sua risada cada vez mais alta e perturbadora. O terror da situação estava gravado nos rostos dos gêmeos, cuja angústia só aumentava a cada segundo que passava.

— Vocês deveriam ter aprendido a não me desafiar. — Tate murmurou, seus olhos fixos nos gêmeos enquanto eles eram forçados a testemunhar o sofrimento de Cassie de uma maneira insuportável.

Cada grito de agonia que escapava dos lábios de Cassie no vídeo atingia-os como um soco no estômago, enchendo-os de uma mistura avassaladora de impotência, raiva e angústia.

Suas mãos amarradas se fechavam em punhos, os nós dos dedos ficando brancos devido à tensão. Cada súplica por socorro, cada expressão de dor no rosto de Cassie, agitava as profundezas de suas almas, acendendo uma chama de fúria dentro deles.

A raiva que sentiam crescia como um incêndio, alimentada pela injustiça e pela brutalidade da situação. Eles olhavam fixamente para a tela, com os olhos injetados de raiva, desejando poder intervir, libertar Cassie daquele sofrimento insuportável.

— Isso é doentio. — um dos gêmeos sussurrou, sua voz carregada de emoção. Como alguém pode ser tão cruel?

Tate: Os Kaulitz querendo falar de misericórdia? Que PIADA. Mais tarde vocês vão acompanhar o show de novo, mas ao vivo.

Ao ouvirem as palavras de Tate, os gêmeos sentiram um calafrio percorrer suas espinhas. A ideia de assistir à tortura de Cassie ao vivo, como se fosse um espetáculo macabro, era quase insuportável. A saudade que sentiam por ela misturava-se com uma sensação de desespero, enquanto imaginavam o sofrimento que ela estava enfrentando nas mãos de Tate.

Bill olhou para Tom com olhos cheios de preocupação e determinação. — Tom, precisamos fazer algo antes que seja tarde demais. Tate vai matá-la desse jeito. Cassie é importante para nós, e se ela sofrer, eu quero estar lá por ela. Mesmo que isso signifique... morrer junto.

Tom olhou para o chão por um momento, suas palavras carregadas de pesar. — Bill, ver Cassie passando por isso... é insuportável. Eu preferiria estar no lugar dela, enfrentando tudo isso, do que vê-la sofrer.

Na penumbra, os gêmeos permaneceram amarrados por horas até que finalmente dois homens misteriosos adentraram a sala. Com movimentos precisos, eles desamarraram os irmãos e colocaram vendas sobre seus olhos, privando-os da visão. Guiando-os com firmeza, os homens conduziram os gêmeos para fora da sala, seus passos ecoando em corredores desconhecidos. A ansiedade pairava no ar, enquanto os irmãos se viam envoltos em uma jornada cujo destino lhes era completamente oculto.

No novo local, os gêmeos foram amarrados a duas cadeiras, mantendo seus olhos vendados. O ambiente estava impregnado de tensão quando a voz de Tate ecoou, dizendo. — Diga oi, minha princesa. Eles sentem a sua falta.. — A situação tomava um rumo cada vez mais misterioso e inquietante.

Ao deparar-se com os gêmeos amarrados à sua frente, Cassie entrou em desespero e começou a suplicar por socorro. A agonia da situação era palpável, e a incerteza do que aconteceria em seguida aumentava a intensidade das emoções presentes na cena

Tate ordenou que as vendas fossem retiradas dos gêmeos, permitindo que eles vissem Cassie amarrada com as mãos para cima.

Tate exibia os hematomas no corpo de Cassie, como se fossem uma conquista, e afirmava que aquilo era apenas o começo do que ele pretendia fazer com ela.

Ele ordenou que soltassem a garota, e ela caiu no chão aos pés de Bill e Tom. Incapazes de agir, pois estavam amarrados e com fita na boca, a sensação de impotência aumentou enquanto eles testemunhavam a situação angustiante de Cassie.

Tate puxou Cassie para trás e acariciou seu rosto lhe dando um selinho demorado. — Minha rainha, ele dizia. — Vamos continuar o jogo.

Tate pagou um canivete e começou a passar pelas costas e Cassie, deixando marcas superficiais, mas doloridas. Ele também deferiu chutes em sua barriga e deslocou o maxilar dela, a deixando desmaiada no chão.

Tate: Vou deixar vocês três juntos um pouco, logo eu volto. — Ele tira a fita da boca dos gêmeos e sai.

Bill: CASSIE! — Bill gritava em desespero.

Tom: Está me ouvindo amor? Abre os olhos, Cassie, eu sinto muito.

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