Medusa

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Na reunião entre os Kaulitz, Mikaelson e as outras famílias da máfia, apesar da surpresa diante de uma mulher assumindo o papel decisório, a atmosfera permaneceu relativamente calma. A presença dela, detentora dos sobrenomes proeminentes Mikaelson e Kaulitz, impôs respeito e autoridade.

A reunião já havia chegado ao seu fim, e Tom estava conversando com o meu pai.

Klaus: Quer dizer que você quase morreu e eu nem fiquei sabendo?

Cassie: É uma longa história, mas eu estou bem agora.

Tom: Eu quase fiquei viúvo no dia do meu casamento.

Cassie: Querido, eu vou ao banheiro. — Falo saindo de perto do mesmo.

Aquela mansão era enorme, demorei um pouco para achar um banheiro. Retoquei meu batom e ajeitei a minha coroa, assim que sai, o homem que havia me desafiado na reunião estava na porta.

Cassie: Precisa de alguma coisa, Senhor...? Não te conheço.

Miller: Miller. Eu quero saber o que você tem, pra ser tão protegida pelos Kaulitz, dois doentes esquizofrênicos.

Cassie: Dobre a sua língua para falar dos gêmeos. — Eu já havia sentido meu sangue ferver.

Miller: Você é nova, quantos anos você tem? 19? 20?

Cassie: Não que seja da sua conta, mas eu tenho 17, agora com licença. — Me viro mas o mesmo me puxa pelo braço.

Miller: 17? Eu sempre gostei das mais novas, você deve ser tão..

Cassie: Nojento, tire as suas mãos de mim!

Miller: Qual é, a gente pode se divertir um pouco, eu posso te der mais que os Kaulitz. Eu te levo aos seus se você quiser. — Ele passou a mão em um dos meus seios.

Cassie: Vai a merda, Miller, ninguém mexe com a rainha.

Eu sempre carregava as adagas que meu pai havia me dado na lateral da minha coxa, e sem hesitar, puxei uma delas e cravei na lateral da perna de Miller, fazendo o mesmo cair de joelhos.

Ouvi uma voz família atrás de mim. — Cassie? — Era Bill.

Cassie: Aqui, Bill.

Bill: Mas que porra? O que aconteceu? — O gêmeo perguntava vendo Miller sangrando.

Miller: Essa vadia, desgraçada!

Bill: Do que você chamou ela ? Tá ficando maluco? — Bill se abaixou em frente ao homem e segurou a faca fazendo ela girar dentro do corpo de Miller.

Bill: Cassie, atire. — Ele dizia sorrindo.

Tom: O que está acontecendo? — Ele dizia bravo.

Cassie: Esse nojento tentou me abusar.

Tom: Você tem merda na cabeça ? — Tom partiu para cima de Miller, deferindo socos no rosto dele.

Cassie: Tom, minha vez.

Tom sorriu diabolicamente e se levantou abrindo espaço pra mim. — O que você disse para mim mesmo, Miller? Que você poderia me levar ao céu?

Os gêmeos apenas observavam.

Cassie: Sinto lhe dizer, mas o meu marido traz o céu até mim, eu não me dou o trabalho de ir até lá, seu escroto. — Últimas palavras ?

Miller: Sua puta.

Acertei um tiro bem no meio da testa do homem e me posicionei no meio dos Kaulitz, onde nós três observamos o homem sangrar.

Bill e Tom aplaudiram a minha atitude e eu encarei ambos retribuindo o sorriso. — Vamos ? Quero ir pra casa.

Tom: É você quem da as ordens, queen.

Bill e Tom ficaram profundamente impressionados com a atitude de Cassie. A cada momento, eles se convenciam ainda mais de que ela também compartilhava de suas complexidades mentais. No entanto, ao invés de ser um obstáculo, eles amavam e admiravam a força dessa personalidade poderosa que ela exibia. A ligação entre eles se fortalecia, pois compreendiam e valorizavam um ao outro de maneira única e profunda.

Tom: Você quer passar em algum lugar? Me fala, eu dou o que você quiser.

Cassie: Eu quero um cachorro.

Bill: Cachorro?

Cassie: Melhor, eu quero um animal bem diferente que tinha a minha personalidade, se virem.

Tom encarou Bill, o que a rainha queria, eles dariam.

Após chegarem em casa, Cassie decidiu tomar um banho para se livrar das manchas de sangue em seu corpo. Enquanto isso, Tom saiu em busca de um presente para surpreender Cassie.

Cassie estava na banheira, nua, quando ouviu a porta abrir, revelando que era Bill. Já não havia mais preocupação com a presença deles, pois ela e os gêmeos se sentiam como uma única entidade, compartilhando uma conexão profunda.

Bill: Rainha. — Ele sorria e se sentava no canto da banheira.

Cassie: Bill... O que lhe devo a essa ilustre presença? — Ela estica o pé para que o mesmo massageasse.

Bill: Eu queria dizer que você foi incrível. Você realmente puxou o gatilho.

Cassie: Pensei que eu fosse fraca Bibinho?

Bill: Não, eu não sabia que você era realmente transtornada.

Cassie: Eu já aceitei, nós três somos transformados.

Cassie já havia se confirmado que também era louca, igual já gêmeos.

Cassie saiu da banheira e dirigiu-se ao quarto para escolher uma roupa. Bill a acompanhou durante todo o processo, refletindo a intimidade profunda que compartilhavam. Enquanto conversavam sobre seus passados, ambos foram interrompidos pelo chamado de Tom.

Tom: Cassie, Bill! Vocês estão aqui?

Cassie olhou para Bill com um sorriso. —Parece que Tom precisa de nós. Vamos ver o que ele quer.

Os dois desceram curioso para ver o quele queria. — Bill, cubra os olhos dela. — E assim fez o gêmeo mais novo.

Cassie: O que está acontecendo, Tom?

Tom: Eu fui buscar o seu presente. — Bill retira as mãos do rosto de Cassie, fazendo a mesma ter visão do presente que Tom havia comprado para ela.

Cassie: PORRA! Você só pode estar de brincadeira. — Ela abraçava Tom.

Tom: Bill que ajudou a escolher. — Ele abraça Cassie de volta, e aproveita para tirar aquela lasquinha apertando sua bunda.

Ela corre para os braços de Bill e o abraça também.

Cassie: Vocês são malucos, isso é perigoso.

Bill: E nós três também somos.

Tom: Pode escolher um nome, é uma menina.

Cassie: Medusa. — Ela sorriu olhado o filhote.

Tom: Vá pegar, é toda sua.

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