Desculpas

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Três semanas se passaram desde que Cassie havia partido, e a ausência dela deixava um vazio palpável na vida dos gêmeos. Tom, em busca de alguma forma de alívio para sua dor, buscou calor em outros braços, procurando conexão em relacionamentos passageiros, mas nenhum deles conseguia preencher o buraco que Cassie deixara em seu coração.

Enquanto isso, Bill estava enfrentando sua própria batalha. Ele frequentava bares com frequência, usando drogas como uma forma de escapar da dor e da realidade que o cercava.

Bill encontrou-se perdido em seu próprio mundo de dor. Sua visão estava embaçada pela bebida, e ele estava quase em um estado de letargia quando uma garota se aproximou dele, notando sua situação preocupante. Ela se aproximou com gentileza, observando sua expressão abatida.

— Hey, você está bem? ela perguntou, sua voz suave e cheia de compaixão.

Bill olhou para ela, seus olhos avermelhados encontrando os dela. Ele soltou uma risada amarga e triste. — Não, não estou bem.

A garota inclinou a cabeça com empatia. — Sinto muito ouvir isso. Parece que você está passando por um momento difícil.

Bill suspirou, sua voz carregada de desespero. — Minha vida está uma bagunça.

Com um sorriso amigável, ela se aproximou e se apresentou como Kylie. O nome dela parecia trazer um pouco de luz para aquele momento difícil. Bill correspondeu ao sorriso, um gesto que não acontecia há muito tempo, sentindo-se momentaneamente reconfortado por aquela troca simples.

— Kylie. É um prazer te conhecer. — disse Bill com um sorriso sincero.

Kylie sorriu de volta, e o brilho nos olhos dele não passou despercebido. — O prazer é todo meu.

Após um breve momento, Bill também se apresentou, sentindo uma conexão genuína naquele encontro inesperado. — Eu sou o Bill.

Kylie assentiu, um olhar compassivo em seus olhos. Bill, é bom te encontrar aqui.

Enquanto eles trocavam palavras, Bill percebeu que o sorriso de Kylie tinha um efeito surpreendentemente reconfortante em seu estado emocional.

A conversa entre os dois fluía de maneira natural. Kylie compartilhou que era modelo e que havia se mudado recentemente para a cidade, vindo do Arizona.

— Modelo, hein? — Bill sorriu, tentando encontrar algum ponto de conexão. — Deve ser um trabalho emocionante.

Kylie riu suavemente. — Tem seus momentos. Mas também pode ser um pouco desafiador.

Bill assentiu, buscando uma maneira de compartilhar sobre si mesmo. — Eu não sou tão empolgante quanto um músico ou modelo. Eu trabalho com... coisas que não são tão legais de se falar, porque são meio ilegais, sabe?

Os olhos de Kylie se arregalaram ligeiramente, curiosos e talvez surpresos. — Coisas ilegais? Bem, isso soa intrigante.

Bill soltou uma risada irônica. — Intrigante ou apenas estúpido, dependendo de como você olha.

Enquanto a conversa continuava, a atmosfera começou a se suavizar. De repente, a música "Outside" começou a tocar, preenchendo o ar com sua melodia cativante. Um brilho animado passou pelos olhos de Kylie, e ela sorriu.

— Eu amo essa música. — ela exclamou, os olhos brilhando.

Bill também sorriu, sentindo a mudança na energia ao redor deles. — É uma boa música, definitivamente.

Em um impulso divertido, Kylie estendeu a mão em um gesto convidativo. — Vamos dançar?

Bill olhou surpreso por um momento, mas o sorriso dela era contagiante. Ele assentiu, aceitando o convite de bom grado.
Eles se aproximaram um do outro e começaram a dançar em sintonia com a música, como se o mundo ao redor deles desaparecesse por um momento.

The Promisse Where stories live. Discover now