Melissa

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Tom narrando

Eu não sou o príncipe encantando, eu fui diagnosticado como doente mental desde os meus 12 anos. Mas isso veio a piorar quando Klaus matou o meu pai por causa de dívidas entre as famílias. Eu e Bill sofremos muito, criando um bloqueio emocional muito grande naquela época e desenvolvemos surtos.

Foi quando eu conheci Melissa, aos meus 16 anos. Éramos dois adolescentes com os hormônios a flor da pele com uma sede imensa de viver.

Eu e ela estávamos apaixonados, mas tinha um problema muito grande envolvido nisso, ela era filha de Niklaus Mikaelson, o pior inimigo do meu pai. 

Em uma noite eu e ela estávamos no meu quarto, escondidos.. e ouvimos passos dentro da nossa casa, eles tinham invadido. Eles incendiaram a minha casa, a casa da minha família, sem saber que Melissa estava lá dentro.

Minha mãe ficou com o corpo 60% queimado, meu irmão queimou uma parte perna e eu queimei parte das minhas costas e também um pouco do meu meu braço naquela noite. Eu estava correndo com Melissa para o andar debaixo, mas no momento em que eu ia puxar ela para fora, o teto da sala de estar desceu em cima dela, e eu não pude fazer mais nada além de gritar em completo desespero.

Klaus matou a própria filha, mesmo sem querer. Por ódio, não bastou ter tirado o me pai de mim, ele quis tirar a vida de toda a minha família. Ele poderia ter tirado a minha, mas Melissa morreu no meu lugar com o corpo em chamas com apenas 16 anos de idade.

Klaus se odeia e se tortura todos os dias por conta desta culpa. Eu não sinto nada pela Cassie, eu acho, e apesar de eu querer ela para machucar Klaus como ele me machucou, ela me traz um pouco de conforto, porque me lembra sua irmã Melissa.

Eu tenho apenas uma foto dela, que eu carrego na minha carteira por onde eu vou.

O amor é uma droga, o amor dói

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O amor é uma droga, o amor dói.

Bill: O que faz aqui, está pensativo nos últimos dias.

Tom: Eu me sinto estranho.

Bill: E isso é algo anormal?

Tom: Desde que eu vi Cassie eu comecei a lembrar da Melissa.

Bill: Eu sabia que ela significava alguma coisa pra você, não pode esconder isso de mim.

Tom: Eu não sei se isso, Bill. Eu não sinto nada por ela, mas ela me traz uma certa paz, um conforto. É como se estar com ela anestesiasse um pouco do vazio que eu tenho por dentro.

Bill: Ela parece mesmo com a Melissa. Eu também sinto falta dela. Nossa amizade era verdadeira, foi a única amiga que eu tive em toda a minha vida.

Tom: Eu tô confuso, não sei dizer, isso nunca aconteceu.

Bill: Está confuso porque é como se a Melissa tivesse voltado pra você, é como se você tivesse uma segunda chance de estar frente a frente com ela. Eu acho que é mais do que apenas querer atingir o Klaus.

Tom: Ela pode até ser a princesa, mas eu não sou o príncipe encarando Bill.

Bill: Você quando ama alguém é uma pessoa extremamente obcecada e doentia. Você é possessivo, cuidado. Quando você quer alguma coisa, você não desiste que ter.

Tom: Eu quero vingança, eu quero que o maldito do Klaus sinta a porra da dor que eu senti. Eu quero intensificar essa culpa que ele sente.

Bill: Eu sou o seu irmão, se dói em você, dói em mim. No que você precisar, pode contar comigo.

Tom: Não se esqueça da corrida mais tarde.

Bill: Não vai ter como esquecer.

***
Estão gostando? Esse foi meio curto, mas foi uma explicação sobre a Melissa.

The Promisse Where stories live. Discover now