Fugitivos

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Na madrugada escura e silenciosa, a insônia consumia os gêmeos. Bill estava sentado em sua cela, inquieto e com a mente agitada. Ele murmurou para si mesmo.— Onde você está, Cassie?

Enquanto isso, em outra cela, a inquietude de Tom era evidente. Ele olhou ao redor e falou consigo mesmo.— Cassie, minha rainha... Eu vou te encontrar, não importa o que aconteça.

Os minutos pareciam se arrastar enquanto a ansiedade pairava no ar. As palavras trocadas entre os gêmeos eram carregadas de preocupação e angústia. A ausência de notícias um do outro e de Cassie só aumentava o desconforto.

Enquanto os gêmeos lutavam com suas emoções, em outro lugar, Cassie era levada pelos policiais para um quarto sombrio. Seu coração batia acelerado enquanto ela olhava ao redor, tentando entender o que estava acontecendo. Ela perguntou com um toque de apreensão. — Onde estão me levando?

Os policiais permaneceram em silêncio, suas expressões impassíveis. Cassie sentiu o nervosismo se intensificar e repetiu, desta vez com mais urgência. —O que vocês vão fazer comigo?

Um dos policiais finalmente respondeu, sua voz fria e impessoal. — Você vai descobrir em breve. Fique quieta.

Cassie engoliu em seco, seus olhos arregalados. Ela sentiu a pressão das mãos firmes dos policiais enquanto a amarravam à cama. Ela balbuciou com medo. — Por favor, me digam o que está acontecendo.

Os policiais não deram resposta. Cassie assistiu enquanto uma agulha se aproximava de seu braço. Ela soltou um gemido assustado.— O que vocês vão injetar em mim?

A agulha penetrou em sua pele, e Cassie sentiu a frieza do líquido se espalhando por suas veias. Sua visão começou a se turvar, e ela lutou para manter os olhos abertos enquanto as vozes ao seu redor pareciam distantes.

Antes que ela pudesse formular mais perguntas, a escuridão a envolveu completamente, sua consciência se apagando. A ausência de respostas e a sensação de ser jogada no desconhecido a deixaram aterrorizada e vulnerável.

Horas se passaram, mergulhando a noite em um silêncio angustiante. O coração dos gêmeos batia mais rápido à medida que o tempo passava, a preocupação e a incerteza crescendo.

De repente, dois homens arrombaram a porta da cela de Tom. Ele instintivamente se preparou para se defender, mas quando ouviu a voz de Klaus, relaxou ligeiramente e respondeu. — Sou eu, seu idiota.

Klaus rapidamente explicou o plano: ele iria atrás de Cassie enquanto Tom deveria procurar pelo irmão. Tom assentiu, seu rosto mostrando uma mistura de determinação e preocupação.

Ele seguiu para a cela de Bill e usou a chave que Klaus lhe havia dado para abrir a porta. Tom abraçou seu irmão mais velho com força, sentindo uma mistura de alívio e ansiedade. Ele sussurrou com urgência. — Temos que encontrar Cassie. Vamos atrás dela.

Juntos, os gêmeos saíram correndo em direção à gaiola onde Cassie havia sido mantida. No entanto, quando chegaram lá, uma cena desconcertante os aguardava.

Klaus estava sozinho, olhando ao redor com expressão confusa. Ele se virou para os gêmeos, sua voz carregada de preocupação. — Ela se foi. Cassie não está mais aqui.

Tom e Bill estavam em uma crise de raiva, sentindo a urgência de encontrar Cassie. Eles pegaram as armas que Klaus trouxera, mas logo uma voz " serena "ecoou pelo corredor. Era Klaus, que disse. — Vocês sabem o que fazer, ATIREM!

Klaus olhou para os irmãos. — Vamos conversar com o policial que sabe onde Cassie está. — Klaus apontou a arma pra cabeça do mesmo e o fez falar onde Cassie estava.

The Promisse Where stories live. Discover now