Decisões a serem tomadas, caminhos a seguir e promessas a serem cumpridas. Acabar apaixonada por um homem diagnóstico com transtornos mentais e descobrir o quão intensa a vida pode ser. Um novo casamento pode te levar aos céus e ao inferno ao mesmo...
A visão de Cassie inconsciente e machucada é como uma ferida emocional profunda, que queima como uma faca quente sobre suas peles.
Com olhos desesperados, Bill e Tom inclinavam-se o máximo que podiam, suas vozes trêmulas preenchendo o ar. "Cassie, por favor", suas palavras eram um lamento carregado de preocupação, ecoando no espaço sombrio. O desejo de ver Cassie recobrar a consciência era quase palpável, apesar da circunstância angustiante em que se encontravam.
As lágrimas de frustração ameaçavam surgir nos olhos de Bill e Tom, enquanto eles lutavam contra as amarras que os mantinham afastados da pessoa que tanto ansiavam ajudar.
Após horas de angustiante espera, um sinal de vida finalmente surgiu de Cassie. Seu corpo começou a se mover levemente, e murmúrios fracos escaparam de seus lábios.
—Por favor, Cassie. — Bill sussurrou com uma voz trêmula, seu tom repleto de desespero e anseio. — Abra os olhos. Nós estamos aqui com você.
A voz de Tom tremia enquanto ele continuava a chamar. — Rainha, por favor... Cassie. Eu sei que eu falhei com você. Eu sinto tanto. — Suas palavras carregavam um peso profundo de culpa, sua angústia interior evidente em cada sílaba.
— Nós precisamos de você, Cassie. — Dizia Bill.
Cassie, mesmo atormentada pela dor, direcionou o olhar para os dois. Com esforço, ela soltou as palavras: — Vocês estão aqui. — e um sorriso fraco se formou em seus lábios.
Bill respondeu dizendo. — Nós estaríamos dispostos a ir até o inferno por você, se fosse necessário. — Enquanto isso, Tom chorava. Cassie voltou seu olhar para Tom e disse. — Não chore, meu bem, eu estou aqui.
Tom: Isso é tudo culpa minha, eu não deveria ter me aproximado de você.
Cassie, apesar da sua dor, respondeu com uma mistura de brincadeira e seriedade: — Não fale assim da sua rainha, meu bem. Se eu sobreviver a isso, e você não se arrepender dessas palavras, saiba que ainda vou te matar.
Bill: Ele vai matar você. — Havia tristeza na sua voz.
Cassie: Não subestime uma mulher, Billy, eu tenho um plano.
Tom: Que plano? — Ele pergunta confuso.
Cassie: Apenas confie.
Uma vez mais, a voz de Tate ecoou pela sala, chamando pelo nome de Cassie. Ela respondeu com suavidade: — Estou aqui, meu amor. A surpresa de Tate foi visível em seu olhar, e ele encarou os três com um misto de alívio e preocupação. Voltando-se para Tom, ele compartilhou: — Eu entendo como você se sente. Se fosse comigo, também ficaria frustrado por ter prometido proteção e não ter cumprido.
Tate pediu que Cassie repetisse a parte em que o chamou de amor, e ela prontamente o fez. As palavras dela ecoaram na sala, trazendo um sorriso suave aos lábios de Tate. O momento era carregado de ternura e significado.
Cassie olhou intensamente para os gêmeos e, em seguida, voltou seu olhar para Tate. Com sinceridade, ela expressou: — Você está certo. Os dois são loucos e doentes. Meu lugar não é com eles.
Cassie: Tate, por favor, me leve com você. Eu preciso de calor humano. — Ela chorava. — Me desculpe, eu deveria ter me casado com você desde o início.
O sorriso doentio de Tate desapareceu instantaneamente, substituído por uma expressão séria. Ele segurou Cassie em seus braços com determinação, afastando-a do local. Seu gesto era uma demonstração de cuidado e ação imediata.
Bill: Eu só espero que ela realmente tenha um plano.
As palavras de Bill refletiam a incerteza da situação e sua torcida para que Cassie estivesse tomando medidas para sua própria segurança.
Tate levou Cassie para o seu quarto e a auxiliou no banho. Enquanto ele a tocava, ela sentia um profundo nojo, mas fazia o possível para não demonstrar qualquer reação. A situação era carregada de tensão, misturando a necessidade de cuidados com a complexidade emocional de estar nas mãos de alguém que ela claramente não confiava ou desejava.
Ele ofereceu a ela uma peça de roupa branca, um vestido para dormir, e a levou para a cama, deitando-se ao seu lado.
Cassie, sentindo a necessidade de agir rapidamente, agiu com decisão. Ela subiu em cima de Tate, posicionando-se sobre sua barriga, e se aproximou da boca dele. A ação sugere que Cassie tinha um plano em mente e estava tomando a iniciativa para lidar com a situação em que se encontravam.
Tate olhou impressionado e sorriu para Cassie.
Cassie: Você está tenso, amor. Você quer uma massagem nos ombros?
Tate cedeu aos carinhos de Cassie enquanto ela massageava seus ombros. No entanto, o foco de Cassie estava dividido, seus olhos permaneciam fixos no canivete metálico que estava em cima do balcão, ao lado da cama.
A cena apresentava uma dualidade de ações e intenções. Enquanto Cassie parecia estar envolvida em um ato de cuidado, a presença do canivete indicava que ela tinha outras intenções em mente.
Em um ato súbito ela puxou o canivete e falou no ouvido de Tate. — Seu desgraçado, você mexeu com uma Mikaelson.
Sem que ele pudesse dar uma resposta, ela passou o canivete em sua garganta, fazendo o mesmo sufocar com o próprio sangue.
Cassie ligou para Klaus, seu pai, que informou estar a caminho com urgência. Sentindo a necessidade de agir rapidamente, ela correu até a sala onde os gêmeos estavam. Ao verem a roupa dela manchada de sangue, os gêmeos arregalaram os olhos, visivelmente surpreendidos e chocados com a cena diante deles.
Com destreza, Cassie usou o canivete para cortar as cordas que prendiam os gêmeos, permitindo que eles finalmente se libertassem.
Em um gesto cheio de emoção, ela beijou Tom com intensidade, compartilhando um momento de carinho genuíno. Logo depois, correu para abraçar Bill, envolvendo-o em um abraço caloroso que transmitia alívio e alegria.
Os gêmeos estavam curiosos, questionando o que Cassie havia feito e onde Tate estava. Sentindo-se enfraquecida, Cassie respondeu que explicaria tudo em outro momento.
Cassie sentiu seu corpo enfraquecer e sua visão se tornou embaçada. Sem conseguir resistir, acabou desmaiando, e Tom a segurou com cuidado, murmurando: — Eu peguei você amor, peguei você.
Klaus entrou rapidamente e encontrou os gêmeos e Cassie nos braços de Tom. Com simplicidade e alívio, ele disse: — Acabou, vamos para casa.
As palavras de Klaus carregavam um peso de finalidade, sinalizando o desfecho da situação e a transição para um lugar seguro. O tom direto de suas palavras transmitia uma sensação de alívio e encerramento após os eventos intensos anteriores.
*** Cassie a melhor Mikaelson. Deixem a estrelinha, o comentário. Agora, só vou voltar a postar aqui quando a outra também ganhar um pouco de atenção, porque não posso negar que a outra fanfic tem meu coração inteirinho também 🖤 ela está incrível, e é chato ficar pedindo e tals, mas deem uma atenção pra ela 🖤😅 o Bibo vai ter uma linda história de amor lá
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